Bastante desfalcado, o Grêmio foi melhor do que o Botafogo e venceu o jogo por 1 a 0, no Engenhão, na noite desta quarta-feira. O único gol da partida foi de Jean Pyerre, em cobrança de falta, aos 35 minutos do segundo tempo. Assim, o Tricolor gaúcho chegou a 11 pontos e vai passar o período de pausa para a Copa América longe da zona de rebaixamento e mirando o pelotão de cima do Brasileirão.
E se já tinha diversos desfalques por lesões ou convocações, o Grêmio teve mais duas baixas em relação ao time que estava escalado poucos minutos antes de a partida começar: Geromel e Maicon. O zagueiro sentiu um desconforto muscular e ficou de fora para a entrada de Rômulo, com o recuo de Michel para a zaga, e o capitão, com dores na panturrilha, foi poupado. Em seu lugar, entrou Thaciano.
Assim, o Grêmio precisaria superar as adversidades antes ainda do Botafogo. Instantes antes de a bola rolar, o técnico Renato Portaluppi afirmou que confiava no seu grupo, mas que a equipe poderia sentir a falta de entrosamento. Mas o time não se abalou. Aos dois minutos, surgiu a primeira boa oportunidade do jogo. Thaciano lançou Alisson, que escorou para Tardelli. O camisa 9 invadiu a área, deu uma meia-lua no adversário e finalizou para grande defesa de Diego Cavalieri. Era o indício de que a equipe queria a primeira vitória fora de casa do Brasileirão.
Nos minutos iniciais da partida, o time gaúcho optou por atacar pelo lado esquerdo, com a dobradinha entre Diego Tardelli e Juninho Capixaba, que levava vantagem na maioria das tentativas contra o lateral-direito Fernando. Aos oito minutos, após boa troca de passes pelo meio, Tardelli arriscou de fora da área, no meio do gol. Cavalieri defendeu sem riscos.
O Botafogo tentava avançar em contra-ataques com Erik e, especialmente, Luiz Fernando. Sem velocidade, porém, eles esbarravam na defesa gremista. A primeira finalização dos donos da casa saiu apenas aos 27 minutos, quando João Paulo fez boa jogada individual e mandou de fora da área, fraquinho, nas mãos de Paulo Victor.
Mas se as chances claras de gol não apareciam, um detalhe chamava atenção: a bola pouco parava. Foram apenas 10 faltas na etapa inicial - seis do Grêmio e quatro do Botafogo. Quem teve mais domínio foi o Tricolor, que fez o que está acostumado, com 299 passes trocadas somente ao longo dos 45 minutos iniciais. O que faltava era infiltração e, principalmente, finalizações - foram 10 no primeiro tempo, sete do Grêmio e três do Botafogo.
— A gente está conseguindo jogar, achar os espaços, mas estamos pecando no último terço do campo, nos cruzamentos e nas finalizações. É só acertar para conseguirmos fazer o gol — disse Jean Pyerre na saída do primeiro tempo, como quem pressentia o que viria a ocorrer.
Para a etapa final, Eduardo Barroca inverteu o lado dos pontas. Luiz Fernando caiu para a direita, enquanto Erik passou a atuar no lado esquerdo. A primeira finalização do segundo tempo foi de cabeça. Após cobrança de falta de João Paulo pela direita, o zagueiro argentino Joel Carli mandou por cima do gol.
A resposta do Grêmio veio alguns minutos mais tarde. Após bate-rebate, Jean Pyerre tocou para Thaciano. Ele cortou dois marcadores, fez o passe para Tardelli, que deixou para Alisson mandar uma bomba da defesa. No escanteio, cobrado por baixo, nenhum perigo para a meta defendida por Cavalieri.
Aos 12 minutos, o time da casa assustou em contra-ataque. Luiz Fernando recebeu em velocidade e cruzou rasteiro para o meio da área. Michel cortou para escanteio. O problema neste lance foi que Rodriguez caiu no gramado com dores no joelho direito e precisou ser substituído. Assim, Darlan entrou em seu lugar e Rômulo foi deslocado para a zaga, ao lado do também improvisado Michel.
Alguns minutos depois, aos 19, a polêmica do jogo: Vizeu avançou em velocidade pela esquerda e dividiu com o zagueiro Gabriel. O árbitro Marcelo Aparecido de Souza correu para a área como se tivesse marcado pênalti para o Grêmio, mas acabou dando tiro de meta.
Para tentar se aproveitar dos desfalques do adversário, o técnico botafoguense fez duas trocas aos 21 minutos. Mandou a campo Yuri e Lucas Campos nas vagas de João Paulo e Luiz Fernando. As escapadas em velocidade, nem mesmo as tentativas pelo alto deram resultados.
Do lado gremista, as tentativas passaram a ser com Vizeu. Aos 32, saiu dos pés dele a principal oportunidade do time no segundo tempo. O centroavante recebeu dentro da área e chutou cruzado. A bola atravessou a área saiu pela lateral.
Pouco depois, Jean Pyerre foi derrubado a um passo da área. Ele mesmo foi para a bola e mandou no canto do goleiro para abrir o placar: 1 a 0 para o Grêmio no Rio de Janeiro.
