Foto: Ver Descrição / Agencia RBS
A garra e a determinação do time de Ênio Andrade, que conquistou o primeiro Brasileirão para o Grêmio em 1981, em pleno Morumbi, servem de inspiração contra o mesmo São Paulo neste sábado, 16h20min, na Arena. Em confronto vital por vaga no G-4, a equipe de Luiz Felipe Scolari, há oito jogos sem levar gols, terá de segurar um adversário cheio de qualidade.
Mesmo que não seja final de campeonato, como naquela época, os times guardam similaridades. A exemplo de "seu Ênio", como era chamado pelos jogadores, Felipão, desde que retornou à casamata tricolor há dois meses, fez questão de colocar a gurizada para jogar.
Nas últimas partidas, escalou ao menos quatro atletas das categorias de base, fora as substituições. O São Paulo, como em 1981, tem em seu elenco diversos jogadores com passagem pela Seleção Brasileira.
— Até hoje, me emociono. A gente estava jogando contra a base da Seleção, praticamente. Aquele jogo marcou a minha carreira — relembra Baltazar, autor do gol do título.
Uma das características daquele time era justamente a forte marcação ao adversário, que iniciava já com os atacantes. No esquema montado por Ênio Andrade, os laterais tinham a função de anular as jogadas pelas pontas, muito utilizadas pela equipe paulista. Pelo meio, o volante China se multiplicava.
— O seu Ênio passava muita confiança para nós. Só a gente acreditava naquele título — diz Paulo Roberto, ex-lateral que também levantou a Libertadores e o Mundial em 1983.
— A liderança do seu Ênio foi muito importante naquela conquista — relembra o ex-meia Paulo Isidoro, autor dos dois gols na vitória por 2 a 1 no jogo de ida da final, no Olímpico.
Mais decisivo que Ênio Andrade, só mesmo Baltazar. Ele, que viria a ser conhecido como "artilheiro de Deus", superou o pênalti perdido no Olímpico, quando declarou: "Deus está reservando algo melhor para mim". E realmente estava.
O centroavante foi o autor de uma pintura no Morumbi. Aos 20 minutos do segundo tempo, matou a bola no peito, na entrada da área, e, sem deixá-la quicar no gramado, acertou o ângulo de Waldir Peres. O goleiro adversário também lembra bem daquele lance decisivo.
— O Baltazar dominou bem, bateu firme e teve a felicidade de fazer o gol. Um verdadeiro golaço. Ele tinha uma qualidade excepcional — relembra Peres.
Caberá, neste sábado, a Barcos, vice-artilheiro do Brasileirão, com 11 gols, honrar a camisa 9 de Baltazar. Caso a história de 1981 se repita na Arena, o Grêmio dará um importante passo para se consolidar no G-4.
"Admiro o Barcos. Ele é tranquilo na área, faz muitos gols e está superando marcas. Neste sábado, o jogo será decisivo. A briga pela Libertadores está forte. O Grêmio vem num bom momento, mas o São Paulo tem um elenco formidável. Acredito num empate".
BALTAZAR, ex-atacante do Grêmio
"As duas equipes estão fazendo grandes campanhas, brigando entre os líderes. O São Paulo tem um time muito bom, mas o Grêmio ganhou outra alma após a chegada do Felipão. Quem ganhar dará um pulo importante na tabela."
WALDIR PERES, ex-goleiro do São Paulo
As escalações
SÃO PAULO
Waldir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Marinho Chagas; Élvio, Renato e Éverton (Assis); Paulo César, Serginho e Zé Sérgio.
Técnico: Carlos Alberto Silva.
GRÊMIO
Leão; Paulo Roberto, Newmar, De León e Casemiro; China, Paulo Isidoro e Vilson Tadei (Jurandir); Tarciso, Baltazar e Odair (Renato Sá).
Técnico: Ênio Andrade
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A garra e a determinação do time de Ênio Andrade, que conquistou o primeiro Brasileirão para o Grêmio em 1981, em pleno Morumbi, servem de inspiração contra o mesmo São Paulo neste sábado, 16h20min, na Arena. Em confronto vital por vaga no G-4, a equipe de Luiz Felipe Scolari, há oito jogos sem levar gols, terá de segurar um adversário cheio de qualidade.
Mesmo que não seja final de campeonato, como naquela época, os times guardam similaridades. A exemplo de "seu Ênio", como era chamado pelos jogadores, Felipão, desde que retornou à casamata tricolor há dois meses, fez questão de colocar a gurizada para jogar.
Nas últimas partidas, escalou ao menos quatro atletas das categorias de base, fora as substituições. O São Paulo, como em 1981, tem em seu elenco diversos jogadores com passagem pela Seleção Brasileira.
— Até hoje, me emociono. A gente estava jogando contra a base da Seleção, praticamente. Aquele jogo marcou a minha carreira — relembra Baltazar, autor do gol do título.
Uma das características daquele time era justamente a forte marcação ao adversário, que iniciava já com os atacantes. No esquema montado por Ênio Andrade, os laterais tinham a função de anular as jogadas pelas pontas, muito utilizadas pela equipe paulista. Pelo meio, o volante China se multiplicava.
— O seu Ênio passava muita confiança para nós. Só a gente acreditava naquele título — diz Paulo Roberto, ex-lateral que também levantou a Libertadores e o Mundial em 1983.
— A liderança do seu Ênio foi muito importante naquela conquista — relembra o ex-meia Paulo Isidoro, autor dos dois gols na vitória por 2 a 1 no jogo de ida da final, no Olímpico.
Mais decisivo que Ênio Andrade, só mesmo Baltazar. Ele, que viria a ser conhecido como "artilheiro de Deus", superou o pênalti perdido no Olímpico, quando declarou: "Deus está reservando algo melhor para mim". E realmente estava.
O centroavante foi o autor de uma pintura no Morumbi. Aos 20 minutos do segundo tempo, matou a bola no peito, na entrada da área, e, sem deixá-la quicar no gramado, acertou o ângulo de Waldir Peres. O goleiro adversário também lembra bem daquele lance decisivo.
— O Baltazar dominou bem, bateu firme e teve a felicidade de fazer o gol. Um verdadeiro golaço. Ele tinha uma qualidade excepcional — relembra Peres.
Caberá, neste sábado, a Barcos, vice-artilheiro do Brasileirão, com 11 gols, honrar a camisa 9 de Baltazar. Caso a história de 1981 se repita na Arena, o Grêmio dará um importante passo para se consolidar no G-4.
"Admiro o Barcos. Ele é tranquilo na área, faz muitos gols e está superando marcas. Neste sábado, o jogo será decisivo. A briga pela Libertadores está forte. O Grêmio vem num bom momento, mas o São Paulo tem um elenco formidável. Acredito num empate".
BALTAZAR, ex-atacante do Grêmio
"As duas equipes estão fazendo grandes campanhas, brigando entre os líderes. O São Paulo tem um time muito bom, mas o Grêmio ganhou outra alma após a chegada do Felipão. Quem ganhar dará um pulo importante na tabela."
WALDIR PERES, ex-goleiro do São Paulo
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Waldir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Marinho Chagas; Élvio, Renato e Éverton (Assis); Paulo César, Serginho e Zé Sérgio.
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