Levir Culpi comanda o Atlético-MG desde o mês de abril (Foto: Reprodução/TVGLOBO)
Um dia depois de o técnico Abel Braga, do Internacional, dizer no "Bem, Amigos!" que o futebol brasileiro viveu seu "pior momento nos últimos 10 ou 15 anos" por conta dos problemas de organização e da má participação na Copa do Mundo, Levir Culpi, do Atlético-MG, concordou com as críticas do colega. No "Arena SporTV" desta terça-feira, admitiu ter uma simpatia por um novo modelo de administração do futebol nacional, que poderia acontecer por meio da criação uma liga.
- Abel é um cara que devemos ouvir. É claro que se você voltar os olhos para o futebol mineiro, é um ano mágico porque a Copa do Brasil vai ficar em Minas e Brasileirão está muito próximo do Cruzeiro. Mas no que cerca os bastidores do futebol a coisa ficou pior. Fiquei perplexo que a Chapecoense é o único time do Brasil que não deve e até dei parabéns aos diretores. Se chega nesse ponto, as coisas estão piorando. As leis trabalhistas envolveram os clubes e com o Refis (Programa de Recuperação Fiscal) há a possibilidade de pagamento, mas e a arrecadação para investimentos e elencos? Está ficando defasado o Brasil, esté se polarizando, apenas alguns conseguem patrocínio, está perdendo um pouco a graça. Precisamos de uma visão mais complexa da coisa, uma liga. O modelo da NBA é excelente, há alguns modelos europeus que são ótimos. O descontrole financeiro gera crises, há pequenos desaparecendo, então Abel tem razão - disse o treinador do Atlético-MG.
No programa de segunda-feira, Abel Braga lembrou que 2014 acabou com problemas no tribunal, com o polêmico rebaixamento da Portuguesa para a Série B após perder pontos no STJD e que as incertezas se arrastaram por vários meses. Além disso, os julgamentos foram notícia em vários outros momentos, como quanto Petros, do Corinthians, levou uma suspensão de seis meses que acabou sendo reduzida a três jogos. As notícias sobre brigas de torcida e as novas intepretações da arbitragem brasileira também foram temas recorrentes neste ano.
Antes do Galo, Levir viveu seis anos no Japão, onde comandou o Cerezo Osaka. Apesar dos títulos no Oriente e da boa organização do país, ele explica a razão por ter optado retornar ao Brasil em abril, mesmo sabendo dos problemas do futebol nacional.
- Eu gostei de trabalhar no Japão, mas não quero abrir mão de viver no Brasil. Eles tem a razão, mas é muito chato, eles não erram quase, é tudo muito certinho. E sou brasileiro, somos emotivos, nós vivemos mais. Somos mais felizes e mais tristes. Japonês é impressionante porque é regularmente bom em tudo, e isso é um pouco irritante, não tem nem do que reclamar. Aqui no Brasil temos isso. Você não pode mudar uma programação no Japão. Quando cheguei, queríamos fazê-la semanal e eles queriam do mês porque roupeiro e massagista quer se programar para o mês inteiro. Se mudar a programação, saem do trilho. Aqui é mais improvisação e dá certo, acho que a gente é mais feliz aqui - observou ele.
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