O pensamento de Felipão

Minha maior curiosidade após as movimentações dentro e fora do campo, neste final de semana, é saber o que passa na cabeça do técnico Luiz Felipe.

Mas não aquilo que ele transmite nas entrevistas coletivas, quando é questionado pelos repórteres, que fazem perguntas inteligentes, e que recebem respostas também inteligentes, mas rigorosamente aleatórias e genéricas, porque faz parte do contexto do futebol, principalmente no atual momento de treinos, que as evasivas sejam regra.

A intimidade conceitual do técnico gremista é que desperta minha curiosidade, porque lembro do tempo em que trabalhamos juntos no Grêmio, e, muitas vezes, esse chamado despiste público ocorria amiúde. Faço estas referências porque a atuação do time tricolor diante do Gramadense deixou a desejar.

Ainda é cedo

O excelente goleiro Leo chegou a ser protagonista no primeiro tempo e está lá para isso, mas mostrou a dificuldade que a equipe teve. É início de temporada, é início de treinamentos, é primeiro coletivo, tudo é verdade, mas lembro que sempre contra esse ou outro time amador, vinha uma goleada.

Por outro lado, talvez a primeira atuação possa colaborar no sentido de demonstrar ao técnico carências que ainda não puderam ser vistas.

Embora preocupado, reconheço que é muito cedo, que não há sequer time titular definido, que estão entrando e saindo jogadores e que Felipão ainda nem definiu a esquematização prioritária para a equipe em face do elenco que possui, uma vez que ainda pode mudar.

Enquanto isso, a equipe da Copa São Paulo segue dando show de bola e mostrando jogadores de muita qualidade, apesar de ter enfentado um adversário fraco nas oitavas de final.

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