Fernandinho foi decisivo contra o Flamengo, no último sábado (Foto: Marcos Arcoverde / Agência estado)
Fernandinho esteve em campo por apenas sete minutos no Maracanã, no sábado, na vitória do Grêmio por 1 a 0 sobre o Flamengo, pela 19ª rodada do Brasileirão. Tempo suficiente para que deixasse o ostracismo do banco de reservas para ser decisivo. Foi de seus pés que nasceu o gol do triunfo, anotado por Luan, aos 46 da segunda etapa. Até então pouco utilizado por Felipão - não entrava havia três confrontos -, o atacante ressurge como opção para a sequência do nacional.
O camisa 77 é minucioso ao descrever o lance. Fala da arrancada que teve início no campo de defesa. Do giro que aplicou conta o adversário e do grito que ouviu de Luan - mesmo com os 59 mil torcedores que compareceram ao Maracanã - para que passasse a bola. Por telefone ao GloboEsporte.com, não esconde a motivação que a jogada lhe dá para conquistar um espaço na equipe titular. Assim como reitera estar “louco” para entrar em campo.
- Estou louco demais. Muito, não é pouco, não. Demais. Quando eu estou no banco, eu só desisto quando não tem mais jeito. Um lance como esse nos motiva. Quando se consegue entrar, independente do tempo, e consegue ajudar, o jogador fica muito mais motivado. Temos uma briga sadia. O Dudu tem feito muito bem essa função pelo lado do campo. Quando o Felipão optar por dois pontas, creio que dá para jogar. Depende do que o treinador quiser. Nós temos assimilado bem o que ele tem pedido - relata o atacante.
Quem analisa a contribuição de Fernandinho com o resultado vê o jogador como protagonista. Papel que prometeu assumir ao adotar a camisa 77 - em alusão ao número da perfeição na Bíblia - em sua apresentação, mas que esteve longe de cumprir em dois meses no Tricolor. O atacante fez sua estreia pelo clube em julho, na partida que culminou com a demissão de Enderson Moreira.

Esteve em campo durante 78 minutos na derrota por 3 a 2 para o Coritiba e deu o passe para o primeiro gol de Barcos no confronto. Foi sua única partida como titular. Desde então, passou mais tempo no banco de reservas do que em campo. Em nove partidas, atuou apenas 192 minutos, média de 21 minutos por jogo.
Número que cai com Felipão. Sua presença nos gramados é ainda menor com o atual treinador. O atacante entrou em campo em apenas três das sete partidas comandadas por Scolari. Atuou por 88 minutos - menos do que um jogo completo. Nada que acabe com sua empolgação de defender o Grêmio ou que abale sua relação com o comandante.
- O Felipão é um paizão. Briga quando tem que brigar, mas também é muito brincalhão. Seu currículo fala por si só. Temos aproveitado muito essa experiência. Um jogador que vestir a camisa do Grêmio não pode estar desmotivado. O jogador tem que ter essa identidade com o Grêmio, com sua história, com sua pegada. Mais do que agradar ao companheiro e ao treinador, tem que agradar à torcida, que é muito apaixonada - revela.
Fernandinho prometeu "perfeição" ao ser apresentado (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O baixo tempo de jogo também é visto com naturalidade pela diretoria, mesmo diante do alto investimento feito pelo clube para a contratação do jogador - tem contrato até metade de 2016. No entendimento dos dirigentes, a reserva se explica pelo grande momento vivido pelo titular, Dudu.
- O Fernandinho está buscando seu espaço. Quando o Felipão chegou, ele testou o Fernandinho e o Dudu. Hoje, o Dudu assumiu a titularidade. Ele é um jogador que sabe muito bem a situação dele no elenco e que tem de aproveitar as oportunidades. No sábado, entrou muito bem. Deu passe para o gol e fez duas, três jogadas. O Felipão disse para ele que não pode escalar 12 ou 13 jogadores - analisa o assessor de futebol do clube, Marcos Chitolina, ao GloboEsporte.com.

