'Tenho sangue nas veias', diz Erazo ao vestir a camisa do Grêmio

Equatoriano vai vestir a camisa 33 e disse que quer deixar para trás a passagem pelo Flamengo


Fonte: Diário Gaucho

Tenho sangue nas veias, diz Erazo ao vestir a camisa do Grêmio
Zagueiro equatoriano foi apresentado pelo presidente Romildo Bolzan Jr. e pelo diretor Rui Costa Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

Parecia a apresentação de um jogador brasileiro. Ao vestir a camisa 33 do Grêmio na manhã desta quarta-feira, o equatoriano Erazo surpreendeu pela fluência no português e disse que zagueiros estrangeiros precisam "ficar espertos" quando enfrentam atacantes brasileiros.

A adaptação deverá ser fácil. Erazo já conhece Marcelo Moreno, por disputas entre Equador e Bolívia por eliminatórias de Copa do Mundo, e Barcos, centroavante que já teve passagem pelo futebol equatoriano — atuou pela LDU.

Fã "desde criança" do futebol brasileiro, citou a passagem de Ronaldinho Gaúcho pelo Grêmio. Lembrou, também, o zagueiro Lúcio, um de seus ídolos - junto com o italiano Maldini - e com quem trocou a camiseta no confronto entre Equador e Brasil, pela Copa América de 2011, na Argentina.

Sem falar na passagem por Viamão, onde Erazo ficou concentrado com a Seleção do Equador na Copa do Mundo, em junho.

— Não tem como esquecer do churrasco. Quando descemos do ônibus, tinha uma galera torcendo por nós. Conheci gente muito boa. Sempre colaboraram para que ficássemos à vontade — comentou o zagueiro.

Erazo só desconversou ao falar sobre a passagem pelo Flamengo. Disse, somente, que para render satisfatoriamente, jogador "tem que estar bem da cabeça". Lembrou que questões externas já atrapalharam outros estrangeiros no Brasil.

— Melhor não entrar em detalhes. Melhor é só pensar daqui para a frente. Mas foi um ano bom, tive participação muito boa na Copa do Mundo — afirmou.

Feliz com a determinação da diretoria para garantir sua contratação, Erazo confirmou que contribuiu financeiramente para que o Barcelona-EQU facilitasse sua liberação. Tudo pela vontade de permanecer no Brasil e atuar pelo Grêmio, "um dos maiores clubes do país e do mundo".

Sobre suas características, foi detalhista:

— Sou canhoto, gosto da bola no pé, tenho bom jogo aéreo, sou rápido. E sempre jogo com sangue nas veias como falamos no meu país.

Na última resposta, Erazo citou os cuidados que defensores de fora do país precisam ter contra atacantes brasileiros.

— Eles sempre têm qualidade. É rápido com as pernas, forte, sempre faz bem seu trabalho. E isso não é de agora. Nós, como zagueiros estrangeiros, sempre vimos seus vídeos antes das partidas para não acontecer coisa ruim em campo — salientou.

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