Erasmo Damiani tem 49 anos e será coordenador das categorias de base da Seleção Brasileira a partir da próxima semana, quando oficializa sua saída do Palmeiras, clube onde exercia a mesma função desde 2013. Antes do Verdão, o profissional passou pelo Atlético-PR, como coordenador de captação, e Figueirense, como coordenador da base e gerente de futebol do profissional. No Figueira, inclusive, conquistou a Copa São Paulo de Juniores de 2008. Desde 2004 tem a vivência dos bastidores do futebol e se mostra preparado para um cargo em que o diálogo, a percepção, o conhecimento adquirido e a paciência são fundamentais.
Damiani agora trabalhará lado a lado com Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções, para definir novos nomes das comissões técnicas e novas diretrizes no trabalho de formação de jogadores. Além disso, e mais importante, é que o novo coordenador da base atuará lado a lado com os clubes, um procedimento que não virou hábito para Alexandre Gallo, seu antecessor.
Ainda que tardiamente, a CBF percebeu que era trabalho demais para um só profissional. Gallo acumulou as funções de técnico da Seleção sub-20, da sub-23 e a coordenação da base. Com tanto trabalho, o diálogo com os clubes foi perdido, abandonado. E a ideia com a chegada de Damiani é retomar esse contato próximo com quem realmente participa da formação de jogadores para o futuro da Seleção Brasileira.
O nome do palmeirense esteve em uma lista de possibilidades junto com Júnior Chávare, ex-Grêmio, hoje no São Paulo, André Figueiredo, do Atlético-MG, e outros profissionais. Rinaldi se reuniu com cada um no fim do ano passado para discutir erros e acertos da base brasileira, e a criação de um Campeonato Brasileiro sub-20 unificado foi uma ideia que partiu desses encontros.
Damiani é defensor de ainda mais jogos e torneios para o sub-20, a última categoria antes do profissional, e também espera que o calendário nacional tenha espaço para a criação de uma categoria sub-23 para os clubes aproveitarem por mais tempo seus talentos – e também completarem sua formação. Isso depende, porém, da criação de competições oficiais. Todas as ideias visam à melhoria da transição da base para o profissional, período em que diversos talentos se perdem e acabam jogados fora pelos clubes.
Ao blog, na semana passada, Damiani refletiu sobre a realidade do futebol de base no país. E antes mesmo de assumir o cargo de Alexandre Gallo, mostrou que pensa um pouco diferente do antecessor. Ponto pra ele.
– Nós (a base) somos o patinho feio do futebol brasileiro. Se um projeto deu errado, é culpa da base. Mas se dá certo ninguém fala. Se o clube ganha e não revela ninguém, existe uma forte pressão. Se revela, mas não ganha, há cobranças, e se não ganha e não revela é o fim, porque sempre há uma maneira de desmerecer o trabalho. Há uma distância entre ganhar e formar, é um processo longo.
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Ainda que tardiamente, a CBF percebeu que era trabalho demais para um só profissional. Gallo acumulou as funções de técnico da Seleção sub-20, da sub-23 e a coordenação da base. Com tanto trabalho, o diálogo com os clubes foi perdido, abandonado. E a ideia com a chegada de Damiani é retomar esse contato próximo com quem realmente participa da formação de jogadores para o futuro da Seleção Brasileira.
O nome do palmeirense esteve em uma lista de possibilidades junto com Júnior Chávare, ex-Grêmio, hoje no São Paulo, André Figueiredo, do Atlético-MG, e outros profissionais. Rinaldi se reuniu com cada um no fim do ano passado para discutir erros e acertos da base brasileira, e a criação de um Campeonato Brasileiro sub-20 unificado foi uma ideia que partiu desses encontros.
Damiani é defensor de ainda mais jogos e torneios para o sub-20, a última categoria antes do profissional, e também espera que o calendário nacional tenha espaço para a criação de uma categoria sub-23 para os clubes aproveitarem por mais tempo seus talentos – e também completarem sua formação. Isso depende, porém, da criação de competições oficiais. Todas as ideias visam à melhoria da transição da base para o profissional, período em que diversos talentos se perdem e acabam jogados fora pelos clubes.
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– Nós (a base) somos o patinho feio do futebol brasileiro. Se um projeto deu errado, é culpa da base. Mas se dá certo ninguém fala. Se o clube ganha e não revela ninguém, existe uma forte pressão. Se revela, mas não ganha, há cobranças, e se não ganha e não revela é o fim, porque sempre há uma maneira de desmerecer o trabalho. Há uma distância entre ganhar e formar, é um processo longo.
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