Um dos fatores que atrasaram sua engrenagem na equipe foi o tempo que precisou para recuperar a condição física. Contratado do Al-Jazira, o camisa 77 passou por um trabalho de recondicionamento especial com o preparado Fábio Mahseredjian. Se diz próximo dos 100%. Pede apenas mais ritmo de jogo.
- Fiquei um mês parado, devido à negociação. Cheguei um pouco atrás, mas corri atrás do prejuízo. Estou correndo para chegar aos 100%. Aí a briga fica boa. Para mim, falta a questão do ritmo de jogo. Estou me preparando da melhor forma possível, para quando o Felipão optar, eu venha conseguir fazer o que fiz no último jogo. Entrar com dinâmica e atacar. É difícil entrar em meio à partida. Quem entra, começa descansado, mas o cara que está em campo já está a 200 por hora. Você entra a 50, 60. Até igualar, às vezes não dá tempo - analisa.
Mesmo que atue pouco, Fernandinho não se encontra entre os jogadores que perderam espaço e devem ser pouco utilizados por Felipão, como os meias Rodriguinho e Maxi Rodríguez, que chegou a ser emprestado ao Vasco até o fim da temporada. Com contrato até o meio de 2016, o atacante está nos planos de Scolari. Nem que seja para brilhar em apenas sete minutos.
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Fernandinho esteve em campo por apenas sete minutos no Maracanã, no sábado, na vitória do Grêmio por 1 a 0 sobre o Flamengo, pela 19ª rodada do Brasileirão. Tempo suficiente para que deixasse o ostracismo do banco de reservas para ser decisivo. Foi de seus pés que nasceu o gol do triunfo, anotado por Luan, aos 46 da segunda etapa. Até então pouco utilizado por Felipão - não entrava havia três confrontos -, o atacante ressurge como opção para a sequência do nacional.
O camisa 77 é minucioso ao descrever o lance. Fala da arrancada que teve início no campo de defesa. Do giro que aplicou conta o adversário e do grito que ouviu de Luan - mesmo com os 59 mil torcedores que compareceram ao Maracanã - para que passasse a bola. Por telefone ao GloboEsporte.com, não esconde a motivação que a jogada lhe dá para conquistar um espaço na equipe titular. Assim como reitera estar “louco” para entrar em campo.
- Estou louco demais. Muito, não é pouco, não. Demais. Quando eu estou no banco, eu só desisto quando não tem mais jeito. Um lance como esse nos motiva. Quando se consegue entrar, independente do tempo, e consegue ajudar, o jogador fica muito mais motivado. Temos uma briga sadia. O Dudu tem feito muito bem essa função pelo lado do campo. Quando o Felipão optar por dois pontas, creio que dá para jogar. Depende do que o treinador quiser. Nós temos assimilado bem o que ele tem pedido - relata o atacante.
Quem analisa a contribuição de Fernandinho com o resultado vê o jogador como protagonista. Papel que prometeu assumir ao adotar a camisa 77 - em alusão ao número da perfeição na Bíblia - em sua apresentação, mas que esteve longe de cumprir em dois meses no Tricolor. O atacante fez sua estreia pelo clube em julho, na partida que culminou com a demissão de Enderson Moreira.

Esteve em campo durante 78 minutos na derrota por 3 a 2 para o Coritiba e deu o passe para o primeiro gol de Barcos no confronto. Foi sua única partida como titular. Desde então, passou mais tempo no banco de reservas do que em campo. Em nove partidas, atuou apenas 192 minutos, média de 21 minutos por jogo.
Número que cai com Felipão. Sua presença nos gramados é ainda menor com o atual treinador. O atacante entrou em campo em apenas três das sete partidas comandadas por Scolari. Atuou por 88 minutos - menos do que um jogo completo. Nada que acabe com sua empolgação de defender o Grêmio ou que abale sua relação com o comandante.
- O Felipão é um paizão. Briga quando tem que brigar, mas também é muito brincalhão. Seu currículo fala por si só. Temos aproveitado muito essa experiência. Um jogador que vestir a camisa do Grêmio não pode estar desmotivado. O jogador tem que ter essa identidade com o Grêmio, com sua história, com sua pegada. Mais do que agradar ao companheiro e ao treinador, tem que agradar à torcida, que é muito apaixonada - revela.
Fernandinho prometeu "perfeição" ao ser apresentado (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)O baixo tempo de jogo também é visto com naturalidade pela diretoria, mesmo diante do alto investimento feito pelo clube para a contratação do jogador - tem contrato até metade de 2016. No entendimento dos dirigentes, a reserva se explica pelo grande momento vivido pelo titular, Dudu.
- O Fernandinho está buscando seu espaço. Quando o Felipão chegou, ele testou o Fernandinho e o Dudu. Hoje, o Dudu assumiu a titularidade. Ele é um jogador que sabe muito bem a situação dele no elenco e que tem de aproveitar as oportunidades. No sábado, entrou muito bem. Deu passe para o gol e fez duas, três jogadas. O Felipão disse para ele que não pode escalar 12 ou 13 jogadores - analisa o assessor de futebol do clube, Marcos Chitolina, ao GloboEsporte.com.

Um dos fatores que atrasaram sua engrenagem na equipe foi o tempo que precisou para recuperar a condição física. Contratado do Al-Jazira, o camisa 77 passou por um trabalho de recondicionamento especial com o preparado Fábio Mahseredjian. Se diz próximo dos 100%. Pede apenas mais ritmo de jogo.
- Fiquei um mês parado, devido à negociação. Cheguei um pouco atrás, mas corri atrás do prejuízo. Estou correndo para chegar aos 100%. Aí a briga fica boa. Para mim, falta a questão do ritmo de jogo. Estou me preparando da melhor forma possível, para quando o Felipão optar, eu venha conseguir fazer o que fiz no último jogo. Entrar com dinâmica e atacar. É difícil entrar em meio à partida. Quem entra, começa descansado, mas o cara que está em campo já está a 200 por hora. Você entra a 50, 60. Até igualar, às vezes não dá tempo - analisa.
Mesmo que atue pouco, Fernandinho não se encontra entre os jogadores que perderam espaço e devem ser pouco utilizados por Felipão, como os meias Rodriguinho e Maxi Rodríguez, que chegou a ser emprestado ao Vasco até o fim da temporada. Com contrato até o meio de 2016, o atacante está nos planos de Scolari. Nem que seja para brilhar em apenas sete minutos.
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