O ESPN.com.br já mostrou, nos blogs de Paulo Cobos e Mauro Cezar Pereira, que os times que ficam menos tempo com a bola têm levado vantagem no Campeonato Brasileiro de 2017 e também nas edições anteriores. Há um momento, contudo, em que todos os 20 clubes da Série A gostam de ter a posse: quando já estão perdendo suas partidas, correndo atrás, ao menos, do empate.
É o que mostra levantamento feito com as estatísticas do Trumedia, base de dados exclusiva da ESPN. Também foram consultados os números dos principais campeonatos da Europa e, em nenhuma outra liga nacional, as equipes alteram tanto sua postura de acordo com o placar do jogo como no Brasil.
O crescimento de posse de bola em situações de desvantagem até é uma constante no futebol, mas os números da Série A chamam a atenção: 19 dos 20 clubes da elite nacional – o Flamengo é a única exceção – ficam menos com a pelota que o rival quando estão vencendo e todos sobem para marcas acima de 50% em momento de desvantagem em uma partida neste Brasileiro.
Entre os principais times europeus, são exceções os times que não mantém a posse de bola acima de 50% mesmo nos momento de vantagem no placar, preferindo controlar a vitória parcial com a esfera no pé, e não a entregando ao rival que busca o empate. E, mesmo com equipes de menor expressão em Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha ou França, não se encontra o padrão verificado no Brasil.
Os números da Série A
O Flamengo é o time com maior média de posse de bola do Brasileiro, com 57,1%, e o único a ficar acima dos 50% mesmo quando está ganhando. Nos momentos em que está perdendo, porém, o índice sobe de 51,2% para 67%. Já a segunda equipe que mais fica com a bola tem discrepância bem maior: o Atlético-MG tem marca de 41,4% em vantagem e 65,4% quando precisa buscar o empate.
A diferença de acordo com o placar no líder Corinthians, de 45,5% para 77,1%, também chama a atenção, mas é preciso fazer a ressalva que o time do técnico Fábio Carille só ficou em desvantagem neste Brasileiro por alguns minutos, após sair atrás no empate em 2 a 2 com o Atlético-PR.
Entre os exemplos de extremos da Série A, o Avaí chega a mais do que dobrar a posse de bola quando está em desvantagem, subindo de 26,3% dos momentos em que está vencendo para 53,4% buscando o empate.
Considerando que, no Brasil, quem mais fica com a bola tem maiores dificuldades para vencer seus jogos (com aproveitamento na casa dos 33%), o maior tempo de posse em desvantagem no placar não quer dizer que a troca de passes tem ajudado na busca pelos gols.
A posse de bola na Europa
Entre os principais times europeus, também é normal ver a posse de bola crescer em situações nas quais o marcador não é favorável. São exceções, porém, os que ficam abaixo da marca de 50% quando estão vencendo - e, ainda assim, nesses casos, a postura não muda tanto quanto no Brasil.
O Manchester City, de Pep Guardiola, por exemplo, praticamente não altera os números ganhando ou perdendo: são 62,2% de posse em vantagem e 65,8% correndo atrás do resultado. Com Bayern de Munique e Barcelona, outras referências no quesito, a situação é parecida.
O Atlético de Madri, de Diego Simeone, é um dos grandes europeus que também tem menos a bola que o rival quando está ganhando, como a maioria dos brasileiros. Em desvantagem, contudo, a abordagem não muda tanto: a posse sobe apenas de 47,6% para 50,1%
considero estranho quando o time que está perdendo não mostra vontade de empatar e virar a partida. Acho importante, e normal, ter uma maior posse de bola quando se está perdendo.
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considero estranho quando o time que está perdendo não mostra vontade de empatar e virar a partida. Acho importante, e normal, ter uma maior posse de bola quando se está perdendo.
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