Grupo, união e desempenho: os fatores da boa fase do Grêmio

Clube saiu fortalecido de sequência complicada de partidas


Fonte: Zero hora

Grupo, união e desempenho: os fatores da boa fase do Grêmio
Com bom futebol, o Grêmio se mantém a um ponto da liderança do Brasileirão. A vitória por 2 a 0 obtida neste domingo sobre o Vasco mostrou uma equipe madura, que superou um adversário que jogou retrancado na Arena.

Para o técnico Renato, o principal mérito de seus jogadores foi a atenção redobrada em campo. Em relação ao Gauchão, em que caiu na semifinal, o time agora deixou de "dar mole". E, por isso, está enchendo os olhos de seu treinador.



— Na minha opinião, o Grêmio está jogando o melhor futebol do Brasil. Mas isso não nos credencia a ser campeões da Copa do Brasil ou do Brasileiro. Em todos os jogos, a gente precisa matar um leão. Meu grupo é inteligente, precisamos ter pezinho no chão. Não somos favoritos a nada — entende Renato.

Para o capitão Geromel, que, a exemplo do técnico Renato, completou 150 jogos no Grêmio, o time tem neste ano mais qualidade do que em 2016.

— Quem entra mantém o alto nível — avaliou Geromel.

O vice de futebol Odorico Roman entende que três fatores ajudam a explicar a boa fase da equipe.

— Temos um grupo de qualidade, um time bem armado e um grupo muito unido — observou Roman. — Não vejo ninguém no Brasil que possa comandar o Grêmio tão bem quanto o Renato — completou.

Com fartura de opções, Renato conta com o grande momento de nomes como Michel, que teve atuação destacada contra o Vasco. O técnico explicou que fez uma preparação especial para que o volante pudesse se destacar.

— O Michel chegou com três ou quatro quilos acima do peso. Em um trabalho meu, corrigimos algumas coisas que ele fazia de errado. Futebol ele tem, a evolução é natural — revelou Renato.

Para o jogo com a Chapecoense, quarta-feira, o treinador ganhou algumas preocupações. A primeira delas é Ramiro, que foi substituído contra o Vasco por ter "sentido a perna pesada". Outra é Lucas Barrios, que também levou uma pancada e deixou o jogo com dores. Caso não tenham condições de jogo, podem abrir espaço para Maicon e Edílson. Assim, Luan atuaria como "falso 9" no ataque e Léo Moura jogaria como meia.

— São jogadores que precisam de ritmo, experientes e campeões. Minhas opções tiveram êxito, entraram bem, garantiram o placar e estão recuperando o ritmo — avaliou Renato sobre seus "reservas de luxo".

Outra opção que o treinador pode ganhar durante a semana é Miller Bolaños. Em fase final de recuperação, o equatoriano será reavaliado e pode ser relacionado para o jogo contra a Chapecoense.

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Comentários



É isso Renato,tem que colocar essa gurizada pra correr, temos que ter diversas opções pra não desmanchar o esquema, são dois tempos , então. dá pra ir variando assim vão devagar entrando em forma e a gurizada vai pegando experiência e pegando o gosto de participar e sendo campeão.

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