Rhodolfo pede tranquilidade ao Grêmio: "É difícil entrosar de um dia para outro"

Zagueiro herdou a faixa de Barcos e se consolida como o porta-voz de Felipão em campo


Fonte: Diário Gaúcho

Rhodolfo pede tranquilidade ao Grêmio: É difícil entrosar de um dia para outro
Sinais de evolução no desempenho da equipe foram percebidos pela torcida do Grêmio no Gre-Nal. Idêntica sensação foi observada no vestiário. Para os jogadores, o empate fora de casa contra um adversário apontado como favorito representou a volta da confiança.

Capitão desde a saída de Barcos, Rhodolfo prevê um Grêmio mais ajustado neste sábado, na Arena, contra o Caxias, pelo Gauchão. Em entrevista a Zero Hora, o zagueiro diz compreender a aflição da torcida pela falta de títulos, mas lembra que um time renovado precisa de tempo de entrosamento.

— Temos que melhorar muito ainda — constata.

Confira trechos da entrevista:

Fica mais fácil exercer a liderança sempre o capitão do time?

Para mim já era uma alegria enorme só de jogar no Grêmio. Quando vim para cá, realizei um sonho. É uma felicidade imensa ser o capitão de uma equipe grande como essa.

A figura do capitão só aparece em campo ou também no vestiário?

Procuro conversar bastante também no dia a dia. Nos jogos, como fico ali atrás de todos, me concentro para orientar os demais. Trato de lembrar aquilo que o Felipão fala durante a semana para poder passar durante os jogos.

O capitão é o porta-voz do treinador?

Ele (Felipão) sempre pede aos mais velhos para que orientem a garotada. Não pede apenas para mim, mas também para o Marcelo Grohe, Fellipe Bastos, Marcelo Oliveira, Douglas.

Como é ser capitão em um momento de transição como o atual?

Agora é um pouco mais difícil. Mas estamos numa crescente boa. Temos consciência de que viemos de alguns jogos ruins e temos que melhorar muito ainda. Nos últimos três jogos, tivemos uma boa evolução. Estamos atacando mais o adversário e melhor organizados lá atrás. No Gre-Nal, só tínhamos três jogadores do ano passado. É difícil entrosar de um dia para o outro.

No clássico, havia o temor de goleada, o que não se confirmou. Foi o ponto de partida para a recuperação?

A confiança aumentou muito. Você entrar com uma garotada, não perder e jogar bem, representa muito. Não se via uma pessoa fora de campo que não falasse que seríamos goleados, que passaríamos vergonha. Em muitos momentos, fomos até superiores. Mas não podemos relaxar.

O torcedor precisa ter maior compreensão nesta hora?

Mas temos que entender o lado dele. É difícil ficar alguns anos sem ganhar títulos. Temos que ver pelo lado deles, que pagam ingresso caro na Arena e chegam aqui querendo ver espetáculo. Mas nem sempre é possível, o adversário vem retrancado. Mas acho que estamos no caminho certo.

É possível prometer um título para este ano ou o mais importante agora é reorganizar o clube?

Vamos tentar ganhar o Gauchão. É o objetivo do primeiro semestre. Temos que tentar melhorar o mais rápido possível. Já são três jogos sem sofrer gol. Estamos começando a evoluir.



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