Felipão, Romildo e Rui Costa estão engajados no corte de gastos (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Disposto a reduzir a folha salarial em até 40%, o Grêmio não brincou em serviço. Desde o final do Brasileirão, no início de dezembro, negociou ou liberou dez atletas - 11, se já for incluído na relação Fellipe Bastos, que deve aceitar proposta de um clube do Oriente Médio até domingo. Ou seja, um time inteiro de jogadores de que o Tricolor se desfez.
O levantamento do GloboEsporte.com inclui apenas os jogadores que faziam parte do elenco principal. Os atletas realocados no elenco alternativo e que foram negociados, casos, por exemplo, do lateral Tony e do zagueiro Douglas Grolli, não entram na lista.
Curiosamente, é quase possível montar um time de saídas, faltando apenas um goleiro para tal. Na lista, há dois zagueiros, um lateral-direito, dois laterais-esquerdos, dois volantes, dois meias e dois atacantes. O número alto de liberações foi capaz de ultrapassar a projeção inicial de Felipão. Em entrevista após o empate com o Flamengo, na última rodada do Brasileirão, Scolari disse que poderiam sair até oito jogadores.
- É um planejamento que estabelecemos e o consideramos bem-sucedido - destacou o vice-presidente Adalberto Preis, durante treino do Grêmio em Gramado na pré-temporada que irá até 21 de janeiro.
As saídas se deram por variados motivos. Houve jogadores que interessavam, mas que o valor de compra se tornava impeditivo, casos de Alan Ruiz e Dudu. Bressan foi emprestado para o Flamengo uma vez que parte de seus direitos econômicos também pertence a investidores. Pará igualmente jogará na Gávea por conta de uma dívida antiga do Grêmio com os cariocas.
Zé Roberto acertou com o Palmeiras porque seu contrato chegou ao fim e o clube não teria condições de manter o nível salarial. Saimon também deixou o clube por fim de vínculo. Fernandinho, Maxi Rodríguez e Breno (em negócio confirmado nesta sexta) foram emprestados para o exterior para aliviar a folha e ganhar vitrine para futura negociação em definitivo.
Dez jogadores deixaram o Grêmio oficialmente; Bastos deve se despedir até domingo (Foto: Reprodução)
Riveros e Fellipe Bastos têm saídas mais abruptas, em negócios de ocasião que renderão lucro ao Tricolor. O paraguaio foi comprado pelo Olímpia na última semana, enquanto Bastos, que pertence ao Vasco, recebeu uma oferta volumosa do Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos e deve sair até domingo. O Grêmio ganhará 20% da transação devido a direitos de vitrine.
Para fazer uma folha salarial sair de R$ 6,5 milhões para R$ 4 milhões, não basta cortar na carne. É preciso ainda fechar a porta para muitas contratações. Até o momento, foram três reforços: o meia Douglas e os laterais Marcelo Oliveira e Galhardo. A solução é apostar na base. Tanto que, dos 33 jogadores que subiram a Serra (antes da chegada de Galhardo), 12 atletas jovens jamais haviam atuado no profissional.
A direção também valoriza a renovação encaminhada com Pedro Gemorel, a expectativa de plena recuperação do lesionado Giuliano e o retorno de Marcelo Moreno, de empréstimo do Cruzeiro. São tratados como reforços.
- Não é fácil consolidar esse processo de transição, mas estamos reforçando bem e mantendo a base. Tem uma situação extremamente importante: se os jovens corresponderem, é muito melhor que uma contratação. Temos muita expectativa sobre o Giuliano, que vem de recuperação clínica e pode dar tudo aquilo que se espera dele - pondera o presidente Romildo Bolzan Júnior.
O Grêmio volta a treinar na manhã de sábado novamente no campo do Gramadense e se prepara para o primeiro teste do ano, no domingo, diante do sub-20 do Gramadense. Haverá ainda mais um amistoso em Gramado, em 21 de janeiro, para encerrar a pré-temporada, contra o Novo Hamburgo. No dia 25, o Grêmio vai ao Paraná enfrentar o Cascavel, antes da estreia no Gauchão, em 31 de janeiro, diante do União Frederiquense, na Arena.
