Após Alisson perder gol, defensores tiveram discussão áspera (Foto: Reprodução)
A noite de quarta-feira não foi das mais felizes para a equipe de Renato Gaúcho. Além da eliminação na Copa do Brasil após derrota no tempo normal e nos pênaltis para o Cruzeiro, das falhas nos velhos fantasmas da bola aérea e, especialmente, nas cobranças de pênaltis, o desempenho mostrado no Mineirão não deu confiança de que o Tricolor voltaria de Minas Gerais classificado.
O Grêmio deixou de ser Grêmio: complicou-se com a bola nos pés em diversos momentos, errou nas transições e gerou até irritação entre os companheiros.
Nada muito exacerbado, claro. Mas Renato ficou louco da vida quando Arthur perdeu bolas na saída para o ataque. A razão: não havia opções de passe. Logo isto, uma qualidade reconhecida do Grêmio de 2017.
O meio de campo esteve congestionado. A bola passou a queimar, não por problemas tricolores, mas pela avidez dos cruzeirenses na marcação. Até havia chance de evoluir pelos lados. Mas só. Os volantes não infiltraram. Luan, conhecido por flutuar nos espaços, padeceu. Fal.
– Mérito do Cruzeiro, que marcou muito bem. Tínhamos os mesmos jogadores que vinham atuando. Controlamos o jogo no primeiro tempo, mas, infelizmente, tomamos o gol (no segundo). Em momento algum pedi para a equipe recuar. Às vezes, o adversário coloca você para trás e tira seu espaço – analisou Renato.
A irritação veio também nos erros defensivos. Quando Alisson conseguiu cabecear para defesa de Grohe, aos 32 da primeira etapa, Edílson, Bressan e Kannemann fizeram uma conferência. Aos gritos, claro. Gritos que vieram do banco quando Cortez afastou para a lateral o rebote da falta cobrada por Thiago Neves, aos 41.
Muitos dos erros do Grêmio também foram forçados pelo Cruzeiro, que recuava até as proximidades de sua intermediária e se organizava com os quatro jogadores mais avançados para pressionar os volantes. Assim, Michel e Arthur não conseguiam criar as jogadas. A bola até ficava com o Grêmio, mas ia de um lado a outro sem objetividade. Quebrada a transição, o time abusou dos lançamentos longos. Ou "balões" mesmo, em um claro "futebolês". De novo, deixou de ser Grêmio.
– Era natural que viessem para cima, não administramos. Tudo foi naturalmente. A nossa equipe tem a natureza de colocar a bola no chão. Não adianta ficar lamentando as coisas que não conseguimos fazer e não dar os méritos para o time do Cruzeiro – disse o lateral Edílson.
– A proposta do Cruzeiro (fez o Grêmio não ser Grêmio). Jogaram bem. De chances, tiveram só a do gol. A gente teve chance no começo do jogo. Foi uma partida que não deu certo. Não nos encontramos em alguns detalhes. Não é todo dia que dá certo. Ficamos tristes, mas temos bastantes competições que estamos dentro – completou Luan.
Depois de fazer um primeiro tempo "ok", o time de Renato sucumbiu no segundo. Muito por uma razão: a estratégia de Mano Menezes. Thiago Neves começou o jogo mais avançado, com liberdade para recuar. Porém, não encontrou o espaço que o treinador tentou propiciá-lo.
Por isso a entrada de Raniel na vaga de Elber já no intervalo. O centroavante empurrou os dois zagueiros do Grêmio para dentro da área e deu grama para o camisa 30 celeste.
A partir daí, a Raposa tomou conta do duelo e conseguiu o gol que levou a decisão para os pênaltis, reencarnando o fantasma da bola aérea.
A eliminação gremista veio mais uma vez nas penalidades, fundamento no qual o aproveitamento é parco na temporada (59,3%). E também pelo alto, problema que estava resolvido por Renato desde sua chegada ao clube. Mas, acima de tudo, foi construída em 90 minutos que o Grêmio não jogou bem.
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Nada muito exacerbado, claro. Mas Renato ficou louco da vida quando Arthur perdeu bolas na saída para o ataque. A razão: não havia opções de passe. Logo isto, uma qualidade reconhecida do Grêmio de 2017.
O meio de campo esteve congestionado. A bola passou a queimar, não por problemas tricolores, mas pela avidez dos cruzeirenses na marcação. Até havia chance de evoluir pelos lados. Mas só. Os volantes não infiltraram. Luan, conhecido por flutuar nos espaços, padeceu. Fal.
– Mérito do Cruzeiro, que marcou muito bem. Tínhamos os mesmos jogadores que vinham atuando. Controlamos o jogo no primeiro tempo, mas, infelizmente, tomamos o gol (no segundo). Em momento algum pedi para a equipe recuar. Às vezes, o adversário coloca você para trás e tira seu espaço – analisou Renato.
A irritação veio também nos erros defensivos. Quando Alisson conseguiu cabecear para defesa de Grohe, aos 32 da primeira etapa, Edílson, Bressan e Kannemann fizeram uma conferência. Aos gritos, claro. Gritos que vieram do banco quando Cortez afastou para a lateral o rebote da falta cobrada por Thiago Neves, aos 41.
Muitos dos erros do Grêmio também foram forçados pelo Cruzeiro, que recuava até as proximidades de sua intermediária e se organizava com os quatro jogadores mais avançados para pressionar os volantes. Assim, Michel e Arthur não conseguiam criar as jogadas. A bola até ficava com o Grêmio, mas ia de um lado a outro sem objetividade. Quebrada a transição, o time abusou dos lançamentos longos. Ou "balões" mesmo, em um claro "futebolês". De novo, deixou de ser Grêmio.
– Era natural que viessem para cima, não administramos. Tudo foi naturalmente. A nossa equipe tem a natureza de colocar a bola no chão. Não adianta ficar lamentando as coisas que não conseguimos fazer e não dar os méritos para o time do Cruzeiro – disse o lateral Edílson.
– A proposta do Cruzeiro (fez o Grêmio não ser Grêmio). Jogaram bem. De chances, tiveram só a do gol. A gente teve chance no começo do jogo. Foi uma partida que não deu certo. Não nos encontramos em alguns detalhes. Não é todo dia que dá certo. Ficamos tristes, mas temos bastantes competições que estamos dentro – completou Luan.
Depois de fazer um primeiro tempo "ok", o time de Renato sucumbiu no segundo. Muito por uma razão: a estratégia de Mano Menezes. Thiago Neves começou o jogo mais avançado, com liberdade para recuar. Porém, não encontrou o espaço que o treinador tentou propiciá-lo.
Por isso a entrada de Raniel na vaga de Elber já no intervalo. O centroavante empurrou os dois zagueiros do Grêmio para dentro da área e deu grama para o camisa 30 celeste.
A partir daí, a Raposa tomou conta do duelo e conseguiu o gol que levou a decisão para os pênaltis, reencarnando o fantasma da bola aérea.
A eliminação gremista veio mais uma vez nas penalidades, fundamento no qual o aproveitamento é parco na temporada (59,3%). E também pelo alto, problema que estava resolvido por Renato desde sua chegada ao clube. Mas, acima de tudo, foi construída em 90 minutos que o Grêmio não jogou bem.
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Comentários
Comentários (3)
De que adianta encher de atacante se não tem meia de criação.
Tirou barrios,a zaga ficou livre para apoiar,todos os jogos teve trocas erradas,bolanos estava bem tirava sem explicação ,Artur mesma coisa,barrios,também .....
Luam mais uma vez pipocou... Campeão em perde pênalti... Barrios com 5min começou a entregar a classificação..
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