Foto: Montagem sobre fotos de Lucas Uebel e Bruno Cantini / Divulgação / Divulgação
A grande final desta quarta-feira na Arena reserva um duelo particular entre os goleiros de Grêmio e Atlético-MG. De um lado, estará Marcelo Grohe, que busca a conquista do maior título de sua carreira. De outro, está Victor, que pretende adicionar o tri da Copa do Brasil ao seu rol de títulos, que também inclui a Libertadores e a Recopa.
São dois goleiros de Seleção. E se conhecem bem. Trabalharam por quatro anos e meio nos tempos de Olímpico, lado a lado. Enquanto Grohe foi forjado na base do Grêmio, e desde a escolinha fazia o trajeto de van, todos os dias, entre Porto Alegre e Campo Bom, Victor só chegou ao clube em 2008, quando foi contratado do Paulista ainda na condição de aposta.
Naquela altura, Grohe já havia sido campeão gaúcho em 2006, quando jogou as finais substituindo Galatto, o herói da Batalha dos Aflitos, que era titular e estava lesionado na decisão contra o Inter. E Victor tinha conquistado sua primeira Copa do Brasil em 2005, mas como reserva de Rafael Bracali no time de Jundiaí - o segundo título veio com o Atlético-MG em 2014.
O técnico de Victor no Paulista era Vagner Mancini, que o trouxe para o Grêmio em 2008. Antes de encerrar sua carreira como jogador em 2004 e virar técnico no ano seguinte, Mancini atuou ao lado do goleiro, que recém havia subido ao profissional.
— Ele já veio da base como revelação. Desde muito cedo, já mostrava este lado de liderança e comando, dando exemplo aos colegas — conta o treinador, que dirigiu o Vitória, da Bahia, até setembro.
Foi naquela época também que Marcelo Grohe despontou no Grêmio. Seu primeiro treinador de goleiros no profissional foi Francisco Cersósimo, o Chiquinho, que o puxou dos juniores junto com Cássio, hoje no Corinthians, e também Galatto. Curiosamente, Cersósimo hoje trabalha no Atlético-MG - foi contratado junto com Victor pelo time mineiro em 2012. Lembra muito bem do companheirismo que os dois goleiros tiveram no Grêmio.
— Eles sempre foram muito amigos, muito aplicados nos treinamentos. Tanto é que evoluíram bastante, a prova é que os dois já foram convocados para a Seleção — conta Chiquinho, desde Belo Horizonte.
Titular no Grêmio entre 2008 e 2012, Victor ganhou suas maiores conquistas com a camisa do Atlético-MG. Mas sua saída abriu espaço ao amigo, que hoje é referência na Arena. Embora a chance tenha demorado, já que Dida ocupou a meta durante todo o ano de 2013, Grohe se firmou. A exemplo de Victor, galgou sua trajetória até a Seleção. Falta agora o título tão desejado da Copa do Brasil, que Marcelo persegue desde que subiu ao profissional.
— O Victor é um ídolo aqui em Minas, conquistou isso com grandes jogos e campeonatos. Mas ninguém ganha nada sozinho. Ele fez parte de um grupo forte e unido. O Grohe também tem feito excelentes Brasileiros. Se ainda não foi campeão, é uma questão de grupo. Quando dá liga e todos pensam do mesmo jeito, as coisas acontecem — entende Cersósimo, adversário do pupilo Grohe amanhã de noite na Arena.
— São goleiros de ponta, podem fazer a diferença na final — acrescenta Mancini.
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São dois goleiros de Seleção. E se conhecem bem. Trabalharam por quatro anos e meio nos tempos de Olímpico, lado a lado. Enquanto Grohe foi forjado na base do Grêmio, e desde a escolinha fazia o trajeto de van, todos os dias, entre Porto Alegre e Campo Bom, Victor só chegou ao clube em 2008, quando foi contratado do Paulista ainda na condição de aposta.
Naquela altura, Grohe já havia sido campeão gaúcho em 2006, quando jogou as finais substituindo Galatto, o herói da Batalha dos Aflitos, que era titular e estava lesionado na decisão contra o Inter. E Victor tinha conquistado sua primeira Copa do Brasil em 2005, mas como reserva de Rafael Bracali no time de Jundiaí - o segundo título veio com o Atlético-MG em 2014.
O técnico de Victor no Paulista era Vagner Mancini, que o trouxe para o Grêmio em 2008. Antes de encerrar sua carreira como jogador em 2004 e virar técnico no ano seguinte, Mancini atuou ao lado do goleiro, que recém havia subido ao profissional.
— Ele já veio da base como revelação. Desde muito cedo, já mostrava este lado de liderança e comando, dando exemplo aos colegas — conta o treinador, que dirigiu o Vitória, da Bahia, até setembro.
Foi naquela época também que Marcelo Grohe despontou no Grêmio. Seu primeiro treinador de goleiros no profissional foi Francisco Cersósimo, o Chiquinho, que o puxou dos juniores junto com Cássio, hoje no Corinthians, e também Galatto. Curiosamente, Cersósimo hoje trabalha no Atlético-MG - foi contratado junto com Victor pelo time mineiro em 2012. Lembra muito bem do companheirismo que os dois goleiros tiveram no Grêmio.
— Eles sempre foram muito amigos, muito aplicados nos treinamentos. Tanto é que evoluíram bastante, a prova é que os dois já foram convocados para a Seleção — conta Chiquinho, desde Belo Horizonte.
Titular no Grêmio entre 2008 e 2012, Victor ganhou suas maiores conquistas com a camisa do Atlético-MG. Mas sua saída abriu espaço ao amigo, que hoje é referência na Arena. Embora a chance tenha demorado, já que Dida ocupou a meta durante todo o ano de 2013, Grohe se firmou. A exemplo de Victor, galgou sua trajetória até a Seleção. Falta agora o título tão desejado da Copa do Brasil, que Marcelo persegue desde que subiu ao profissional.
— O Victor é um ídolo aqui em Minas, conquistou isso com grandes jogos e campeonatos. Mas ninguém ganha nada sozinho. Ele fez parte de um grupo forte e unido. O Grohe também tem feito excelentes Brasileiros. Se ainda não foi campeão, é uma questão de grupo. Quando dá liga e todos pensam do mesmo jeito, as coisas acontecem — entende Cersósimo, adversário do pupilo Grohe amanhã de noite na Arena.
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