Vice-presidente do Grêmio afasta clima hostil no Rio: "Não deve extrapolar os limites do tribunal"

Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS

Após uma semana movimentada fora de campo, o Grêmio viajou nesta sexta-feira ao Rio de Janeiro, onde enfrenta o Flamengo, amanhã, às 18h30min.

Nos últimos dias, surgiram nas redes sociais manifestações de torcedores rubro-negros que sugerem um clima de hostilidade entre as torcidas devido aos atos racistas ocorridos na partida do tricolor gaúcho contra o Santos que resultaram na exclusão do clube da Copa do Brasil.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, já na capital carioca, o vice-presidente Romildo Bolza Jr. afirmou que não acredita em possíveis tumultos no Maracanã, mas garante que o clube estará atento:

— O Grêmio veio fazer uma partida de futebol e não aguarda grandes movimentos (de violência). Acreditamos que não deve extrapolar os limites do futebol. Esperamos que nada aconteça. Se ocorrer, vamos saber enfrentar. Faremos o necessário para preservar o grupo de jogadores e a comissão técnica.

Em nota no site do clube, o diretor jurídico do Grêmio, Thiago Brunetto, afirma que a situação expôs os torcedores do clube a "inaceitáveis ameaças":

— A exclusão do Grêmio da Copa do Brasil, pena inédita e, em razão das circunstâncias do caso, draconiana, está expondo os nossos torcedores a inaceitáveis ameaças, inclusive para a partida de amanhã no Rio de Janeiro. Não concordamos com isso.

Sobre o confronto dentro de campo, o assessor de futebol, Marcos Chitolina, ressaltou a importância de vencer o jogo. Segundo ele, o Grêmio deixou de somar diversos pontos na Arena e precisa correr atrás como visitante. A previsão é de que o Maracanã esteja lotado neste sábado.

— O Grêmio precisa aprontar uma surpresa, pontuar. Temos a convicção de que perdemos muitos pontos dentro de casa e precisamos buscar fora. Queremos jogar de igual para igual com o Flamengo e vencer o jogo — analisou.



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