
Titulares campeões da Copa das Confederações devem iniciar o Mundial 2014 (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
A escalação da seleção brasileira para estrear na Copa do Mundo, quinta-feira, contra a Croácia, deverá ser aquela que já está na boca do povo desde o ano passado: Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. É o mesmíssimo time que bateu a Espanha por 3 a 0 e conquistou o tetracampeonato da Copa das Confederações. E isso é um fato inédito.
Nas outras três vezes que o Brasil conquistou o torneio no ano anterior ao Mundial, sempre houve mudanças na formação da equipe. Lesões, fases melhores ou piores, jogadores poupados na competição menos importante... Foram vários os motivos que impediram a Seleção de repetir a escalação campeã.
Também coincidentemente, nessas oportunidades anteriores, o Brasil teve de se contentar mesmo com as Confederações. Campeão em 1997, amargou o vice da Copa do Mundo em 98. Depois de encantar com belas atuações em 2005 e 2009, foi eliminado nas quartas de final tanto em 2006 quanto em 2010. Agora, Felipão quer quebrar também essa escrita.
Em 1997, a Copa das Confederações ainda não servia como teste ao país-sede da Copa. Tanto que foi disputada na Arábia Saudita, que presenciou um show brasileiro. O setor ofensivo enchia os olhos com Juninho, Denílson, Ronaldo e Romário.
Porém, para o Mundial da França, só o Fenômeno ficou. Os baixinhos Juninho e Romário, lesionados, deram lugar a Giovanni (substituído por Leonardo logo no intervalo do primeiro jogo) e Bebeto, enquanto Denílson perdeu a vaga para Rivaldo. O goleiro também mudou: saiu Dida, entrou Taffarel. A esperança da goleada de 6 a 0 sobre a Austrália na final virou frustração na derrota por 3 a 0 para a França, quando mais importava.
Carlos Alberto Parreira, atual coordenador técnico, comandou o time que deu show contra Alemanha, na semifinal, e Argentina na decisão de 2005. Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo, três dos mais experientes, não participaram do torneio e só voltaram na Copa do Mundo, nos lugares de Cicinho, Gilberto e Robinho, que foram para o banco. Na zaga, Juan substituiu Roque Júnior.
A eliminação nas quartas de final para a França enterrou o quadrado mágico, cuja formação de melhor rendimento foi mesmo a que atuou na Copa das Confederações.

Escalação da seleção brasileira já é conhecida do torcedor desde a Copa das Confederações (Foto: Getty Images)
Dunga mexeu menos no time e na estrutura da seleção brasileira, mas também fracassou. Do título de 2009, obtido com virada sobre os Estados Unidos, Luisão, André Santos e Ramires foram trocados por Juan, Michel Bastos e Elano.
Agora, a única possibilidade de mudança na seleção brasileira em relação ao time que massacrou a supercampeã Espanha na final das Confederações há um ano é a entrada de Willian no lugar de Oscar. O meia reserva vive melhor fase, tem se destacado nos treinos e substituiu o titular no intervalo do último amistoso, contra a Sérvia.
Nos próximos dias, Felipão deixará claro, no campo ou com palavras, se pela primeira vez o Brasil vai começar a Copa com um time já campeão anteriormente.
MUDANÇAS NO PASSADO
Copa das Confederações 1997: Dida, Cafu, Aldair, Júnior Baiano e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Juninho e Denílson; Ronaldo e Romário
Copa do Mundo 1998: Taffarel, Cafu, Aldair, Júnior Baiano e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Giovanni (Leonardo) e Rivaldo; Bebeto e Ronaldo
Copa das Confederações 2005: Dida, Cicinho, Lúcio, Roque Júnior e Gilberto; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Robinho e Adriano
Copa do Mundo 2006: Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Ronaldo e Adriano
Copa das Confederações 2009: Júlio César, Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luis Fabiano
Copa do Mundo 2010: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luis Fabiano
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Nas outras três vezes que o Brasil conquistou o torneio no ano anterior ao Mundial, sempre houve mudanças na formação da equipe. Lesões, fases melhores ou piores, jogadores poupados na competição menos importante... Foram vários os motivos que impediram a Seleção de repetir a escalação campeã.
Também coincidentemente, nessas oportunidades anteriores, o Brasil teve de se contentar mesmo com as Confederações. Campeão em 1997, amargou o vice da Copa do Mundo em 98. Depois de encantar com belas atuações em 2005 e 2009, foi eliminado nas quartas de final tanto em 2006 quanto em 2010. Agora, Felipão quer quebrar também essa escrita.
Em 1997, a Copa das Confederações ainda não servia como teste ao país-sede da Copa. Tanto que foi disputada na Arábia Saudita, que presenciou um show brasileiro. O setor ofensivo enchia os olhos com Juninho, Denílson, Ronaldo e Romário.
Porém, para o Mundial da França, só o Fenômeno ficou. Os baixinhos Juninho e Romário, lesionados, deram lugar a Giovanni (substituído por Leonardo logo no intervalo do primeiro jogo) e Bebeto, enquanto Denílson perdeu a vaga para Rivaldo. O goleiro também mudou: saiu Dida, entrou Taffarel. A esperança da goleada de 6 a 0 sobre a Austrália na final virou frustração na derrota por 3 a 0 para a França, quando mais importava.
Carlos Alberto Parreira, atual coordenador técnico, comandou o time que deu show contra Alemanha, na semifinal, e Argentina na decisão de 2005. Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo, três dos mais experientes, não participaram do torneio e só voltaram na Copa do Mundo, nos lugares de Cicinho, Gilberto e Robinho, que foram para o banco. Na zaga, Juan substituiu Roque Júnior.
A eliminação nas quartas de final para a França enterrou o quadrado mágico, cuja formação de melhor rendimento foi mesmo a que atuou na Copa das Confederações.

Escalação da seleção brasileira já é conhecida do torcedor desde a Copa das Confederações (Foto: Getty Images)
Dunga mexeu menos no time e na estrutura da seleção brasileira, mas também fracassou. Do título de 2009, obtido com virada sobre os Estados Unidos, Luisão, André Santos e Ramires foram trocados por Juan, Michel Bastos e Elano.
Agora, a única possibilidade de mudança na seleção brasileira em relação ao time que massacrou a supercampeã Espanha na final das Confederações há um ano é a entrada de Willian no lugar de Oscar. O meia reserva vive melhor fase, tem se destacado nos treinos e substituiu o titular no intervalo do último amistoso, contra a Sérvia.
Nos próximos dias, Felipão deixará claro, no campo ou com palavras, se pela primeira vez o Brasil vai começar a Copa com um time já campeão anteriormente.
MUDANÇAS NO PASSADO
Copa das Confederações 1997: Dida, Cafu, Aldair, Júnior Baiano e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Juninho e Denílson; Ronaldo e Romário
Copa do Mundo 1998: Taffarel, Cafu, Aldair, Júnior Baiano e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Giovanni (Leonardo) e Rivaldo; Bebeto e Ronaldo
Copa das Confederações 2005: Dida, Cicinho, Lúcio, Roque Júnior e Gilberto; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Robinho e Adriano
Copa do Mundo 2006: Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Ronaldo e Adriano
Copa das Confederações 2009: Júlio César, Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luis Fabiano
Copa do Mundo 2010: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luis Fabiano
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