Três casos polêmicos viraram assunto jurídico no Grêmio sob o comando do presidente Romildo Bolzan Júnior. O primeiro deles foi na Libertadores de 2017, quando o Tricolor garantiu o tricampeonato em disputa com o Lanús.
O clube argentino, porém, chegou até a decisão por conta de um erro de arbitragem na semifinal, diante do River Plate. Depois, na partida de ida da final, o Grêmio foi firme nas reclamações ao árbitro chileno Julio Bascuñán, que não marcou dois pênaltis para a equipe gaúcha no entendimento dos dirigentes.
Bolzan e o então executivo gremista André Zanotta foram até a sede da Conmebol, no Paraguai, para conversar com o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, e formalizar o protesto em relação à arbitragem. Um dos pedidos era a retirada do argentino Hector Baldassi, membro da comissão de árbitros, da equipe que controla o uso do VAR na decisão da Libertadores. O pedido foi aceito.
O clube também preparou um dossiê com os erros de arbitragem e enviou para todos os patrocinadores da Libertadores, alegando que os equívocos estavam afetando a credibilidade da competição, antes do jogo de volta da final. No início de 2018, inclusive, o Tricolor foi multado pela Conmebol por conta disso. Mas, dentro de campo, o time saiu vitorioso.
No ano seguinte, também na Libertadores, outro caso ficou bastante marcado: as polêmicas na semifinal contra o River Plate, em especial com o técnico Marcelo Gallardo. Após perder o duelo de volta, na Arena, por 2 a 1, o Tricolor pediu à Conmebol a reversão do resultado, alegando que o clube argentino tirou vantagem com as instruções passadas por Gallardo, que estava suspenso, para seu auxiliar durante o jogo.
O treinador argentino havia sido punido por uma tentativa de invasão no jogo de ida e não podia comandar sua equipe à beira do gramado em Porto Alegre, bem como passar instruções ao time. Contudo, após o jogo, o técnico admitiu que descumpriu a regra e afirmou que não estava arrependido.
No final das contas, a entidade confirmou o resultado de campo e assegurou o River Plate na decisão, que seria contra o Boca Juniors. Quanto a Gallardo, ele foi suspenso por quatro partidas e teve de pagar multa de US$ 50 mil. Neste caso, o Grêmio não levou a melhor.
Agora, a disputa é em âmbito nacional. O departamento jurídico do clube entrou com um pedido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para a anulação da partida contra o São Paulo, disputada no sábado (17), pela 17ª rodada do Brasileirão.
No entendimento gremista, houve erro em quatro lances considerados capitais, que resultariam em dois pênaltis a favor do time gaúcho e duas expulsões de jogadores do São Paulo. O árbitro não foi chamado pelo VAR para rever as jogadas em nenhuma das oportunidades.
— O Grêmio não vai desistir enquanto não tiver uma situação clara a respeito disso — disse o presidente Romildo Bolzan Júnior, em vídeo publicado nas redes sociais do clube, após pedir a união de todas as equipes do Brasileirão, e justificando a manifestação como uma prestação de contas ao torcedor gremista:
— Estamos atentos, nos posicionando, trabalhando, e queremos estabelecer a verdade dos fatos para ver se o futebol brasileiro não teve sua moralidade atingida.
O clube ainda espera um retorno da CBF sobre o pedido. Resta saber se, nesta terceira vez, o desempate será favorável ou não ao Grêmio.
Grêmio, Tribunal, Arbitragem, Gallardo, Tricolor
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O clube argentino, porém, chegou até a decisão por conta de um erro de arbitragem na semifinal, diante do River Plate. Depois, na partida de ida da final, o Grêmio foi firme nas reclamações ao árbitro chileno Julio Bascuñán, que não marcou dois pênaltis para a equipe gaúcha no entendimento dos dirigentes.
Bolzan e o então executivo gremista André Zanotta foram até a sede da Conmebol, no Paraguai, para conversar com o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, e formalizar o protesto em relação à arbitragem. Um dos pedidos era a retirada do argentino Hector Baldassi, membro da comissão de árbitros, da equipe que controla o uso do VAR na decisão da Libertadores. O pedido foi aceito.
O clube também preparou um dossiê com os erros de arbitragem e enviou para todos os patrocinadores da Libertadores, alegando que os equívocos estavam afetando a credibilidade da competição, antes do jogo de volta da final. No início de 2018, inclusive, o Tricolor foi multado pela Conmebol por conta disso. Mas, dentro de campo, o time saiu vitorioso.
No ano seguinte, também na Libertadores, outro caso ficou bastante marcado: as polêmicas na semifinal contra o River Plate, em especial com o técnico Marcelo Gallardo. Após perder o duelo de volta, na Arena, por 2 a 1, o Tricolor pediu à Conmebol a reversão do resultado, alegando que o clube argentino tirou vantagem com as instruções passadas por Gallardo, que estava suspenso, para seu auxiliar durante o jogo.
O treinador argentino havia sido punido por uma tentativa de invasão no jogo de ida e não podia comandar sua equipe à beira do gramado em Porto Alegre, bem como passar instruções ao time. Contudo, após o jogo, o técnico admitiu que descumpriu a regra e afirmou que não estava arrependido.
No final das contas, a entidade confirmou o resultado de campo e assegurou o River Plate na decisão, que seria contra o Boca Juniors. Quanto a Gallardo, ele foi suspenso por quatro partidas e teve de pagar multa de US$ 50 mil. Neste caso, o Grêmio não levou a melhor.
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— Estamos atentos, nos posicionando, trabalhando, e queremos estabelecer a verdade dos fatos para ver se o futebol brasileiro não teve sua moralidade atingida.
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