Cruzeiro trabalhou duro para conquistar o bicampeonato em 2014 (Foto: Ramon Bitencourt)
Martin Luther King é autor do seguinte aforismo: "O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Vou abusar do direito de torcer a frase genial para algo como: o que me preocupa não é a voz do ignorantes, mas o silêncio dos preparados.
Mais uma vez, querem tirar do túmulo a fórmula de mata-mata para tentar mudar o sistema de disputa do campeonato brasileiro. E, diferentemente do que foi quando se aprovou a mudança, em 2002, com maioria dos votos pelos pontos corridos, agora há uma divisão na cabeça dos dirigentes dos clubes, o que atiçou novamente o tema.
Após a mudança para o sistema que vigora em TODAS as maiores e mais ricas ligas de futebol do mundo, as médias de público cresceram, mesmo com o grande aumento do preço médio dos ingressos. Como todas as outras competições no calendário são em sistema de mata-mata, o Brasileirão passou a ser a única competição que dá a garantia de receita e de atividade para o clube o ano inteiro.
Diferente do que era antes, quando a fase final era rentável para poucos clubes e os outros ficavam chupando o dedo, sem jogar, ficando fora da mídia, e sem expor seus patrocinadores. Surpreende que fiquem silentes estes patrocinadores e os donos/concessionários de estádio, que vão ver reduzidas as atividades e as receitas após os grandes investimentos recentes.
Impressiona que existam dirigentes que não se lembrem como era a vida antes dos pontos corridos. A cada ano se inventava uma nova fórmula, a tal ponto que entre a sua criação, em 1971, e 2002, último ano das invencionices, foram 32 anos sem se repetir um só ano o sistema anterior.
É isto o que alguns querem em vez de trabalhar como afinco para aproveitar os novos estádios, os programas de sócio torcedor e buscar encher os estádios o ano inteiro, como o fazem os maiores clubes do mundo, em sistemas de pontos corridos? Parece que entre os dirigentes existe a turma da cigarra, que busca o caminho mais fácil sonhando em ganhar um título no acaso, que se opõe ao grupo da formiga, que sabe que precisa trabalhar duro para conquistar um título, como foi o caso do Cruzeiro no seu justo bi!
PROFISSIONALISMO
Num regime profissional, o qual todos os atores do mundo do fut enchem a boca para dizer que é o caminho, nunca uma mudança como esta seria levada a sério. Todos sabem que o sistema de carnês de temporada é o que explica os grandes clubes do mundo terem entre 30 e 40% de seu faturamento vindo dos estádios, frente a menos de 10% no caso dos grandes clubes daqui. Este buraco nas receitas é um dos sintomas do nosso atraso (que é causado de fato pelo amadorismo), faltando recursos para investir na base, deixando os clubes fragilizados e em permanente crise financeira. Não conheço sistema de carnês no futebol que não seja atrelado aos pontos corridos, que garante o número de jogos para o torcedor!
A GLOBO
É público que a cúpula de esportes da TV Globo não gostou da mudança feita há 13 anos e sempre nutriu desejo de ver implantada uma nova fórmula. Imaginam que as audiências de fases finais de mata-mata seriam muito altas e compensariam eventuais perdas nas fases iniciais. Quanto a isto, tenho outra visão, mas são eles os especialistas em TV. Contudo, estou incerto que para o futBr o melhor seria o Grupo Globo participar ativamente do esforço de se criar um novo modelo de governança e de propriedade para os clubes. Também, de atrair mais público para os estádios, e assim termos chance de melhorar o baixíssimo nível do jogo que está sendo jogado por aqui. Sem clubes fortes e bem gerida, não sairemos do atoleiro!

Polêmica postagem de Valdivia na última semana (Foto: Reprodução/Instagram)
MAGO NA CONFUSÃO, DE NOVO...
Que o Valdivia é ótimo jogador, não há quem discorde. Mas que ele está sempre metido em confusão, e que o Palmeiras tem bastante paciência com ele, isto lá também é verdade. A última foi postar foto de uma caneca com a inscrição "Rio de Janeiro" quando se comenta não é de hoje do interesse do Fla, negado, em contar com o meia. O jogador fez juras de amor ao Verdão após as reações agressivas da turma boçal. Menos, Valdivia, menos!
