Técnico do Campinense projeta jogo com Grêmio: "Vou dobrar o Felipão"

Francisco Diá aposta na velocidade de sua equipe para surpreender


Fonte: Diário Gaúcho

Técnico do Campinense projeta jogo com Grêmio: Vou dobrar o Felipão
Foto: Porthus Junior / Agencia RBS

Ainda com a ressaca pela eliminação na Copa do Nordeste no sábado para o Bahia, o Campinense se prepara para enfrentar o Grêmio na estreia pela Copa do Brasil. O jogo ocorrerá na quarta-feira, 22h, no Estádio Ernani Sátyro, o Amigão, em Campina Grande, na Paraíba

No comando da equipe nordestina está o potiguar Francisco Diá, 59 anos, um técnico de estilo irreverente e, ao mesmo tempo, muito franco. Em entrevista a ZH na tarde deste domingo, lamentou os três desfalques para encarar o Grêmio - entre eles, o atacante Alvinho, que fraturou a tíbia e a fíbula da perna esquerda e só volta em seis meses.

No entanto, aposta na força de sua torcida, na ampla dimensão do gramado do Amigão (110mx75m - o da Arena é 105mx68m) e na velocidade de sua equipe para surpreender o Grêmio de Felipão.

O que ocasionou a eliminação na Copa do Nordeste?
Nós fomos garfeados nos dois jogos. Na primeira partida, quebraram a perna do Alvinho (em carrinho do lateral-direito Patric, do Bahia), que é nosso principal destaque, e o árbitro só deu cartão amarelo. Nesse segundo jogo, a gente tinha quatro desfalques e a arbitragem validou um gol em que o nosso goleiro sofreu falta (lance na foto abaixo). O Bahia tirou proveito disso tudo.


O que esta derrota impacta na Copa do Brasil?
Desmotiva um pouco, é claro. Mas a gente sabe que com o Grêmio é outro jogo. É um time de qualidade, de Série A. É o favorito. Teremos dificuldades, mas temos condições de fazer o resultado aqui na Paraíba. A nosso favor, temos o fator campo, que tem uma dimensão maior do que a maioria dos outros estádios. Apesar dos nossos desfalques, teremos o apoio da nossa torcida.

Quantos serão seus desfalques, ao todo?
Tem o Alvinho, que está fora por seis meses com fratura em dois ossos na perna esquerda. Ele estava desequilibrando no Estadual e na Copa do Nordeste. Também o Sandrinho (volante) está fora por uma fratura no tornozelo. O Gabriel, zagueiro, que teve lesão muscular, faz tratamento, mas é difícil que jogue.

Neste ano, quantos jogos sua equipe já jogou?
Ao todo, foram 17: sendo oito pela Copa do Nordeste e mais nove pelo Paraibano, fora os amistosos. Em 32 dias, fizemos 15 jogos. Ultimamente, nem estou dando treinos. Só vou mantendo com trabalhos de posicionamento e de bola parada. Depois das lesões, nosso plantel está com 22 jogadores. Temos uma folha salarial barata, cerca de R$ 120 mil.

Como você pretende surpreender o Grêmio?
Vou estudar o Grêmio, mas sei que é uma equipe que joga priorizando a marcação e tem uma boa saída de bola. É um time forte, com um treinador copeiro e vencedor, apesar de não ter feito uma boa Copa do Mundo. Mas nós queremos surpreendê-los aqui. Meu time joga em velocidade, tem uma média de idade de 22 anos. Vou dobrar o Felipão (risos).

Clima quente na Paraíba facilita para o Campinense?
Se o jogo fosse de tarde, 16h, nos ajudaria. Mas aqui de noite faz frio, a temperatura é de 20ºC. E isto favorece ao Grêmio.

Quantas pessoas vocês esperam no Amigão?
Acredito que teremos 25 mil torcedores aqui na quarta-feira. O Grêmio vem pouco ao Nordeste, e ainda tem o Felipão como atração.

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