O Grêmio enviou nessa segunda-feira (19) um ofício para a CBF pedindo a anulação do empate com o São Paulo, no sábado (17), pelo Brasileirão. Especialistas consultados por GZH, no entanto, acham difícil a possibilidade de o Tricolor obter sucesso na tentativa.
No documento enviado no começo da tarde dessa segunda-feira, o departamento jurídico tricolor fez diversas solicitações de informações sobre o que ocorreu durante a reunião entre dirigentes do São Paulo e o chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, na última quinta-feira (15). O presidente Romildo Bolzan Jr. garantiu que o Grêmio não foi consultado sobre a mudança no quadro de arbitragem da partida.
— É um documento que eu reputo muito forte. A sustentação está em uma prova que pode ser produzida a partir da reunião que aconteceu antes do jogo. Ali que é o problema da anulação. Não os erros de arbitragem. Os erros são incapacidade. É incompetência mesmo. Nós fomos comunicados? Não. Só recebemos a comunicação da escala de arbitragem. Quem muda procedimentos corre seus riscos. Atrai para si os problemas — argumentou.
A reunião citada por Romildo ocorreu a pedido do São Paulo em razão de admissão pública de Gaciba de um erro na operação do VAR em um gol anulado do time paulista contra o Atlético-MG, no dia 3 de setembro. Depois do encontro, a CBF mudou o responsável pelo VAR no jogo entre São Paulo e Grêmio, com o goiano Elmo Alves Resende Cunha no lugar do paranaense Rodolpho Toski Marques. O árbitro principal, Rafael Traci, porém, foi mantido.
O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo, Gustavo Lopes Pires de Souza, considera remota a possibilidade de uma anulação da partida.
— Anulação de um jogo de qualquer atividade esportiva só acontece em situação excepcional. No momento que entrou em campo, o Grêmio ratificou a decisão de mudança na arbitragem. Eu não enxergo uma situação jurídica para a anulação da partida — avaliou.
O advogado especialista em direito esportivo Filipe Rino também acredita ser improvável o sucesso do Grêmio na tentativa.
— Mesmo que não tenha participado desta reunião, o Grêmio foi comunicado previamente da nomeação da arbitragem (árbitros, assistentes e responsáveis pelo VAR) e não se opôs, como o São Paulo fez, que acarretou na troca do responsável pelo VAR. Não vejo motivos ou respaldo jurídico para o pedido de anulação. A mera insatisfação com a arbitragem (e aqui não nos cabe dizer se houve equívocos ou acertos dos árbitros de campo e de vídeo) não tem o condição legal de anular uma partida - analisa.
Mesmo que peça a anulação da partida em razão da troca no quadro de arbitragem, o Grêmio reclamou de seis decisões na partida: pênalti e expulsão de Reinaldo em lance com Pepê, chegadas fortes e ríspidas de Tchê Tchê e Daniel Alves em Alisson e Luiz Fernando, respectivamente, pênalti de Reinaldo em Geromel, além dos cartões amarelos por reclamações a Geromel e Kannemann, que protestavam, na consideração do clube, pelos erros.
Grêmio, Especialistas, Anulação, São Paulo x Grêmio
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— É um documento que eu reputo muito forte. A sustentação está em uma prova que pode ser produzida a partir da reunião que aconteceu antes do jogo. Ali que é o problema da anulação. Não os erros de arbitragem. Os erros são incapacidade. É incompetência mesmo. Nós fomos comunicados? Não. Só recebemos a comunicação da escala de arbitragem. Quem muda procedimentos corre seus riscos. Atrai para si os problemas — argumentou.
A reunião citada por Romildo ocorreu a pedido do São Paulo em razão de admissão pública de Gaciba de um erro na operação do VAR em um gol anulado do time paulista contra o Atlético-MG, no dia 3 de setembro. Depois do encontro, a CBF mudou o responsável pelo VAR no jogo entre São Paulo e Grêmio, com o goiano Elmo Alves Resende Cunha no lugar do paranaense Rodolpho Toski Marques. O árbitro principal, Rafael Traci, porém, foi mantido.
O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo, Gustavo Lopes Pires de Souza, considera remota a possibilidade de uma anulação da partida.
— Anulação de um jogo de qualquer atividade esportiva só acontece em situação excepcional. No momento que entrou em campo, o Grêmio ratificou a decisão de mudança na arbitragem. Eu não enxergo uma situação jurídica para a anulação da partida — avaliou.
O advogado especialista em direito esportivo Filipe Rino também acredita ser improvável o sucesso do Grêmio na tentativa.
— Mesmo que não tenha participado desta reunião, o Grêmio foi comunicado previamente da nomeação da arbitragem (árbitros, assistentes e responsáveis pelo VAR) e não se opôs, como o São Paulo fez, que acarretou na troca do responsável pelo VAR. Não vejo motivos ou respaldo jurídico para o pedido de anulação. A mera insatisfação com a arbitragem (e aqui não nos cabe dizer se houve equívocos ou acertos dos árbitros de campo e de vídeo) não tem o condição legal de anular uma partida - analisa.
Mesmo que peça a anulação da partida em razão da troca no quadro de arbitragem, o Grêmio reclamou de seis decisões na partida: pênalti e expulsão de Reinaldo em lance com Pepê, chegadas fortes e ríspidas de Tchê Tchê e Daniel Alves em Alisson e Luiz Fernando, respectivamente, pênalti de Reinaldo em Geromel, além dos cartões amarelos por reclamações a Geromel e Kannemann, que protestavam, na consideração do clube, pelos erros.
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Comentários
Comentários (2)
Nilton, tem que reclamar, sim, mesmo que não consiga nada. O São Paulo reclamou da arbitragem, coseguiu a mudança no VAR e intimidou o árbitro de forma que ele nem foi consultar o VAR nos lances duvidosos e nem o VAR se dignou a chamar o árbitro para verificar esses lances.
Tem que montar um time de qualudade, que as vitórias vem, e deixar de choro-ro, dá-lhe imortal ????
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