Jornalista: Briga para não cair no Brasileirão será impressionante

Em uma temporada atípica, com a paralisação devido à pandemia do novo coronavírus, e os jogos sem torcida no retorno das competições, o Campeonato Brasileiro será concluído apenas em fevereiro de 2021. Além disso, clubes que nas temporadas anteriores brigavam contra o rebaixamento se reforçaram, o que poderá causar uma disputa mais acirrada na parte debaixo da tabela.



No podcast Posse de Bola #43, Arnaldo Ribeiro fala sobre o trabalho de Rogério Ceni no Fortaleza, Guto Ferreira no Ceará e Roger Machado no Bahia, e destaca as condições de cada um dos três clubes, sendo que os dois cearenses chegaram a brigar contra o rebaixamento no Brasileirão de 2019.

"Tem uma questão diferente envolvendo o Rogério e o Roger porque eles estão há algum tempo com seus elencos. O elenco do Bahia, na minha opinião, é mais forte. O Roger tem mais possibilidades, o Rogério tira muito bem do elenco do Fortaleza e tem o Ceará também com o Guto Ferreira, que tem investido no Fernando Prass e tudo mais, que também é um time interessante", afirma Arnaldo.

O jornalista analisa o Bahia, que disputa hoje uma das semifinais da Copa do Nordeste, de Ceará e Fortaleza, que jogaram ontem a outra semifinal da competição regional, além do Red Bull Bragantino, que fez a melhor campanha da primeira fase do Campeonato Paulista, além de apontar a dificuldade que será a briga na parte debaixo da tabela.

"A gente consegue vislumbrar mesmo sem jogos em alto nível, que o Brasileirão que vem aí, sem torcida e com 38 rodadas, vai ser super complexo em termos de classificação, talvez não seja um espetáculo, mas não vai ter baba. Se a gente levar em consideração que o Bragantino, o Red Bull não cai, e não vai cair no Brasileiro, o time é um que subiu e que não vai cair, porque tem uma folha de pagamento, tem investimento, tem time, tem estrutura. Então, ele não vai cair, você já tira um", diz Arnaldo.



"Esses times classificados para as semifinais da Copa do Nordeste têm também firmeza, vai ser muito difícil, a briga lá embaixo no Brasileirão vai ser impressionante. Acho que em relação a Roger e Rogério Ceni especificamente, eles vão continuar sendo cobiçados caso um ou outro clube da região Sudeste e Sul perca o treinador, vai estar muita gente, eles estão fortalecidos", conclui.


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