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[COPA 2014] Longe dos holofotes, Luiz Gustavo é o "gigante" dos desarmes na Seleção

Líder da estatística na Copa do Mundo, com 24 em três jogos, volante tem sido um dos melhores do Brasil, com roubada de bola e passe decisivos para gol de Neymar


Fonte: Globo Esporte

[COPA 2014] Longe dos holofotes, Luiz Gustavo é o gigante dos desarmes na Seleção
Luiz Gustavo vai ao chão na disputa pela bola: trabalho em prol do conjunto da Seleção (Foto: Reuters)

Cabeça de área, carrapato, brucutu, carregador de piano... A lista de sinônimos futebolísticos para um volante é variada. Só que Luiz Gustavo merece um "apelido" melhor do que todos esses.

Talvez o torcedor ainda não tenha percebido a importância dele para o Brasil nesta Copa do Mundo, mas a cada jogo o camisa 17 se torna imprescindível ao esquema tático de Luiz Felipe Scolari. Em sua principal função, de roubar bolas, é o líder da estatística no torneio até agora, com 24, segundo a contabilização oficial da Fifa - dois a mais do que o mexicano Rafa Marquez e o holandês De Jong e oito à frente de David Luiz, o melhor da Seleção depois dele.

Ao lado de Neymar e a dupla de zaga, o volante talvez tenha sido um dos poucos jogadores da Seleção que conseguiram manter a regularidade nas três partidas da primeira fase. Luiz Gustavo foi bem contra Croácia, México e Camarões. Nesse último, teve papel importantíssimo. Em momento complicado da partida, fez um desarme - o único dele na partida - na lateral esquerda e deu assistência precisa para Neymar abrir o caminho da vitória por 4 a 1.

- Em Copa do Mundo, a doação é máxima. Minha prioridade é fazer o que o professor pede, principalmente em prol do grupo. Ele gosta que eu dê segurança para a zaga e dê liberdade para os outros dois do meio (Paulinho e Oscar).

Nenhum outro jogador de meio de campo da seleção brasileira está tão bem nesta Copa do Mundo quanto ele. Sua discrição, no entanto, acaba o deixando mais longe dos holofotes que cercam Neymar, David Luiz e cia.

- Sou muito tranquilo. Não faço a mínima questão de ser conhecido, de aparecer mais do que os outros. O que levo comigo é sempre querer ganhar. Se vão me reconhecer ou não, não é o principal. Procuro todos os dias me desafiar e provar para mim mesmo. E, se no final formos campeões, de um jeito ou de outro vou ser lembrado – disse Luiz Gustavo, em sua única entrevista antes de começar o Mundial.

O volante do Wolfsburg, da Alemanha, realmente prefere a discrição ao holofote. Tem sido assim desde a Copa das Confederações. Importantíssimo naquela conquista, ele também ficou alheio à fama, mas não à eficiência dentro de campo. Foi um dos atletas mais regulares da competição e deu a segurança necessária ao setor de contenção da seleção brasileira.

Apelidado de Cid Moreira dentro da Seleção, por causa de sua voz grave, Luiz Gustavo tem vaga cativa nesse time de Felipão. Só não pode levar cartão amarelo até as quartas de final. Pendurado com a advertência levada na vitória sobre a Croácia, o volante só terá seu cartão zerado nas semifinais. E talvez o técnico da seleção brasileira não tenha uma opção tão eficiente nesse caso.

No sábado, às 13h (de Brasília), o Brasil vai enfrentar o Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas oitavas de final da Copa.

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