Barcos comemora gol do Grêmio contra o Figueirense (Foto: Getty Images)
Foi apenas um gol de pênalti. Mas um olhar mais apurado mostra que o chute de Barcos no 1 a 0 diante do Figueirense pode ter um valor superior. Além de definir a vitória que deixou o Grêmio a um ponto do G-4, Barcos é dono de 40% dos gols da equipe em 2014. São 46 jogos no total, com 28 tentos, o que resulta em uma média de 0,61 por jogo. O número de vezes que já balançou as redes na temporada, aliás, foi a promessa feita no ano passado, não cumprida - em 2013, foram apenas 14 gols. Nesta temporada, sem meta estabelecida, alcançou o dobro disso ao fazer com o lance de quarta-feira (veja no vídeo). E ainda conta com oito confrontos para ampliar a lista.
Somente pelo Nacional, do qual é vice-artilheiro, são 13 gols - 52% dos tentos gremistas, que, no total, são 25. Oito de seus 13 foram sob o comando de Felipão. Velhos conhecidos - trabalharam juntos também no Palmeiras - os dois reeditam a amizade que faz render frutos. Essa parceria, inclusive, é colocada como uma das receitas principais do atual sucesso do argentino.
- Ele é esse jogador que joga aqueles 30 metros do gol adversário com muita qualidade. Eu acho que ele se sentiu mais confiante e vem fazendo os gols que tem nos ajudado. A gente tem boa amizade, e talvez por isso ele se sentiu mais confiante - destacou o treinador após a vitória na Arena, lembrando a relação entre ambos nos tempos de Palmeiras.
No restante da partida, Barcos ainda teve outras oportunidades, mas o placar não se mexeu mais até o apito final. De qualquer forma, foi a prova de que, sem ele, o time pena para marcar.
Quando esteve suspenso na rodada anterior, o Tricolor não saiu do 0 a 0 com o Goiás. O Pirata também atribui à confiança de Felipão seu bom momento.
- Acho que eu mudei, mudei muita coisa. Esse complemento, essa confiança que o treinador dá, nos ajuda em muita coisa - resume.
Ainda neste ano, Barcos chegou a conviver com períodos de crise. O primeiro jejum foi de cinco partidas. O segundo, bem mais longo, de sete partidas, quase 700 minutos, só encerrado em 27 de julho, na derrota para o Coritiba que determinou a queda de Enderson Moreira. Felipão chegou e o cenário melhorou.
Também com a ajuda do treinador, o argentino já conseguiu bater outros recordes individuais. Foi artilheiro do Gauchão, feito inalcançável pelo Grêmio desde 1999, com Ronaldinho. Depois, superou o "desafio de Moreno", lançado pelo atacante, hoje no Cruzeiro, quando deixou o Tricolor convidando os ex-companheiros a bater os seus 22 gols de 2012. Ainda melhorou seu desempenho do último Brasileirão e tornou-se o maior estrangeiro artilheiro do clube.
Por mais que o placar tenha sido magro diante do Figueirense, o retorno dele já deu outra cara ao time de Felipão. Contra o Coritiba, no próximo sábado, o Pirata entrará em campo novamente com a esperança de mais gols. Com 50 pontos, o Tricolor está a apenas um do G-4. O Atlético-MG é o último integrante do grupo, com 51.
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Foi apenas um gol de pênalti. Mas um olhar mais apurado mostra que o chute de Barcos no 1 a 0 diante do Figueirense pode ter um valor superior. Além de definir a vitória que deixou o Grêmio a um ponto do G-4, Barcos é dono de 40% dos gols da equipe em 2014. São 46 jogos no total, com 28 tentos, o que resulta em uma média de 0,61 por jogo. O número de vezes que já balançou as redes na temporada, aliás, foi a promessa feita no ano passado, não cumprida - em 2013, foram apenas 14 gols. Nesta temporada, sem meta estabelecida, alcançou o dobro disso ao fazer com o lance de quarta-feira (veja no vídeo). E ainda conta com oito confrontos para ampliar a lista.
Somente pelo Nacional, do qual é vice-artilheiro, são 13 gols - 52% dos tentos gremistas, que, no total, são 25. Oito de seus 13 foram sob o comando de Felipão. Velhos conhecidos - trabalharam juntos também no Palmeiras - os dois reeditam a amizade que faz render frutos. Essa parceria, inclusive, é colocada como uma das receitas principais do atual sucesso do argentino.
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No restante da partida, Barcos ainda teve outras oportunidades, mas o placar não se mexeu mais até o apito final. De qualquer forma, foi a prova de que, sem ele, o time pena para marcar.
Quando esteve suspenso na rodada anterior, o Tricolor não saiu do 0 a 0 com o Goiás. O Pirata também atribui à confiança de Felipão seu bom momento.
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Ainda neste ano, Barcos chegou a conviver com períodos de crise. O primeiro jejum foi de cinco partidas. O segundo, bem mais longo, de sete partidas, quase 700 minutos, só encerrado em 27 de julho, na derrota para o Coritiba que determinou a queda de Enderson Moreira. Felipão chegou e o cenário melhorou.
Também com a ajuda do treinador, o argentino já conseguiu bater outros recordes individuais. Foi artilheiro do Gauchão, feito inalcançável pelo Grêmio desde 1999, com Ronaldinho. Depois, superou o "desafio de Moreno", lançado pelo atacante, hoje no Cruzeiro, quando deixou o Tricolor convidando os ex-companheiros a bater os seus 22 gols de 2012. Ainda melhorou seu desempenho do último Brasileirão e tornou-se o maior estrangeiro artilheiro do clube.
Por mais que o placar tenha sido magro diante do Figueirense, o retorno dele já deu outra cara ao time de Felipão. Contra o Coritiba, no próximo sábado, o Pirata entrará em campo novamente com a esperança de mais gols. Com 50 pontos, o Tricolor está a apenas um do G-4. O Atlético-MG é o último integrante do grupo, com 51.
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