Foto: Reprodução
Depois de aplicar 4 a 0 no Brasil de Pelotas e praticamente assegurar o título do Campeonato Gaúcho após um hiato de sete anos, o Grêmio volta suas atenções para a Libertadores: na quarta-feira, o time de Renato Portaluppi recebe o Monagas, da Venezuela, pela segunda rodada do grupo 1, na obrigação de vencer para encostar no Cerro Porteño. E a julgar pela fase do rival, a equipe de Renato Gaúcho não encontrará muitas dificuldades pela frente.
O time venezuelano está em sua primeira participação na competição continental, e os últimos meses não têm sido nada bons para o clube da cidade de Maturín, a oitava mais populosa da Venezuela, com 822 mil habitantes. Os "Azulgranas" não ganham desde o fim de janeiro: são 11 jogos de jejum, que resultam no 15º (entre 18) lugar no atual Apertura venezuelano.
A história do Monagas Sport Club é recente: começa em 1987, por iniciativa do técnico brasileiro Joaquim "Fariñas" da Silva, e pelas finanças de um empresário local que queria um clube para representar Maturín no futebol. Com suas cores e uniforme inspirados no Barcelona, o projeto deu certo e em três anos os "Guerreros del Guarapiche" já estavam na elite.
Na história, o clube acumula três participações em Copas Sul-Americanas, sempre caindo cedo. Em 2002, ficou na segunda fase. Em 2003, na etapa preliminar. Depois de um longo hiato, voltou a disputar em 2012, e novamente foi eliminado precocemente, na primeira fase.
Atual campeão nacional
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Monagas estreou com derrota em casa para o Cerro Porteño (Foto: AFP)
No ano passado, veio o primeiro título na liga nacional, que colocou o Monagas na fase de grupos da Libertadores, sua primeira na história. O curioso é a campanha: o time venceu a liga, mas não ganhou nenhum dos dois turnos, chamados de Apertura e Clausura.
No primeiro, terminou em sexto e levou a melhor nos mata-matas, o que o garantiu na decisão do campeonato. No segundo, ficou em quinto e caiu nas semifinais. Na final, o Monagas perdeu em casa para o Deportivo Lara por 1 a 0, mas fez 2 a 0 na volta, com gols de Anthony Blondell e Ágnel Flores, e confirmou o título inédito.
Só que os últimos meses não trazem alegria alguma ao torcedor do "Barça venezuelano". São 11 jogos sem vencer, derrota em casa na estreia da Libertadores (Cerro Porteño 2 a 0) e pressão para cima do técnico Jhonny Ferreira, que chegou ao clube em maio de 2016.
Jhonny Ferreira, 40 anos, está em seu segundo clube como técnico efetivo. Há oito anos, começou a vida na casamata, mas ainda como auxiliar-técnico, até chegar ao Carabobo para ser treinador em 2013. Ficou no clube até 2015, e depois de um ano parado assumiu o Monagas.
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Rojas, do Monagas: camisa 18 é um dos destaques do time (Foto: Divulgação/Monagas)
Última vitória
Vitória mesmo faz tempo: a última foi em 27 de janeiro, por 4 a 0, em cima do Estudiantes de Caracas. Naquele jogo não houve gols do artilheiro do Monagas na temporada - Rubén Rojas, de 25 anos, tem quatro dos 13 gols do time no Apertura e voltou a jogar no fim do mês passado após uma lesão.
Rojas está em sua primeira temporada no clube, e já vem sendo um dos destaques após a saída do principal jogador da equipe: Blondell rumou para o Vancouver Whitecaps depois da taça na liga venezuelana. Outro bom nome é o goleiro Alain Baroja, que tem na carreira 14 convocações para a seleção da Venezuela.
Casa de luxo
A casa do Monagas é o Estádio Monumental de Maturín, o maior da Venezuela, com capacidade para 51 mil torcedores. Foi construído para a Copa América de 2007, e recebeu três partidas naquele torneio. Inclusive um do Brasil: a vitória da Seleção de Dunga sobre o Chile por 3 a 0, na fase de grupos. O Monumental de Maturín custou 85 milhões de dólares, cerca de R$ 282 milhões na cotação atual.
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Monumental de Maturín, a casa do Monagas (Foto: Site oficial do Monagas)
No final de semana passado, os Azulgranas conseguiram um bom resultado. O time segurou o empate sem gols com o quarto colocado La Guaira, fora de casa. Mas para comemorar mesmo... Não há muitos motivos. A equipe tem uma vitória, cinco empates e cinco derrotas na campanha atual, o que resultam em apenas dois pontos a mais que o lanterna Metropolitanos.
