Grêmio gasta mais com C. Rodríguez e saídas de Kleber e cia. compensarão

Tricolor admite que uruguaio chega acima dos padrões estabelecidos, mas equaciona com rescisões de Kleber e Edinho e empréstimo de Adriano para aliviar folha


Fonte: Globoesporte.com

Grêmio gasta mais com C. Rodríguez e saídas de Kleber e cia. compensarão
Desde o início de 2015, o Grêmio trabalha com uma política de contenção de gastos. Estipulou um teto de R$ 200 mil para o elenco, se desfez de jogadores considerados caros e buscou reforços que poderiam, na leitura dos dirigentes e comissão técnica, dar mais qualidade por um preço menor. Mas abriu uma exceção a sua política para buscar a contratação do meia Cristian Rodríguez, do Atlético de Madrid. O gasto acima do planejado está diretamente ligado às saídas que ocorreram até o momento e à resolução dos casos de Kleber, Adriano e Edinho, o que aumentaria ainda mais as economias tricolores e equacionaria a chegada do uruguaio.

O trabalho da diretoria gremista tem sido claro em enxugar por todos os lados para ajustar as finanças. Mas, pelas avaliações dos resultados em campo no início da temporada, em que hpuve até jejum de três jogos seguidos na Arena quebrada somente no sábado diante do Caxias, detectou-se a necessidade de um investimento maior. Buscou Cristian Rodríguez, que jogou a Copa do Mundo de 2014 com o Uruguai e estava escanteado pelo Atlético de Madrid e esteve emprestado ao Parma-ITA em 2015 - no domingo, foi expulso ao final da partida contra o Atlanta, pelo Italiano, em sua provável despedida.

Conforme o GloboEsporte.com apurou, o Grêmio pagará cerca de R$ 250 mil mensais ao uruguaio. Há a possibilidade de o time espanhol compor com o Tricolor para que a quantia se aproxime dos vencimentos que o time de Madri paga ao meia.

- O que é o Cristian? Um padrão um pouco acima do que colocamos hoje, mas muito abaixo de ontem (2013 e 2014). Não (era planejado), na medida em que se apresentou as necessidades, sabíamos que tínhamos que fazer um investimento um pouco maior. Queremos manter ou até aumentar a qualidade com um preço menor - explicou Romildo ao GloboEsporte.com.
Dá um equilibro para a equação as saídas do Kleber, do Edinho e do Adriano. O Cristian fica absorvido, se equacionarmos as questões dos jogadores que estão fora do grupo
Presidente Romildo Bolzan Júnior

O trio de jogadores que treina separado do restante do elenco gremista virou fundamental para acertar a conta com o investimento um pouco maior em Cebolla, como é conhecido no Uruguai. O Tricolor tem convicção de que acabará com as questões pendentes nesta semana para manter a austeridade nas contas.

A tendência é de que a negociação ocorra para a rescisão de contrato com Kleber e Edinho e o empréstimo do volante Adriano, contratado na época de Vanderlei Luxemburgo no comando, em 2013. Ainda não há a confirmação do clube que levará o ex-Santos. No ano passado, ele atuou pelo Vitória. Segundo o empresário Tadeuz Cruz, há sondagens pelo meio-campista, mas a questão da inscrição nos clubes e o salário alto complicam um negócio imediatamente, na nova realidade do futebol brasileiro. A saída do trio aliviará a folha em mais de R$ 1 milhão.

- Com a contenção que fizemos, foi possível fazer o investimento, mas ainda temos que resolver os nossos problemas. Dá um equilibro para a equação as saídas do Kleber, do Edinho e do Adriano. Queremos resolver nesta semana estas situações. O Cristian fica absorvido, se equacionarmos as questões dos jogadores que estão fora do grupo - disse o presidente.

Recentemente, o atacante Kleber Gladiador, que foi assunto na última semana com a entrevista coletiva de seu empresário, Giuseppe Dioguardi, postou foto em sua conta no Instagram com o volante Edinho. Ambos estavam assistindo à derrota do Grêmio para o Brasil de Pelotas, na Arena. O texto dizia: "Arrumamos um lugar para torcer pelo Grêmio. Vamos Grêmio". O mandatário já havia dito que a intenção era terminar com o "bate-boca" com Kleber nos próximos dias.

Até o momento, o mandatário informou que o clube já pagou cerca de R$ 20 milhões em dívidas. Algo que era visto como fundamental para a gestão. Praticamente todas as saídas do elenco principal - foram 13 desde o fim do Brasileirão - foram diretamente ligadas com dívidas que precisavam ser pagas pelo Tricolor.

Não há uma meta colocada pela diretoria em termos de pagamento de débitos. O valor varia conforme a arrecadação, seja por meio de patrocínios ou até mesmo venda de jogadores. Por isso, o presidente não quis firmar um objetivo no pagamento de dívidas.



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