O calendário do futebol brasileiro ainda contempla os Estaduais e os mantém como porta de entrada do ano. Mas a importância deles cada vez se desidrata mais. Romantismo à parte, a realidade econômica, a modernidade, impede que tenham vigor que chegue aos pés do que já tiveram. Há aqueles que, com o coração na mão, rogam por sua valorização. Merecem admiração pelo quixotismo, mas precisam tomar alguns copos de realidade.
As grandes rivalidades locais não precisam dos estaduais. Em um Campeonato Brasileiro longo, de pontos corridos, os clássicos são contemplados. E eles ainda podem se insinuar em uma Copa do Brasil da vida ou até mesmo na Libertadores. Notem que por mais resistência política e financeira que as federações tentem colocar, ano após ano esses torneios esmaecem no discurso de jogadores e dirigentes. A Libertadores. que começa em meio a essas refregas locais, é um exemplo gritante disso. Os clubes que nela estão, deixam claro que os Estaduais são meros auxiliares para dar entrosamento e testar jogadores. O título local, claro, é festejado, e serve de escudo para dizer-se que a temporada foi boa. Muitas vezes derruba treinador. Mas isso acontece porque o resultado no futebol é um mandachuva. Se o que se tem no momento para jogar é um Campeonato Paulista ou Carioca, as pressões estarão lá, ainda que a ambição de torcedores, atletas e comissão técnica dos grandes clubes não esteja focada neles.
Isso quer dizer que os Estaduais devem ser extirpados? De forma alguma, eles têm espaço para seguir existindo e sua história preservada. O problema é essa exigência de que os times do interior possam enfrentar todos os grandes. Os dirigentes de federação, preocupados em inflar sua importância – retratada na lógica do sistema, que dá a eles poder expressivo na eleição para a presidência da CBF –, recusam-se a enxergar que para os pequenos, e relevantes, clubes importa ter um calendário anual. Precisam jogar, ter receita, e permitir assim que haja emprego para tantos jogadores o ano inteiro.
Aliás, esse é um tópico repisado à exaustão pelo Bom Senso. Enquanto os Estaduais ocupam três meses do calendário e alimentam o poder de cartolas paroquiais, milhares de atletas ficam sem perspectiva. Por que não Estaduais em que times envolvidos nas primeiras divisões do Brasileiro só entrem na reta final?
Vemos que a Copa do Nordeste hoje em dia tem mais apelo para os clubes da região que os campeonatos Baiano, Pernambucano, etc… O retorno com público e visibilidade são infinitamente maiores. Dos anos 60 até os 90 do século passado os Estaduais resistiram com o escudo do Brasil, país continental. Esse argumento não resiste mais à evidência de que o futebol mudou. Ainda que sejamos um país com suas particularidades, entre elas a força de muitas rivalidades locais, a exigência econômica impera. Os grandes clubes querem se internacionalizar em um mundo globalizado e precisam de espaço no calendário para expor suas marcas no exterior. Os Estaduais seguem na marca da cal.
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As grandes rivalidades locais não precisam dos estaduais. Em um Campeonato Brasileiro longo, de pontos corridos, os clássicos são contemplados. E eles ainda podem se insinuar em uma Copa do Brasil da vida ou até mesmo na Libertadores. Notem que por mais resistência política e financeira que as federações tentem colocar, ano após ano esses torneios esmaecem no discurso de jogadores e dirigentes. A Libertadores. que começa em meio a essas refregas locais, é um exemplo gritante disso. Os clubes que nela estão, deixam claro que os Estaduais são meros auxiliares para dar entrosamento e testar jogadores. O título local, claro, é festejado, e serve de escudo para dizer-se que a temporada foi boa. Muitas vezes derruba treinador. Mas isso acontece porque o resultado no futebol é um mandachuva. Se o que se tem no momento para jogar é um Campeonato Paulista ou Carioca, as pressões estarão lá, ainda que a ambição de torcedores, atletas e comissão técnica dos grandes clubes não esteja focada neles.
Isso quer dizer que os Estaduais devem ser extirpados? De forma alguma, eles têm espaço para seguir existindo e sua história preservada. O problema é essa exigência de que os times do interior possam enfrentar todos os grandes. Os dirigentes de federação, preocupados em inflar sua importância – retratada na lógica do sistema, que dá a eles poder expressivo na eleição para a presidência da CBF –, recusam-se a enxergar que para os pequenos, e relevantes, clubes importa ter um calendário anual. Precisam jogar, ter receita, e permitir assim que haja emprego para tantos jogadores o ano inteiro.
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