No fim, Renato mandou a campo André no lugar de Vizeu. O camisa 90 até teve a chance de ampliar, mas parou em Cavalieri. Nada disso importava. O 1 a 0 foi como uma goleada para um time desfalcado, quem ainda não tinha vencido fora de casa na competição e que mira a recuperação no segundo semestre.
Grêmio, Vitória, Fora de casa, Brasileirão
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E se já tinha diversos desfalques por lesões ou convocações, o Grêmio teve mais duas baixas em relação ao time que estava escalado poucos minutos antes de a partida começar: Geromel e Maicon. O zagueiro sentiu um desconforto muscular e ficou de fora para a entrada de Rômulo, com o recuo de Michel para a zaga, e o capitão, com dores na panturrilha, foi poupado. Em seu lugar, entrou Thaciano.
Assim, o Grêmio precisaria superar as adversidades antes ainda do Botafogo. Instantes antes de a bola rolar, o técnico Renato Portaluppi afirmou que confiava no seu grupo, mas que a equipe poderia sentir a falta de entrosamento. Mas o time não se abalou. Aos dois minutos, surgiu a primeira boa oportunidade do jogo. Thaciano lançou Alisson, que escorou para Tardelli. O camisa 9 invadiu a área, deu uma meia-lua no adversário e finalizou para grande defesa de Diego Cavalieri. Era o indício de que a equipe queria a primeira vitória fora de casa do Brasileirão.
Nos minutos iniciais da partida, o time gaúcho optou por atacar pelo lado esquerdo, com a dobradinha entre Diego Tardelli e Juninho Capixaba, que levava vantagem na maioria das tentativas contra o lateral-direito Fernando. Aos oito minutos, após boa troca de passes pelo meio, Tardelli arriscou de fora da área, no meio do gol. Cavalieri defendeu sem riscos.
O Botafogo tentava avançar em contra-ataques com Erik e, especialmente, Luiz Fernando. Sem velocidade, porém, eles esbarravam na defesa gremista. A primeira finalização dos donos da casa saiu apenas aos 27 minutos, quando João Paulo fez boa jogada individual e mandou de fora da área, fraquinho, nas mãos de Paulo Victor.
Mas se as chances claras de gol não apareciam, um detalhe chamava atenção: a bola pouco parava. Foram apenas 10 faltas na etapa inicial - seis do Grêmio e quatro do Botafogo. Quem teve mais domínio foi o Tricolor, que fez o que está acostumado, com 299 passes trocadas somente ao longo dos 45 minutos iniciais. O que faltava era infiltração e, principalmente, finalizações - foram 10 no primeiro tempo, sete do Grêmio e três do Botafogo.
— A gente está conseguindo jogar, achar os espaços, mas estamos pecando no último terço do campo, nos cruzamentos e nas finalizações. É só acertar para conseguirmos fazer o gol — disse Jean Pyerre na saída do primeiro tempo, como quem pressentia o que viria a ocorrer.
Para a etapa final, Eduardo Barroca inverteu o lado dos pontas. Luiz Fernando caiu para a direita, enquanto Erik passou a atuar no lado esquerdo. A primeira finalização do segundo tempo foi de cabeça. Após cobrança de falta de João Paulo pela direita, o zagueiro argentino Joel Carli mandou por cima do gol.
A resposta do Grêmio veio alguns minutos mais tarde. Após bate-rebate, Jean Pyerre tocou para Thaciano. Ele cortou dois marcadores, fez o passe para Tardelli, que deixou para Alisson mandar uma bomba da defesa. No escanteio, cobrado por baixo, nenhum perigo para a meta defendida por Cavalieri.
Aos 12 minutos, o time da casa assustou em contra-ataque. Luiz Fernando recebeu em velocidade e cruzou rasteiro para o meio da área. Michel cortou para escanteio. O problema neste lance foi que Rodriguez caiu no gramado com dores no joelho direito e precisou ser substituído. Assim, Darlan entrou em seu lugar e Rômulo foi deslocado para a zaga, ao lado do também improvisado Michel.
Alguns minutos depois, aos 19, a polêmica do jogo: Vizeu avançou em velocidade pela esquerda e dividiu com o zagueiro Gabriel. O árbitro Marcelo Aparecido de Souza correu para a área como se tivesse marcado pênalti para o Grêmio, mas acabou dando tiro de meta.
Para tentar se aproveitar dos desfalques do adversário, o técnico botafoguense fez duas trocas aos 21 minutos. Mandou a campo Yuri e Lucas Campos nas vagas de João Paulo e Luiz Fernando. As escapadas em velocidade, nem mesmo as tentativas pelo alto deram resultados.
Do lado gremista, as tentativas passaram a ser com Vizeu. Aos 32, saiu dos pés dele a principal oportunidade do time no segundo tempo. O centroavante recebeu dentro da área e chutou cruzado. A bola atravessou a área saiu pela lateral.
Pouco depois, Jean Pyerre foi derrubado a um passo da área. Ele mesmo foi para a bola e mandou no canto do goleiro para abrir o placar: 1 a 0 para o Grêmio no Rio de Janeiro.
No fim, Renato mandou a campo André no lugar de Vizeu. O camisa 90 até teve a chance de ampliar, mas parou em Cavalieri. Nada disso importava. O 1 a 0 foi como uma goleada para um time desfalcado, quem ainda não tinha vencido fora de casa na competição e que mira a recuperação no segundo semestre.
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