O Grêmio passa por um novo momento: austeridade. Por isso a formatação do time tem a subida de 7 garotos da base, incluindo Lincoln e Araújo; a chegada de Douglas para sanar a falta de criação em 2014 e um “problema”: a permanência de Marcelo Moreno, sem propostas concretas.
Na montagem, algumas dúvidas apareceram para Felipão: Como montar uma equipe compacta com 2 centroavantes que não voltam? Como encaixar um meia criativo e lento? E como deixar um “craque” de fora em nome da equipe?
É muito cedo para conclusões, mas alguns comportamentos táticos já podem ser detectados. Vejam eles:
Nova função de Luan é válida, mas precisa de tempo
A adaptação de Luan como um “carrilero” pelos lados, com liberdade ofensiva para procurar situações de 1x1 com o adversário ou buscar a bola é muito válida - lembra o que Rodgers fez com Sterling no Liverpool. Mas o time todo precisa se adaptar, o que vem com o tempo.

A compactação da equipe ficou prejudicada no 4-3-1-2/4-2-2-2
Para liberar Luan, M. Oliveira e Bastos tinham mais obrigações defensivas e os laterais apoiavam alternadamente. Só que na recomposição, Luan muitas vezes atrasava a volta e o Grêmio defendia apenas com 6 jogadores, concedendo espaço e situações onde um adversário tinha apenas um marcador, facilitando a finta.

O pouco entrosamento explica (e muito) a descompactação, mas a proposta desse ano não é jogar em transição com velocidade: Felipão quer um time que cadencie e crie no campo do avdersário. Por isso aposta na visão de jogo de Douglas e numa marcação avançada, que recupere a bola perto do gol adversário, como no frame.

Saída de bola
Quando o Grêmio saía de trás e ia construir o jogo, o time avançava as linhas (zagueiros no meio-campo) e Marcelo Oliveira e Bastos se alinhavam, com Luan abrindo por um ou outro lado. Interessante é ver que Barcos, em diversos momentos, ajudou Luan no recuo estratégico para dar opções de passe, como mostrado abaixo.

Movimentação na frente: a chave para atacar bem
Felipão foi claro: não gostou do primeiro tempo no último amistoso pela pouca movimentação do quarteto ofensivo. O time só criou mais chances quando Barcos e Luan abriram pelos lados, numa espécie de 4-3-3 em fase ofensiva que teve velocidade e troca de posições (por pouco tempo, é verdade).

No segundo tempo a equipe teve mais velocidade e fluência ofensiva no 4-2-3-1, com Everaldo e Paulinho nos lados e Luan centralizado. Sem um amador típico, as inversões e rápida transição novamente foram o mote do modelo de jogo gremista.

"Eu imaginava ter um pouco mais de entrosamento no sentido de jogar com dois centroavantes. Quando fizemos o 4-2-3-1 do ano passado, a equipe se ajeitou. Temos que ver o que é melhor para futuro". Com essa declaração, Felipão deixa em aberto o Grêmio de 2015, que só está começando. Com 2 centroavantes ou 1 só.
Blog Painel Tático é escrito pelo Jornalista Leo Miranda
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Nova função de Luan é válida, mas precisa de tempo
A adaptação de Luan como um “carrilero” pelos lados, com liberdade ofensiva para procurar situações de 1x1 com o adversário ou buscar a bola é muito válida - lembra o que Rodgers fez com Sterling no Liverpool. Mas o time todo precisa se adaptar, o que vem com o tempo.

A compactação da equipe ficou prejudicada no 4-3-1-2/4-2-2-2
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O pouco entrosamento explica (e muito) a descompactação, mas a proposta desse ano não é jogar em transição com velocidade: Felipão quer um time que cadencie e crie no campo do avdersário. Por isso aposta na visão de jogo de Douglas e numa marcação avançada, que recupere a bola perto do gol adversário, como no frame.

Saída de bola
Quando o Grêmio saía de trás e ia construir o jogo, o time avançava as linhas (zagueiros no meio-campo) e Marcelo Oliveira e Bastos se alinhavam, com Luan abrindo por um ou outro lado. Interessante é ver que Barcos, em diversos momentos, ajudou Luan no recuo estratégico para dar opções de passe, como mostrado abaixo.

Movimentação na frente: a chave para atacar bem
Felipão foi claro: não gostou do primeiro tempo no último amistoso pela pouca movimentação do quarteto ofensivo. O time só criou mais chances quando Barcos e Luan abriram pelos lados, numa espécie de 4-3-3 em fase ofensiva que teve velocidade e troca de posições (por pouco tempo, é verdade).

No segundo tempo a equipe teve mais velocidade e fluência ofensiva no 4-2-3-1, com Everaldo e Paulinho nos lados e Luan centralizado. Sem um amador típico, as inversões e rápida transição novamente foram o mote do modelo de jogo gremista.

"Eu imaginava ter um pouco mais de entrosamento no sentido de jogar com dois centroavantes. Quando fizemos o 4-2-3-1 do ano passado, a equipe se ajeitou. Temos que ver o que é melhor para futuro". Com essa declaração, Felipão deixa em aberto o Grêmio de 2015, que só está começando. Com 2 centroavantes ou 1 só.
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