Breno (centro) e Bastos (ao fundo à direita) foram os últimos negociados (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
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- STJ não gosta do Grêmio: é premente recorrer à injustiça que foi feita
- Renato Gaúcho faz declaração sobre possível ida para o Cruzeiro
- Botafogo x Grêmio será em campo neutro
Disposto a reduzir a folha salarial em até 40%, o Grêmio não brincou em serviço. Desde o final do Brasileirão, no início de dezembro, negociou ou liberou dez atletas - 11, se já for incluído na relação Fellipe Bastos, que deve aceitar proposta de um clube do Oriente Médio até domingo. Ou seja, um time inteiro de jogadores de que o Tricolor se desfez.
O levantamento do GloboEsporte.com inclui apenas os jogadores que faziam parte do elenco principal. Os atletas realocados no elenco alternativo e que foram negociados, casos, por exemplo, do lateral Tony e do zagueiro Douglas Grolli, não entram na lista.
Curiosamente, é quase possível montar um time de saídas, faltando apenas um goleiro para tal. Na lista, há dois zagueiros, um lateral-direito, dois laterais-esquerdos, dois volantes, dois meias e dois atacantes. O número alto de liberações foi capaz de ultrapassar a projeção inicial de Felipão. Em entrevista após o empate com o Flamengo, na última rodada do Brasileirão, Scolari disse que poderiam sair até oito jogadores.
- É um planejamento que estabelecemos e o consideramos bem-sucedido - destacou o vice-presidente Adalberto Preis, durante treino do Grêmio em Gramado na pré-temporada que irá até 21 de janeiro.
As saídas se deram por variados motivos. Houve jogadores que interessavam, mas que o valor de compra se tornava impeditivo, casos de Alan Ruiz e Dudu. Bressan foi emprestado para o Flamengo uma vez que parte de seus direitos econômicos também pertence a investidores. Pará igualmente jogará na Gávea por conta de uma dívida antiga do Grêmio com os cariocas.
Zé Roberto acertou com o Palmeiras porque seu contrato chegou ao fim e o clube não teria condições de manter o nível salarial. Saimon também deixou o clube por fim de vínculo. Fernandinho, Maxi Rodríguez e Breno (em negócio confirmado nesta sexta) foram emprestados para o exterior para aliviar a folha e ganhar vitrine para futura negociação em definitivo.
Dez jogadores deixaram o Grêmio oficialmente; Bastos deve se despedir até domingo (Foto: Reprodução)
Riveros e Fellipe Bastos têm saídas mais abruptas, em negócios de ocasião que renderão lucro ao Tricolor. O paraguaio foi comprado pelo Olímpia na última semana, enquanto Bastos, que pertence ao Vasco, recebeu uma oferta volumosa do Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos e deve sair até domingo. O Grêmio ganhará 20% da transação devido a direitos de vitrine.
Para fazer uma folha salarial sair de R$ 6,5 milhões para R$ 4 milhões, não basta cortar na carne. É preciso ainda fechar a porta para muitas contratações. Até o momento, foram três reforços: o meia Douglas e os laterais Marcelo Oliveira e Galhardo. A solução é apostar na base. Tanto que, dos 33 jogadores que subiram a Serra (antes da chegada de Galhardo), 12 atletas jovens jamais haviam atuado no profissional.
A direção também valoriza a renovação encaminhada com Pedro Gemorel, a expectativa de plena recuperação do lesionado Giuliano e o retorno de Marcelo Moreno, de empréstimo do Cruzeiro. São tratados como reforços.
- Não é fácil consolidar esse processo de transição, mas estamos reforçando bem e mantendo a base. Tem uma situação extremamente importante: se os jovens corresponderem, é muito melhor que uma contratação. Temos muita expectativa sobre o Giuliano, que vem de recuperação clínica e pode dar tudo aquilo que se espera dele - pondera o presidente Romildo Bolzan Júnior.
O Grêmio volta a treinar na manhã de sábado novamente no campo do Gramadense e se prepara para o primeiro teste do ano, no domingo, diante do sub-20 do Gramadense. Haverá ainda mais um amistoso em Gramado, em 21 de janeiro, para encerrar a pré-temporada, contra o Novo Hamburgo. No dia 25, o Grêmio vai ao Paraná enfrentar o Cascavel, antes da estreia no Gauchão, em 31 de janeiro, diante do União Frederiquense, na Arena.
Breno (centro) e Bastos (ao fundo à direita) foram os últimos negociados (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
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