CBF
Grupo de trabalho do calendário discute na CBF
É sabido que o calendário do futebol brasileiro é anacrônico, irracional, insustentável. Melhorar é preciso, e a tarefa é inadiável.
Nesse sentido, pode-se afirmar que sete medidas são úteis para que o calendário de nosso futebol seja mais atraente do que acontece atualmente:
1) Adequação ao calendário europeu – fazer com que o calendário tenha pré temporada em Julho, período de competições de Agosto a Maio e férias em Junho, como acontece no futebol europeu, significa ganhos substantivos para os clubes nacionais.
2) Campeonato Brasileiro jogado apenas aos finais de semanas – principal competição que é de nosso calendário, este certame precisa ser jogado nas datas mais atrativas do calendário, ou seja, os finais de semanas.
3) Clubes grandes não devem jogar em Datas FIFA – jogos dos clubes principais em mesmas datas, ou datas próximas, de jogos de seleções estabelecem uma concorrência desnecessária e prejudicial, em termos de atratividade aos olhos do torcedor.
4) Clubes grandes devem jogar menos do que atualmente – o excesso de jogos, ao longo da temporada, é algo ruim para os grandes clubes. Atualmente, um clube grande pode jogar algo próximo a 90 partidas oficiais em uma temporada, situação absurda.
5) Clubes pequenos devem jogar menos do que atualmente – a pequena quantidade de jogos para clubes pequenos, ao longo de uma temporada (em muitas situações, menos que uma dezena), faz com que estes incorram em gastos muito maiores que as receitas e, em muitos casos, clubes que ficam meses a fio sem atividades, gerando desempregos na cadeia produtiva do futebol de mais de 20 mil profissionais.
6) Todos os clubes devem jogar ao longo de toda a temporada – sejam grandes, sejam pequenos, os clubes em geral devem ter agenda de jogos ao longo da temporada inteira. Ter-se clubes com inatividade ao longo de períodos prolongados denota falta de profissionalismo.
7) Competições periféricas devem ter seu número de datas reduzido – sejam Campeonatos Regionais (Copa do Nordeste, Copa Verde, etc), sejam Campeonatos Estaduais, estas competições, de importância menor, devem ter suas durações reduzidas, como forma de dar racionalidade ao calendário.
Cada uma dessas sete premissas será comentada, por este escriba, de forma mais detalhada, em artigos posteriores. Importante é ressaltar que: melhorar o calendário de nosso futebol é, ao contrário do que muitos argumentam, tarefa possível e viável.
Luis Filipe Chateaubriand é estudioso do calendário do futebol brasileiro. Foi consultor do Bom Senso Futebol Clube e membro do Futebol do Futuro, em relação ao tema. Participou do Grupo de Trabalho sobre o tema da Confederação Brasileira de Futebol, do qual se retirou por discordar dos rumos do debate. Escreveu vários livros e artigos a respeito, com destaque para a obra “Um Calendário de Bom Senso do Futebol Brasileiro”. Apesar de se sentir frustrado a perceber que as mudanças necessárias não são implantadas, continua a combater o bom combate. Email: luisfilipechateaubriand@gmail.com.
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1) Adequação ao calendário europeu – fazer com que o calendário tenha pré temporada em Julho, período de competições de Agosto a Maio e férias em Junho, como acontece no futebol europeu, significa ganhos substantivos para os clubes nacionais.
2) Campeonato Brasileiro jogado apenas aos finais de semanas – principal competição que é de nosso calendário, este certame precisa ser jogado nas datas mais atrativas do calendário, ou seja, os finais de semanas.
3) Clubes grandes não devem jogar em Datas FIFA – jogos dos clubes principais em mesmas datas, ou datas próximas, de jogos de seleções estabelecem uma concorrência desnecessária e prejudicial, em termos de atratividade aos olhos do torcedor.
4) Clubes grandes devem jogar menos do que atualmente – o excesso de jogos, ao longo da temporada, é algo ruim para os grandes clubes. Atualmente, um clube grande pode jogar algo próximo a 90 partidas oficiais em uma temporada, situação absurda.
5) Clubes pequenos devem jogar menos do que atualmente – a pequena quantidade de jogos para clubes pequenos, ao longo de uma temporada (em muitas situações, menos que uma dezena), faz com que estes incorram em gastos muito maiores que as receitas e, em muitos casos, clubes que ficam meses a fio sem atividades, gerando desempregos na cadeia produtiva do futebol de mais de 20 mil profissionais.
6) Todos os clubes devem jogar ao longo de toda a temporada – sejam grandes, sejam pequenos, os clubes em geral devem ter agenda de jogos ao longo da temporada inteira. Ter-se clubes com inatividade ao longo de períodos prolongados denota falta de profissionalismo.
7) Competições periféricas devem ter seu número de datas reduzido – sejam Campeonatos Regionais (Copa do Nordeste, Copa Verde, etc), sejam Campeonatos Estaduais, estas competições, de importância menor, devem ter suas durações reduzidas, como forma de dar racionalidade ao calendário.
Cada uma dessas sete premissas será comentada, por este escriba, de forma mais detalhada, em artigos posteriores. Importante é ressaltar que: melhorar o calendário de nosso futebol é, ao contrário do que muitos argumentam, tarefa possível e viável.
Luis Filipe Chateaubriand é estudioso do calendário do futebol brasileiro. Foi consultor do Bom Senso Futebol Clube e membro do Futebol do Futuro, em relação ao tema. Participou do Grupo de Trabalho sobre o tema da Confederação Brasileira de Futebol, do qual se retirou por discordar dos rumos do debate. Escreveu vários livros e artigos a respeito, com destaque para a obra “Um Calendário de Bom Senso do Futebol Brasileiro”. Apesar de se sentir frustrado a perceber que as mudanças necessárias não são implantadas, continua a combater o bom combate. Email: luisfilipechateaubriand@gmail.com.
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