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Martin Luther King é autor do seguinte aforismo: "O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Vou abusar do direito de torcer a frase genial para algo como: o que me preocupa não é a voz do ignorantes, mas o silêncio dos preparados.
Mais uma vez, querem tirar do túmulo a fórmula de mata-mata para tentar mudar o sistema de disputa do campeonato brasileiro. E, diferentemente do que foi quando se aprovou a mudança, em 2002, com maioria dos votos pelos pontos corridos, agora há uma divisão na cabeça dos dirigentes dos clubes, o que atiçou novamente o tema.
Após a mudança para o sistema que vigora em TODAS as maiores e mais ricas ligas de futebol do mundo, as médias de público cresceram, mesmo com o grande aumento do preço médio dos ingressos. Como todas as outras competições no calendário são em sistema de mata-mata, o Brasileirão passou a ser a única competição que dá a garantia de receita e de atividade para o clube o ano inteiro.
Diferente do que era antes, quando a fase final era rentável para poucos clubes e os outros ficavam chupando o dedo, sem jogar, ficando fora da mídia, e sem expor seus patrocinadores. Surpreende que fiquem silentes estes patrocinadores e os donos/concessionários de estádio, que vão ver reduzidas as atividades e as receitas após os grandes investimentos recentes.
Impressiona que existam dirigentes que não se lembrem como era a vida antes dos pontos corridos. A cada ano se inventava uma nova fórmula, a tal ponto que entre a sua criação, em 1971, e 2002, último ano das invencionices, foram 32 anos sem se repetir um só ano o sistema anterior.
É isto o que alguns querem em vez de trabalhar como afinco para aproveitar os novos estádios, os programas de sócio torcedor e buscar encher os estádios o ano inteiro, como o fazem os maiores clubes do mundo, em sistemas de pontos corridos? Parece que entre os dirigentes existe a turma da cigarra, que busca o caminho mais fácil sonhando em ganhar um título no acaso, que se opõe ao grupo da formiga, que sabe que precisa trabalhar duro para conquistar um título, como foi o caso do Cruzeiro no seu justo bi!
PROFISSIONALISMO
Num regime profissional, o qual todos os atores do mundo do fut enchem a boca para dizer que é o caminho, nunca uma mudança como esta seria levada a sério. Todos sabem que o sistema de carnês de temporada é o que explica os grandes clubes do mundo terem entre 30 e 40% de seu faturamento vindo dos estádios, frente a menos de 10% no caso dos grandes clubes daqui. Este buraco nas receitas é um dos sintomas do nosso atraso (que é causado de fato pelo amadorismo), faltando recursos para investir na base, deixando os clubes fragilizados e em permanente crise financeira. Não conheço sistema de carnês no futebol que não seja atrelado aos pontos corridos, que garante o número de jogos para o torcedor!
A GLOBO
É público que a cúpula de esportes da TV Globo não gostou da mudança feita há 13 anos e sempre nutriu desejo de ver implantada uma nova fórmula. Imaginam que as audiências de fases finais de mata-mata seriam muito altas e compensariam eventuais perdas nas fases iniciais. Quanto a isto, tenho outra visão, mas são eles os especialistas em TV. Contudo, estou incerto que para o futBr o melhor seria o Grupo Globo participar ativamente do esforço de se criar um novo modelo de governança e de propriedade para os clubes. Também, de atrair mais público para os estádios, e assim termos chance de melhorar o baixíssimo nível do jogo que está sendo jogado por aqui. Sem clubes fortes e bem gerida, não sairemos do atoleiro!

Polêmica postagem de Valdivia na última semana (Foto: Reprodução/Instagram)
MAGO NA CONFUSÃO, DE NOVO...
Que o Valdivia é ótimo jogador, não há quem discorde. Mas que ele está sempre metido em confusão, e que o Palmeiras tem bastante paciência com ele, isto lá também é verdade. A última foi postar foto de uma caneca com a inscrição "Rio de Janeiro" quando se comenta não é de hoje do interesse do Fla, negado, em contar com o meia. O jogador fez juras de amor ao Verdão após as reações agressivas da turma boçal. Menos, Valdivia, menos!
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