Num confronto de duas equipes bem treinadas, que jogam um futebol excelente cujo nível técnico é bastante superior ao restante dos times do campeonato, os detalhes fazem a diferença. As falhas pontuais que em outros jogos ficavam escondidas atrás da eficiência de um ataque poderoso, ou os minutos de desatenção que passavam despercebidos numa vitória consistente, dessa vez, se tornaram evidentes. O Grêmio não jogou mal. Acontece que num confronto entre times que buscam a perfeição são os pequenos defeitos que determinam o resultado.
Taticamente, o Corinthians foi perfeito. Eles tiveram uma recomposição defensiva mais rápida que a gremista e em alguns momentos pareciam mais dedicados a isso que o próprio Grêmio. Mas, pra falar a verdade, nem acredito tanto assim que as duas linhas de quatro jogadores foram a fórmula para parar o tricolor. Existiram, entretanto, relapsos do nosso time. Como, por exemplo, as poucas aproximações da linha mais avançada (Barrios e Pedro Rocha) para receber dos volantes/meias.
Outras falhas não foram corrigidas por Renato (ou o time não soube executar), como a situação de ter Luan extremamente marcado e ninguém aproximar dele para ocupar o espaço que a marcação sobre ele deixava quando ele se deslocava. Era um jogo de xadrez e, muitas vezes, o Grêmio não fez a leitura correta das jogadas.
Em uma partida retrancada como essa, de marcação fortíssima, era necessário leveza e movimentação dos meias e atacantes. Isso aconteceu só algumas vezes no jogo e Barrios esteve lento, com muitas dificuldades para aparecer. Era possível notar que alguns jogadores esperavam a bola lá na linha da zaga corinthiana, talvez mal acostumados com a quantidade de vezes que ela facilmente chegava até eles em outras partidas. Mas este era um confronto de times perfeitos, era preciso ter exigido de si mesmo ainda mais.
Renato poderia ter apostado primeiramente em Maicon. Arthur é um excelente jogador, mas nesta partida não estava conseguindo passes verticais. Isso dificultava muito a criação, ali deveria ter sido a primeira mexida. A entrada de Fernandinho não foi ruim–- muito pelo contrário. Ele fez perceber que era justamente de jogadores mais objetivos que o Grêmio precisava hoje, porque foi nas jogadas individuais que o Corinthians cedeu alguns espaços.
Foram pequeníssimas falhas. Pequeníssimos relapsos. Como o contra-ataque que deu o gol do Corinthians. Acontece que esse era um jogo que precisava jogar até mais do que vinha sendo jogado – era um jogo para ser perfeito – e nós erramos.
Ainda tem dois assuntos que todo mundo está querendo falar: as falhas de Luan e Grohe, as que, de fato, determinaram o resultado, pelo menos numa análise superficial. Bem, Luan quase sempre aparenta estar desconcentrado para bater pênaltis e seu aproveitamento não é muito bom. Não era esse o jogo para correr o risco, mas é entre os jogadores que o batedor é decidido, logo Renato não tinha muito o que fazer naquela hora. No entanto, pode mudar isso para os próximos jogos. Sobre Grohe, é notório que não está na melhor fase. Tem falhado em alguns gols e isso só não fica mais evidente porque temos uma excelente defesa e porque estamos tendo resultados ótimos, aí os errinhos perdem a importância e são desclassificados para cornetas. Ele é um bom goleiro, mas precisa passar mais segurança.
Ademais, perdemos para uma excelente equipe, mas a impressão que fica é que o Grêmio poderia ter jogado melhor, mesmo com a dedicada marcação deles, mesmo retrancados, mesmo com um goleiraço. Era possível vencer, mas pareceu que o Grêmio estava tão confiante de si mesmo que não se exigiu tanto assim.
Sem terra-arrasada, o Grêmio tem capacidade de lutar pelo título de qualquer um dos campeonatos que disputa, mas as falhas que apareceram nessa derrota precisam ser sanadas. Se há males que vêm para bem, que a derrota sirva para mostrar ao Grêmio os erros que ele comete e que, quem sabe, estavam escondidos atrás dos resultados positivos. Tem tempo de sobra para melhorar. Mas, pelo menos por ora, o foco é a Copa do Brasil.
