Felipão lapida Dudu, vê semelhanças com Euller e confia: "Vai dar alegrias"

Atacante anotou sobre a Chapecoense seu primeiro gol no Brasileirão. Após o jogo, técnico comparou trajetória de Dudu ao jogador que cresceu com ele no Palmeiras


Fonte: Globo Esporte

Felipão lapida Dudu, vê semelhanças com Euller e confia: Vai dar alegrias
Dudu desencantou no Brasileirão e recebeu o abraço dos companheiros (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)


De fala mansa e estatura baixa, Dudu chama atenção por outras características. Sem contar as inúmeras tatuagens que tem espalhadas pelo corpo, o jogador se destaca dentro de campo pela velocidade e habilidade. Além da incontestável entrega.

Corre o campo todo durante os 90 minutos, se for preciso.

Sofre a cada lance perdido. Mas e os gols? Cobrado para balançar as redes, ele respondeu dando a vitória sobre a Chapecoense por 1 a 0 na noite deste domingo, na Arena, pela 23ª rodada do Brasileirão, o primeiro dele no campeonato.

Ficou 19 jogos sem marcar, ou 1566 minutos. O último gol com a camisa do Grêmio havia sido anotado em 30 de abril, contra o San Lorenzo, na Libertadores. No total, soma 41 jogos pela equipe, com seis gols. A trajetória faz Felipão comparar Dudu a Euller, o "Filho do Vento", que trabalhou com o técnico no Palmeiras.

- O Dudu vem insistindo, se dedicando. Lembro a vocês que tive um jogador muito parecido com o Dudu, hoje um grande amigo meu, e que passou pelas minhas mãos no Palmeiras, o Euller.

Quando ele chegou ao Palmeiras, fazia três, quatro gols por ano. Depois foi aprendendo a chegar à área e a chutar. Se transformou em um dos maiores goleadores por onde passou. É isso que vamos trabalhando com ele (Dudu), e aos poucos acho que vai fazer os gols que precisamos. É rápido e dribla facilmente - justifica.

Contra a Chapecoense, Dudu teve três finalizações que não entraram: duas defendidas pelo goleiro, e outra para fora.

Ainda levantou uma bola na área. Nas outras partidas, ele também arrisca. Falta ao "baixinho", como o treinador gremista se referiu a ele na entrevista, calibrar mais o chute.

Um pouco mais de dedicação ou qualidade no chute final e acho que ele vai dar a mesma alegria no tempo em que eu e o Euller jogávamos juntos - projeta Felipão.

Com a tranquilidade que o acompanha, Dudu saiu de campo ao final do jogo feliz pelo gol, mas tirando dele a responsabilidade pela vitória e citando todo o grupo para comentar o resultado positivo.

- Incomoda um poquinho não fazer gol, todo mundo quer marcar. Mas o time está vencendo, e isso é o mais importante.

Desde sua coletiva de apresentação, Dudu deixou claro que sua característica nunca foi a de marcar muitos gols. Faz questão de frisar o detalhe a cada entrevista. Mas não há dúvida que, a julgar pela comemoração com os companheiros, que contou também com o afago de Felipão, a vontade de balançar as redes era grande.

Nas mãos do técnico ídolo do Grêmio, Dudu ganha confiança e começa a ser moldado para, quem sabe, empilhar gols, assim como Felipão para um futuro próximo. Para que o trabalho dos dois renda frutos, porém, o jogador precisa permanecer no clube. Vinculado ao Dínamo Kiev, o jogador vê seu empréstimo se encerrar em 31 de dezembro. O desejo que ele não esconde é o de seguir em Porto Alegre. As negociações já começaram.

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