"Cebolla joga a morrer", diz jornalista uruguaio

Foto: Fernando Gomes

Por Juan Pablo Romero, repórter do jornal El País de Montevidéu

O Grêmio veio como um anel par ao dedo de Cristian Rodríguez. É que Cebolla decidiu há poucas semanas deixar o Atlético de Madrid, onde tinha jogado poucos minutos, para desembarcar no italiano Parma italiano, onde pensava que teria maiores oportunidades. Se bem logrou jogar um par de partidas, a realidade da equipe italiana mostrou que ele não havia caído no lugar indicado. Desembarcou em um Parma em plena crise institucional, com risco de desaparecer.

Cebolla buscava com ansiedade uma equipe em que pudesse jogar, manter-se bem do o ponto de vista físico e esportivo. Assim estaria em plena vigência para ser convocado pelo maestro Óscar Tabárez para a Copa América que se aproxima em poucos meses.

Por isso, considero que o jogador, surgido nas categorias de base do Peñarol, tomou uma boa decisão em um momento exato. O futebol brasileiro, e em particular o Grêmio, vem muito bem ao meia para chegar novamente ao seu melhor nível, esse que vem buscando há alguns anos e que não tem encontrado, geralmente por falta de tempo em campo. Cristian Rodríguez é um jogador explosivo, corpulento, que tira vantagem de sua velocidade. Além disso, tem um plus: vai em todas as bolas como se fosse a última. E esse é um aspecto do qual se gosta em todas as partes do mundo. Mais anda em um país tão futebolista como Brasil, e em um clube com tanta história como o Grêmio.

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