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Outras falhas não foram corrigidas por Renato (ou o time não soube executar), como a situação de ter Luan extremamente marcado e ninguém aproximar dele para ocupar o espaço que a marcação sobre ele deixava quando ele se deslocava. Era um jogo de xadrez e, muitas vezes, o Grêmio não fez a leitura correta das jogadas.
Em uma partida retrancada como essa, de marcação fortíssima, era necessário leveza e movimentação dos meias e atacantes. Isso aconteceu só algumas vezes no jogo e Barrios esteve lento, com muitas dificuldades para aparecer. Era possível notar que alguns jogadores esperavam a bola lá na linha da zaga corinthiana, talvez mal acostumados com a quantidade de vezes que ela facilmente chegava até eles em outras partidas. Mas este era um confronto de times perfeitos, era preciso ter exigido de si mesmo ainda mais.
Renato poderia ter apostado primeiramente em Maicon. Arthur é um excelente jogador, mas nesta partida não estava conseguindo passes verticais. Isso dificultava muito a criação, ali deveria ter sido a primeira mexida. A entrada de Fernandinho não foi ruim–- muito pelo contrário. Ele fez perceber que era justamente de jogadores mais objetivos que o Grêmio precisava hoje, porque foi nas jogadas individuais que o Corinthians cedeu alguns espaços.
Foram pequeníssimas falhas. Pequeníssimos relapsos. Como o contra-ataque que deu o gol do Corinthians. Acontece que esse era um jogo que precisava jogar até mais do que vinha sendo jogado – era um jogo para ser perfeito – e nós erramos.
Ainda tem dois assuntos que todo mundo está querendo falar: as falhas de Luan e Grohe, as que, de fato, determinaram o resultado, pelo menos numa análise superficial. Bem, Luan quase sempre aparenta estar desconcentrado para bater pênaltis e seu aproveitamento não é muito bom. Não era esse o jogo para correr o risco, mas é entre os jogadores que o batedor é decidido, logo Renato não tinha muito o que fazer naquela hora. No entanto, pode mudar isso para os próximos jogos. Sobre Grohe, é notório que não está na melhor fase. Tem falhado em alguns gols e isso só não fica mais evidente porque temos uma excelente defesa e porque estamos tendo resultados ótimos, aí os errinhos perdem a importância e são desclassificados para cornetas. Ele é um bom goleiro, mas precisa passar mais segurança.
Ademais, perdemos para uma excelente equipe, mas a impressão que fica é que o Grêmio poderia ter jogado melhor, mesmo com a dedicada marcação deles, mesmo retrancados, mesmo com um goleiraço. Era possível vencer, mas pareceu que o Grêmio estava tão confiante de si mesmo que não se exigiu tanto assim.
Sem terra-arrasada, o Grêmio tem capacidade de lutar pelo título de qualquer um dos campeonatos que disputa, mas as falhas que apareceram nessa derrota precisam ser sanadas. Se há males que vêm para bem, que a derrota sirva para mostrar ao Grêmio os erros que ele comete e que, quem sabe, estavam escondidos atrás dos resultados positivos. Tem tempo de sobra para melhorar. Mas, pelo menos por ora, o foco é a Copa do Brasil.
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Comentários
Comentários (3)
Esse tique- taque do grêmio já tá manjado, não vai a lugar nenhum.
o Renato tem que ver o seguinte
o Barrios e um baita atacante mas ontem ele não rendeu praticamente não pegou na bola o primeiro tempo e ba minha opinião devia devia
ter sido substituído logo que tomamos o gol e outra eu não entendi porque o Renato não fez ás mesmas substituições colocou o gata Fernandes que não tinha sequência de jogo
O Grêmio tem que atacar com mais responsabilidade. Por exemplo. fez 2x0 no Sport e Cruzeiro e deveria ter se fechado e jogado no contra-ataque, hoje teria mais 5 pontos na tabela pois deixou escapar duas vitórias e una delas virou derrota. Ontem, Renato ssbia que o Corínthians jogaria no contra-ataque, resultado, não se precaveu. Tem que corrigir isso e seremos campeões.
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