Ricardo Goulart, hoje rumo à China, chegou ao Cruzeiro via Coimbra, um clube de aluguel
Alexandre Schneider/Getty Images
direitos econômicos de jogadores de futebol começa a valer só em maio. Os empresários, porém, já têm suas estratégias traçadas pelo menos desde outubro de 2014, quando a Fifa anunciou a medida. Após a oficialização, por parte da CBF, que apenas clubes poderão ter participações sobre atletas, a principal saída é permanecer através de times de aluguel.
Este é o caso, por exemplo, do Coimbra Esporte Clube, fundado por representantes do Banco BMG em 2006. Pela equipe já “passaram” nomes como Jocinei e Paulinho, ex-Corinthians; Juninho, ex-Palmeiras; Wellington Bruno, ex-Flamengo; Willian, hoje no Cruzeiro; e Ricardo Goulart, recém-negociado com o Guangzhou Evergrande. As aspas são válidas: nenhum deles sequer atuou pelo Coimbra, mas o clube foi e ainda é a ponte utilizada pelos dirigentes para negociar atletas.
Em outubro passado, Roberto Moreno, diretor-executivo do grupo DIS, já havia indicado esta como uma das soluções ao veto. A empresa tem participação nos direitos de 110 atletas, sendo o mais notório deles Paulo Henrique Ganso, meia do São Paulo, com 62%.
“A primeira opção é comprar um clube de futebol. Mas, para que este clube não seja considerado hospedeiro, nós temos que comprar um clube que efetivamente esteja atuando no futebol.
Temos que ter muita cautela na hora de comprar, examinar se tem divisão de base, se está disputando campeonato…”, disse Moreno ao iG Esporte quando a Fifa anunciou suas intenções de banir investidores do futebol.
Há, claro, um porém. Devido a compras e vendas de atletas em um curto período por valores muito superiores, a Fifa puniu no ano passado o Sud América, do Uruguai (multa de 40 mil francos suíços - R$ 100 mil - e proibição de negociar nas duas próximas janelas de transferências), além de Central Córdoba, Independiente (cada um em 50 mil francos - R$ 125 mil), Rosario Central (20 mil francos suíços - R$ 50 mil) e Racing Club (15 mil francos suíços - R$ 62,5 mil), da Argentina.
Outra alternativa para os empresários é repetir os exemplos que Fluminense e Palmeiras tiveram com Unimed e Parmalat, respectivamente. Assim, segundo Moreno, é possível “diminuir o número de atletas e ficar vinculado só a um time ou a dois times, com um contrato específico para eles”.
É para impedir o "fatiamento" dos direitos econômicos de uma atleta que a Fifa implementou a mudança. A partir de maio, os clubes deverão ser donos de 100% de seus jogadores.
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Alexandre Schneider/Getty Images
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“A primeira opção é comprar um clube de futebol. Mas, para que este clube não seja considerado hospedeiro, nós temos que comprar um clube que efetivamente esteja atuando no futebol.
Temos que ter muita cautela na hora de comprar, examinar se tem divisão de base, se está disputando campeonato…”, disse Moreno ao iG Esporte quando a Fifa anunciou suas intenções de banir investidores do futebol.
Há, claro, um porém. Devido a compras e vendas de atletas em um curto período por valores muito superiores, a Fifa puniu no ano passado o Sud América, do Uruguai (multa de 40 mil francos suíços - R$ 100 mil - e proibição de negociar nas duas próximas janelas de transferências), além de Central Córdoba, Independiente (cada um em 50 mil francos - R$ 125 mil), Rosario Central (20 mil francos suíços - R$ 50 mil) e Racing Club (15 mil francos suíços - R$ 62,5 mil), da Argentina.
Outra alternativa para os empresários é repetir os exemplos que Fluminense e Palmeiras tiveram com Unimed e Parmalat, respectivamente. Assim, segundo Moreno, é possível “diminuir o número de atletas e ficar vinculado só a um time ou a dois times, com um contrato específico para eles”.
É para impedir o "fatiamento" dos direitos econômicos de uma atleta que a Fifa implementou a mudança. A partir de maio, os clubes deverão ser donos de 100% de seus jogadores.
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