Palmeiras apresentou grande crescimento no número de sócios (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
Apesar de ser uma importante ferramenta de aproximação entre times e torcedores, os programas de sócio-torcedor ainda não representam ganhos significativos para os clubes, sobretudo quando as receitas de bilheteria não são somadas às mensalidades das assinaturas, é o que indica pesquisa elaborada pela Ernst & Young (EY) em parceria com o grupo de marketing esportivo CSM Brasil. Segundo o levantamento realizado com 24 times das séries A e B do Brasileirão de Futebol, para metade dos clubes pesquisados a arrecadação com este tipo de programa representa menos de 10% das receitas totais de 2014.
Em 2013, apenas os programas do Atlético Mineiro e do Guarani registraram uma participação menor do que 10% na receita, de acordo com a pesquisa. Internacional e Grêmio são os únicos times brasileiros cuja arrecadação com os programas somada à bilheteria representa mais de 35% de suas receitas totais, índice atingido por grandes clubes europeus como Benfica e Manchester United.
Os programas oferecem uma série de vantagens ao torcedor, como entrada exclusiva em estádios, descontos em supermercados e compra de ingresso antecipada sob condições especiais. Seu faturamento mensal no Brasil foi avaliado em cerca de R$25 milhões, com 655 mil assinantes e mensalidade média de R$ 38. Até 2016, a maior parte dos times pesquisados projeta crescer entre 40% e 60% no número de sócios.
Contudo, Marcos Nicolas, diretor de mercados estratégicos da Ernst & Young (EY), aponta que a falta de um planejamento estruturado em longo prazo pode ser uma barreira para o crescimento dos programas.
- O planejamento dos clubes tem sido sempre imediatista e dependente de resultados nas partidas. Esse pensamento precisa mudar, visto que o maior patrimônio dos clubes é sua torcida que, diante do cenário atual, é muito mais que uma multidão de torcedores, são fãs e consumidores de uma marca e de produtos associados a uma história de glórias e seus ídolos - afirma Nicolas.
Para o diretor da CSM Brasil, Henrique Netto, a evolução no aproveitamento dos programas de sócios passa necessariamente por um conhecimento maior do perfil, hábitos de consumo, desejos e necessidades do torcedor.
- Na maioria dos casos, os clubes praticamente estão restritos às informações básicas de um número limitado de torcedores e simpatizantes, muitas vezes incompletas e desatualizadas, aparentemente com pouco interesse em saber mais detalhes sobre o que buscam os diferentes grupos dentro deste universo. O aumento da arrecadação e o crescimento financeiro das instituições esportivas passam, necessariamente, por descobrir o que oferecer a esses potenciais consumidores, encontrando as ocasiões mais propícias para cada iniciativa de marketing, e, assim, por meio de um relacionamento contínuo e proativo, ir transformando-os em clientes fidelizados - avalia Netto.
Ainda segundo o levantamento, o público feminino representa 18% do total de associados a clubes do futebol brasileiro. Já em faixa etária, predomina o grupo entre 26 e 49 anos, que corresponde a 60% das adesões.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
Apesar de ser uma importante ferramenta de aproximação entre times e torcedores, os programas de sócio-torcedor ainda não representam ganhos significativos para os clubes, sobretudo quando as receitas de bilheteria não são somadas às mensalidades das assinaturas, é o que indica pesquisa elaborada pela Ernst & Young (EY) em parceria com o grupo de marketing esportivo CSM Brasil. Segundo o levantamento realizado com 24 times das séries A e B do Brasileirão de Futebol, para metade dos clubes pesquisados a arrecadação com este tipo de programa representa menos de 10% das receitas totais de 2014.
Em 2013, apenas os programas do Atlético Mineiro e do Guarani registraram uma participação menor do que 10% na receita, de acordo com a pesquisa. Internacional e Grêmio são os únicos times brasileiros cuja arrecadação com os programas somada à bilheteria representa mais de 35% de suas receitas totais, índice atingido por grandes clubes europeus como Benfica e Manchester United.
Os programas oferecem uma série de vantagens ao torcedor, como entrada exclusiva em estádios, descontos em supermercados e compra de ingresso antecipada sob condições especiais. Seu faturamento mensal no Brasil foi avaliado em cerca de R$25 milhões, com 655 mil assinantes e mensalidade média de R$ 38. Até 2016, a maior parte dos times pesquisados projeta crescer entre 40% e 60% no número de sócios.
Contudo, Marcos Nicolas, diretor de mercados estratégicos da Ernst & Young (EY), aponta que a falta de um planejamento estruturado em longo prazo pode ser uma barreira para o crescimento dos programas.
- O planejamento dos clubes tem sido sempre imediatista e dependente de resultados nas partidas. Esse pensamento precisa mudar, visto que o maior patrimônio dos clubes é sua torcida que, diante do cenário atual, é muito mais que uma multidão de torcedores, são fãs e consumidores de uma marca e de produtos associados a uma história de glórias e seus ídolos - afirma Nicolas.
Para o diretor da CSM Brasil, Henrique Netto, a evolução no aproveitamento dos programas de sócios passa necessariamente por um conhecimento maior do perfil, hábitos de consumo, desejos e necessidades do torcedor.
- Na maioria dos casos, os clubes praticamente estão restritos às informações básicas de um número limitado de torcedores e simpatizantes, muitas vezes incompletas e desatualizadas, aparentemente com pouco interesse em saber mais detalhes sobre o que buscam os diferentes grupos dentro deste universo. O aumento da arrecadação e o crescimento financeiro das instituições esportivas passam, necessariamente, por descobrir o que oferecer a esses potenciais consumidores, encontrando as ocasiões mais propícias para cada iniciativa de marketing, e, assim, por meio de um relacionamento contínuo e proativo, ir transformando-os em clientes fidelizados - avalia Netto.
Ainda segundo o levantamento, o público feminino representa 18% do total de associados a clubes do futebol brasileiro. Já em faixa etária, predomina o grupo entre 26 e 49 anos, que corresponde a 60% das adesões.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Nova base do Grêmio é apresentada no Centro de Formação Tricolor.
Torcida gremista aprova contratação de Luís Castro com grande maioria em enquete.
Grêmio planeja fortalecer base e define plano com Luís Castro para 2026.
Grêmio inicia planejamento com Luis Castro para temporada 2026
Grêmio mira conquista inédita na final da Copa Feminina.
Grêmio lança campanha de antecipação de mensalidades para sócios do clube
ceo do grêmio alerta para desejo do flamengo de dominar o brasileirão
Aposta milionária se transforma em pesadelo e trio uruguaio deixa Grêmio
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube
Primeira solicitação de Luis Castro e proposta irrecusável para Kike deixar o clube
Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Grêmio é Notificado por Braithwaite sobre Dívida Milionária: Valor Revelado
Reforço Sondado e Parceria com Kike: Novidades no Mundo do Futebol
Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
Injeção de Recursos e Consultoria Badalada Impulsionam Performance do Grêmio
Trio Uruguaio de R$ 60 milhões Repete Roteiro no Grêmio e Frustra Expectativa