A Fifa, já faz um bom tempo, vem tomando medidas para que o futebol seja mais dinâmico e que a bola fique mais em jogo. A proibição de o goleiro usar as mãos nas bolas recuadas é um bom exemplo.
Também para que o jogo não pare muito há a determinação da entidade para que árbitros e bandeiras só marquem o impedimento quando o jogador em posição irregular receba ou toque na bola. Penso que isso é um erro, que em muitas oportunidades acaba beneficiando o infrator, sem dizer que acaba trazendo mais uma interpretação – e também responsabilidade – para o trio de arbitragem.
O lance do gol - anulado, validado e finalmente anulado – do Fluminense, no clássico contra o Flamengo, na última quinta, ilustra bem o que penso.
Na batida da falta, quando é jogada a bola para área, alguns jogadores do Fluminense entram na grande área em impedimento. O que gerou toda a discussão era se quem tocou na bola estava em posição irregular, no caso o zagueiro Henrique, mesmo o ele estando cercado por companheiros de time que estavam impedidos.
Henrique também estava em posição irregular, mas acho que em lances assim, independente de quem recebe a bola, se há jogadores em posição de impedimento, o jogo tem que ser parado.
Ou seja, se na batida da falta, quatro jogadores, próximos uns dos outros, correm em direção da bola e há algum em posição irregular já deve ser caracterizado o impedimento.
Em um chuveirinho é impossível para o trio de arbitragem saber quem vai receber a bola e, mesmo se o jogador que ficou com pelota não está em posição irregular, a ação dos seus companheiros atrapalha os defensores.
Há outra distorção que também acontece muito nesse tipo de jogada que é a de um atacante, que no início da jogada estava impedido, marcar o gol. Tudo bem que vai ser alegado que já é outro lance, mas o jogador leva vantagem por estar em vantagem sobre os defensores.
Vou tentar ilustrar isso usando mais uma vez o polêmico lance do Fla-Flu.
Vamos imaginar que a cabeçada do Henrique fosse espalmada pelo Muralha e no rebote, depois da briga entre zagueiros e atacantes a bola sobrasse para um jogador do Fluminense, que na hora do cruzamento estivesse impedido, e ele fizesse o gol. Pela atual determinação seria valido o gol. Como já disse, eu acho errado, pois o jogador estava em posição irregular no nascimento da jogada.
O mesmo acontece em uma jogada de contra-ataque, quando o atacante, impedido na origem da jogada, recebe um passe e acaba fazendo o gol. Ele só teve liberdade para concluir, pois teve vantagem sobre os zagueiros quando o lance começou.
Um coisa é o chamado “impedimento passivo” quando um jogador está muito longe da bola e não vai interferir na jogada imediatamente, outra totalmente diferente é quando um grupo de atacantes invade a área no mesmo momento, após um cruzamento.
A atual determinação se transforma lances de futebol em uma corrida em que os atacantes podem largar com metros de vantagem sobre os zagueiros. Isso fere totalmente o espírito da lei do impedimento, pois os atacantes devem fugir da posição irregular e nunca tirarem alguma vantagem dela.
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O lance do gol - anulado, validado e finalmente anulado – do Fluminense, no clássico contra o Flamengo, na última quinta, ilustra bem o que penso.
Na batida da falta, quando é jogada a bola para área, alguns jogadores do Fluminense entram na grande área em impedimento. O que gerou toda a discussão era se quem tocou na bola estava em posição irregular, no caso o zagueiro Henrique, mesmo o ele estando cercado por companheiros de time que estavam impedidos.
Henrique também estava em posição irregular, mas acho que em lances assim, independente de quem recebe a bola, se há jogadores em posição de impedimento, o jogo tem que ser parado.
Ou seja, se na batida da falta, quatro jogadores, próximos uns dos outros, correm em direção da bola e há algum em posição irregular já deve ser caracterizado o impedimento.
Em um chuveirinho é impossível para o trio de arbitragem saber quem vai receber a bola e, mesmo se o jogador que ficou com pelota não está em posição irregular, a ação dos seus companheiros atrapalha os defensores.
Há outra distorção que também acontece muito nesse tipo de jogada que é a de um atacante, que no início da jogada estava impedido, marcar o gol. Tudo bem que vai ser alegado que já é outro lance, mas o jogador leva vantagem por estar em vantagem sobre os defensores.
Vou tentar ilustrar isso usando mais uma vez o polêmico lance do Fla-Flu.
Vamos imaginar que a cabeçada do Henrique fosse espalmada pelo Muralha e no rebote, depois da briga entre zagueiros e atacantes a bola sobrasse para um jogador do Fluminense, que na hora do cruzamento estivesse impedido, e ele fizesse o gol. Pela atual determinação seria valido o gol. Como já disse, eu acho errado, pois o jogador estava em posição irregular no nascimento da jogada.
O mesmo acontece em uma jogada de contra-ataque, quando o atacante, impedido na origem da jogada, recebe um passe e acaba fazendo o gol. Ele só teve liberdade para concluir, pois teve vantagem sobre os zagueiros quando o lance começou.
Um coisa é o chamado “impedimento passivo” quando um jogador está muito longe da bola e não vai interferir na jogada imediatamente, outra totalmente diferente é quando um grupo de atacantes invade a área no mesmo momento, após um cruzamento.
A atual determinação se transforma lances de futebol em uma corrida em que os atacantes podem largar com metros de vantagem sobre os zagueiros. Isso fere totalmente o espírito da lei do impedimento, pois os atacantes devem fugir da posição irregular e nunca tirarem alguma vantagem dela.
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