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Grêmio absorve pressão por título e dá tom "épico" para acabar jejum

Tricolor trata tempo sem taças como motivação para reverter vantagem do Rosario


Fonte: Globoesporte.com

Grêmio absorve pressão por título e dá tom épico para acabar jejum
Grêmio quer jornada histórica em Rosário (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Duas competições já foram. E a terceira parece escorrer aos dedos do Grêmio, embora ainda haja chance para reversão. Justamente nesta esperança fina, o clube gaúcho se apega. Pressionado por conta do jejum e do discurso da atual temporada, de que um título seria conquistado para encerrar o tempo sem taças, o Tricolor dá tom épico para o jogo da volta com o Rosario Central, nesta quinta-feira, na Argentina.

São seis edições do Gauchão sem título. Além disso, o clube não ganha uma conquista relevante dentro do cenário nacional, maior que o Estadual, desde 2001, com o título da Copa do Brasil. E esse incômodo aparece a cada derrota em momentos decisivos, como na eliminação com vitória para o Juventude, embora o grupo tenha sido aplaudido, e na derrota para o Central, quando o time foi bastante vaiado ao final do jogo.

E o Grêmio não foge deste problema. Sabe que carrega uma responsabilidade de gestão e jogadores anteriores. A intenção é usar toda esta pressão por um título como motivação. Dar um tom histórico ao ano de 2016 com o ato de levantar uma taça no ar do capitão Maicon.

- Eu falei que a gente não pode carregar o peso, temos que levar como uma motivação, ganhando um campeonato entramos para a história do clube. Não no sentido de que a culpa não é nossa. Desde que entramos aqui, carregamos a história. De títulos e do jejum.

Ganhando uma Libertadores, um Brasileiro, uma Sul-Americana, entramos para a história. Não temos que carregar este peso nas horas de decisões. Já tem toda a pressão e acaba tendo mais. Não fugindo, sabemos a grandeza e o torcedor quer título. Nós também. Vamos correr atrás do placar. Nada diz que não temos condições de ganhar - disse Maicon.

- Entendemos essa pressão que vem de fora, o desejo por vencer, e temos o mesmo desejo. Não é diferente do torcedor. Vamos buscar sempre ser campeão dentro das competições que temos - completou Ramiro.


Capitão Maicon tem conversa com presidente Romildo (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)

E por isso é dado um tom histórico também para o jogo com os argentinos, na quinta. Vencendo, o Grêmio se mantém vivo na Libertadores - vitória mínimo por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Seria uma jornada sofrida para que o sonho de findar o jejum e se manter na Libertadores prossiga.

A situação vem à tona por conta do momento da temporada. Em dois meses, o Grêmio caiu da Primeira Liga, foi eliminado no Gauchão e pode ver o principal desafio da temporada escorrer às mãos em Rosário. O que gerou uma série de contestações da torcida. Neste sábado, por exemplo, houve temor que um protesto ocorresse em frente ao CT Luiz Carvalho. A polícia foi chamada e acompanhou o treino.

- A falta de títulos, o peso de não conquistar, tem que ser um incentivo. Falamos muito no vestiário que esses jogadores podem fazer parte da história do Grêmio, até ganhando um Gauchão, porque desde 2010 não conquistamos - disse o diretor executivo Rui Costa.

O Grêmio tem na volta de Pedro Geromel uma motivação a mais para o jogo com os argentinos. O retorno do zagueiro dá um clima de mais segurança no setor defensivo, que vinha sendo muito vazado. Além disso, a confiança é que com os trabalhos diários de Roger, que terá tempo para treinar, e com o tempo de descanso aos jogadores, o placar será revertido em Rosário.

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