Grêmio reduz orçamento por equilíbrio financeiro em 18 meses

Direção pretende evitar gastos para não pedir suplementação


Fonte: Diário Gaúcho

Grêmio reduz orçamento por equilíbrio financeiro em 18 meses
Grêmio previa venda de Luan, que não foi efetivada Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS

O Grêmio irá rebaixar seu orçamento para 2015. A previsão inicial, de R$ 223 milhões, havia sido superestimada pela perspectiva da venda de jogadores para clubes europeus. Dada como certa, a saída de Luan é algo praticamente descartado neste momento. O novo valor será anunciado dia 30 de março. Deve ficar em torno de R$ 200 milhões.

Apresentada em outubro, a previsão orçamentária projetava faturamento de R$ 54 milhões com transferências de jogadores, definidos no jargão financeiro como ativos. Houve algumas negociações, como de Barcos e Moreno, ambas com clubes chineses, mas pouco dinheiro renderam ao clube. Ainda assim, foram consideradas compensadoras, por livrarem o Grêmio de altos salários e débitos com direitos de imagem. No final do ano, apareceram no balanço como dívidas quitadas.

Com a redução do orçamento, a direção pretende concluir 2015 sem a necessidade de solicitar suplementação. No ano passado, como as despesas superaram as receitas, o Conselho Deliberativo aprovou uma injeção de R$ 17,9 milhões a mais no caixa.

Para amenizar, ainda que de forma parcial, a perda de receita com negociações, o Grêmio aposta no quadro social. Está em execução um plano para a recuperação de associados inadimplentes ou que não migraram para a Arena. Quem mantiver o pagamento em dia durante um ano terá anistiada a dívida anterior.

A verba do Gauchão 2016 já foi adiantada. Bolzan considera normal a antecipação desse tipo de receita, feita por todas as direções. O problema é que elas representam um pesado custo financeiro. No caso dos direitos de transmissão do Brasileirão, o que não ocorreu neste ano, o clube usa uma carta de crédito para antecipar o valor junto aos bancos, assumindo altas taxas de juros.

Após a partida contra o Caxias, na Arena, o presidente Romildo Bolzan Júnior revelou que, somente neste ano, dívidas de R$ 20 milhões já haviam sido quitadas. Só ao Flamengo, foram pagos R$ 11 milhões, por conta da contratação de Rodrigo Mendes, em 2000.

Bolzan estima que o equilíbrio financeiro só virá dentro de um ano e meio. Até lá, a solução será cortar custos, evitar assumir novas dívidas e manter a política de teto salarial para jogadores.

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