Grêmio e Monagas jogam nesta quarta, a partir de 19h15, na Arena. O Cerro Porteño lidera a chave com seis pontos, enquanto Grêmio e Defensor possuem um. O Monagas está zerado.
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O time venezuelano está em sua primeira participação na competição continental, e os últimos meses não têm sido nada bons para o clube da cidade de Maturín, a oitava mais populosa da Venezuela, com 822 mil habitantes. Os "Azulgranas" não ganham desde o fim de janeiro: são 11 jogos de jejum, que resultam no 15º (entre 18) lugar no atual Apertura venezuelano.
A história do Monagas Sport Club é recente: começa em 1987, por iniciativa do técnico brasileiro Joaquim "Fariñas" da Silva, e pelas finanças de um empresário local que queria um clube para representar Maturín no futebol. Com suas cores e uniforme inspirados no Barcelona, o projeto deu certo e em três anos os "Guerreros del Guarapiche" já estavam na elite.
Na história, o clube acumula três participações em Copas Sul-Americanas, sempre caindo cedo. Em 2002, ficou na segunda fase. Em 2003, na etapa preliminar. Depois de um longo hiato, voltou a disputar em 2012, e novamente foi eliminado precocemente, na primeira fase.
Atual campeão nacional
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Monagas estreou com derrota em casa para o Cerro Porteño (Foto: AFP)
No ano passado, veio o primeiro título na liga nacional, que colocou o Monagas na fase de grupos da Libertadores, sua primeira na história. O curioso é a campanha: o time venceu a liga, mas não ganhou nenhum dos dois turnos, chamados de Apertura e Clausura.
No primeiro, terminou em sexto e levou a melhor nos mata-matas, o que o garantiu na decisão do campeonato. No segundo, ficou em quinto e caiu nas semifinais. Na final, o Monagas perdeu em casa para o Deportivo Lara por 1 a 0, mas fez 2 a 0 na volta, com gols de Anthony Blondell e Ágnel Flores, e confirmou o título inédito.
Só que os últimos meses não trazem alegria alguma ao torcedor do "Barça venezuelano". São 11 jogos sem vencer, derrota em casa na estreia da Libertadores (Cerro Porteño 2 a 0) e pressão para cima do técnico Jhonny Ferreira, que chegou ao clube em maio de 2016.
Jhonny Ferreira, 40 anos, está em seu segundo clube como técnico efetivo. Há oito anos, começou a vida na casamata, mas ainda como auxiliar-técnico, até chegar ao Carabobo para ser treinador em 2013. Ficou no clube até 2015, e depois de um ano parado assumiu o Monagas.
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Rojas, do Monagas: camisa 18 é um dos destaques do time (Foto: Divulgação/Monagas)
Última vitória
Vitória mesmo faz tempo: a última foi em 27 de janeiro, por 4 a 0, em cima do Estudiantes de Caracas. Naquele jogo não houve gols do artilheiro do Monagas na temporada - Rubén Rojas, de 25 anos, tem quatro dos 13 gols do time no Apertura e voltou a jogar no fim do mês passado após uma lesão.
Rojas está em sua primeira temporada no clube, e já vem sendo um dos destaques após a saída do principal jogador da equipe: Blondell rumou para o Vancouver Whitecaps depois da taça na liga venezuelana. Outro bom nome é o goleiro Alain Baroja, que tem na carreira 14 convocações para a seleção da Venezuela.
Casa de luxo
A casa do Monagas é o Estádio Monumental de Maturín, o maior da Venezuela, com capacidade para 51 mil torcedores. Foi construído para a Copa América de 2007, e recebeu três partidas naquele torneio. Inclusive um do Brasil: a vitória da Seleção de Dunga sobre o Chile por 3 a 0, na fase de grupos. O Monumental de Maturín custou 85 milhões de dólares, cerca de R$ 282 milhões na cotação atual.
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Monumental de Maturín, a casa do Monagas (Foto: Site oficial do Monagas)
No final de semana passado, os Azulgranas conseguiram um bom resultado. O time segurou o empate sem gols com o quarto colocado La Guaira, fora de casa. Mas para comemorar mesmo... Não há muitos motivos. A equipe tem uma vitória, cinco empates e cinco derrotas na campanha atual, o que resultam em apenas dois pontos a mais que o lanterna Metropolitanos.
Grêmio e Monagas jogam nesta quarta, a partir de 19h15, na Arena. O Cerro Porteño lidera a chave com seis pontos, enquanto Grêmio e Defensor possuem um. O Monagas está zerado.
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