Imagem mostra área técnica sem Felipão em jogo de Grêmio e Veranópolis (Foto: Reprodução)
Os comentaristas Carlos Alberto Torres, Ricardo Rocha e Edinho desaprovaram a atitude do técnico Luiz Felipe Scolari de se dirigir ao vestiário antes do término da derrota gremista em casa para o Veranópolis, por 1 a 0, pelo Campeonato Gaúcho. Na coletiva após a partida, Felipão justificou a atitude afirmando ter sentido vergonha da atuação da sua equipe e, por isso, disse ter "se expulsado" de campo. Capita lembrou a derrota do Brasil para a Alemanha, por 7 a 1, na Copa do Mundo do ano passado em que o técnico também era o comandante e questionou: "Imagina se fosse no Mineirão... Será que ele tinha peito?".
- Ele tem que segurar a barra depois do jogo, no vestiário, no dia seguinte. Reunir o pessoal, conversar. Agora, imagina se fosse no Mineirão, no 7 a 1 contra a Alemanha... Será que ele tinha peito de sair, de largar a seleção brasileira e ir embora? Vergonha maior do que aquela? - disse Carlos Alberto, após também ter afirmado ser a primeira vez que viu tal cena após mais de 50 anos no futebol.
Também na coletiva de imprensa, Luiz Felipe Scolari falou que a diretoria do clube continua a procura por reforços, citou a necessidade de um atacante que jogue pelo lados, mas reconheceu a dificuldade por conta da situação financeira. Em outra frente, o vice-presidente de futebol do clube Fábio Koff pretende adquirir a gestão da Arena Grêmio, que pertence a OAS, uma das investigadas pela Polícia Federal na operação Lava-Jato por suspeita de formação de cartel para licitações e desvio de dinheiro para corrupção de agentes públicos.
Ricardo Rocha foi outro a não concordar com a atitude de Felipão. O comentarista acredita que a atitude significa um resultado negativo para o Grêmio, para os torcedores e para os jogadores. Ricardo também disse que a cobrança não pode ser tão forte por ser início de temporada, e lembrou que o técnico já sabia das dificuldades, sobretudo por conta de dívidas, pelas quais o clube atravessa.
- E ninguém mais do que ele sabe dessas dificuldades do Grêmio. Ele sabia das dívidas do Grêmio, dos problemas do Grêmio. Então, nesse momento, ele abandonou o barco, e jogando para os jogadores a responsabilidade. Ele tinha que ficar com os jogadores até o final - afirmou.
Edinho foi outro a comentar a atitude de Scolari. O comentarista questionou a avaliação feita pelo treinador sobre a aplicação dos treinos e afirmou que se a equipe não faz em campo o que foi pedido, é porque não está treinada. O ex-jogador, que encerrou a carreira pelo Grêmio em 1990, também afirmou que a diretoria tricolor "tem que chamar a atenção de Felipão".
- O treinador tem que ficar até o final, tem que ser o último a abandonar o barco. E se ele colocou a equipe em campo, é porque a equipe estaria treinada como ele treinou a equipe. E tinha essa variação que a equipe estaria bem. Se a equipe não mostrou dentro de campo o que ele achou que treinou, ele não treinou. A avaliação dele foi errada (...) O papel do treinador é preparar essa equipe. Ou seja, entrosar, treinar, articular essa equipe (...) A diretoria tem que chamar também a atenção do Felipão nessa situação que ele fez - disse.
Com a derrota, o Grêmio perdeu três posições e parou em oitavo lugar, com seis pontos. O time volta a campo na próxima quarta-feira, também pelo Campeonato Gaúcho. O adversário da vez será o Passo Fundo. A partida acontecerá às 22h, no estádio Vermelhão da Serra.
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- Ele tem que segurar a barra depois do jogo, no vestiário, no dia seguinte. Reunir o pessoal, conversar. Agora, imagina se fosse no Mineirão, no 7 a 1 contra a Alemanha... Será que ele tinha peito de sair, de largar a seleção brasileira e ir embora? Vergonha maior do que aquela? - disse Carlos Alberto, após também ter afirmado ser a primeira vez que viu tal cena após mais de 50 anos no futebol.
Também na coletiva de imprensa, Luiz Felipe Scolari falou que a diretoria do clube continua a procura por reforços, citou a necessidade de um atacante que jogue pelo lados, mas reconheceu a dificuldade por conta da situação financeira. Em outra frente, o vice-presidente de futebol do clube Fábio Koff pretende adquirir a gestão da Arena Grêmio, que pertence a OAS, uma das investigadas pela Polícia Federal na operação Lava-Jato por suspeita de formação de cartel para licitações e desvio de dinheiro para corrupção de agentes públicos.
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- E ninguém mais do que ele sabe dessas dificuldades do Grêmio. Ele sabia das dívidas do Grêmio, dos problemas do Grêmio. Então, nesse momento, ele abandonou o barco, e jogando para os jogadores a responsabilidade. Ele tinha que ficar com os jogadores até o final - afirmou.
Edinho foi outro a comentar a atitude de Scolari. O comentarista questionou a avaliação feita pelo treinador sobre a aplicação dos treinos e afirmou que se a equipe não faz em campo o que foi pedido, é porque não está treinada. O ex-jogador, que encerrou a carreira pelo Grêmio em 1990, também afirmou que a diretoria tricolor "tem que chamar a atenção de Felipão".
- O treinador tem que ficar até o final, tem que ser o último a abandonar o barco. E se ele colocou a equipe em campo, é porque a equipe estaria treinada como ele treinou a equipe. E tinha essa variação que a equipe estaria bem. Se a equipe não mostrou dentro de campo o que ele achou que treinou, ele não treinou. A avaliação dele foi errada (...) O papel do treinador é preparar essa equipe. Ou seja, entrosar, treinar, articular essa equipe (...) A diretoria tem que chamar também a atenção do Felipão nessa situação que ele fez - disse.
Com a derrota, o Grêmio perdeu três posições e parou em oitavo lugar, com seis pontos. O time volta a campo na próxima quarta-feira, também pelo Campeonato Gaúcho. O adversário da vez será o Passo Fundo. A partida acontecerá às 22h, no estádio Vermelhão da Serra.
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