Renato Gaúcho inicia na Arena sua terceira passagem no comando do Grêmio
O Grêmio tenta começar uma nova fase de sua trajetória em 2016, nesta quarta-feira (21), às 19h30 (de Brasília) com Renato Gaúcho abrindo a sua terceira passagem pelo clube como técnico. O maior ídolo da história do time promete mudar a coisas logo de cara e, diante do Atlético-PR, a torcida pode já esperar ver algo fora do habitual.
Renato comandou apenas dois treinamentos, sendo que teve o time inteiro à disposição em apenas um deles. Ficou observando a atividade dos reservas na segunda-feira, logo após sua apresentação. E na terça fechou a primeira parte da atividade, que teve para decidir o time titular. Com portões abertos, só saudou os cerca de 400 torcedores presentes.
Mas a trajetória como treinador já autoriza a pensar-se em uma série de mudanças em relação ao time anterior, moldado totalmente com a 'cara' de Roger Machado. Mesmo que eles tenham trabalhado juntos (Roger foi auxiliar de Renato em 2011) as características são bem distintas. Em vantagem pela vitória por 1 a 0 no jogo de ida, que permite o time a jogar por qualquer empate ou vitória para ir às quartas da Copa do Brasil, Renato Gaúcho tende a propor trocas evidentes que a reportagem do UOL Esporte irá elencar visando o duelo de estreia.
Recuo sem a bola, menos posse
A premissa de Roger Machado era que seu time tivesse a posse de bola a maior parte do tempo. Raros foram os jogos que o Grêmio acabou com menor tempo de controle do que o adversário. Não é o que pensa Renato Gaúcho. O time de 2010/2011 do Grêmio, tratava de chutar - principalmente com Jonas - em direção ao gol assim que a chance aparecesse. Em 2013, a premissa era a mesma, só que em vez do chute, o cruzamento para Barcos.
Uma vez sem a bola, o Grêmio de Roger adiantava as linhas e marcava no campo do rival. Outra características diferente do que Renato costuma fazer. Nas duas passagens anteriores pelo clube gaúcho, seus times caracterizaram-se pelo recuo com marcação a partir da linha de meio. Principalmente em 2013, quando por vezes o técnico usou três zagueiros e três volantes ao mesmo tempo.
Bola aérea como arma letal
Se o Grêmio até então tinha na bola aérea um temor, com falhas frequentes no sistema defensivo, passará a ser aliado. Portaluppi não cansa de trabalhar jogadas laterais com cruzamentos sempre em direção ao gol rival. Fez de Werley o zagueiro com melhor média de gols da história do clube, por exemplo. Ajudou André Lima apreciado pelos aficionados até hoje.
Tudo porque acredita que faltas e escanteios são alternativa real de gol. Diferente do que ocorria até agora. Roger, por exemplo, preferia trabalhar infiltrações pelo meio ou mesmo jogadas com a bola rolando. Destinava menos tempo a atividades específicas neste tipo de jogada.
No entanto, Renato Gaúcho não tem no grupo um centroavante de ofício. Terá um jogador a menos com capacidade de conclusão em cruzamentos, algo que pode atrapalhar no objetivo de chegar ao gol.
Esquema convencional, pelo menos de cara
Renato Gaúcho tem por preferência um esquema 4-4-2 com meio-campo em losango. De cara, deve ser este o sistema adotado por ele no Grêmio. Independente das peças que usar, algumas situações já estão bem encaminhadas. Maicon segue como capitão do time, Douglas está prestigiado, o mesmo vale para Edílson. Ramiro tem chance de voltar ao time porque era um dos pilares da equipe de 2013.
Contudo, Portaluppi não tem receio algum de mudar de ideia. Fez isso na falta de um armador em 2013, utilizando três atacantes - Kleber, Barcos e Vargas. Se perceber que não deu certo, ele não demora muito a mudar.
Mais empenho, menos planejamento
Talvez o principal argumento na contratação de Renato tenha sido a capacidade de mobilizar um grupo. Experiente, com a linguagem do jogador de futebol, nisso já comprovou capacidade. Em campo, reflexo do novo comando deve ser mais empenho e menos planejamento. Uma equipe que por vezes abra mão de sua postura tática para disputar cada palmo de campo.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO X ATLÉTICO-PR
Data e hora: 21/09/2016 (quarta-feira), às 19h30 (Brasília)
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Transmissão na TV: SporTV
Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Gustavo Rodrigues de Oliveira (ambos de SP)
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Maicon, Walace, Ramiro (Jaílson) e Douglas; Pedro Rocha (Henrique Almeida) e Luan.
Técnico: Renato Gaúcho
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Nicolas; Otávio, Hernani, Galhardo, Pablo e Marcos Guilherme (João Pedro); André Lima
Técnico: Paulo Autuori
VEJA TAMBÉM
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Renato comandou apenas dois treinamentos, sendo que teve o time inteiro à disposição em apenas um deles. Ficou observando a atividade dos reservas na segunda-feira, logo após sua apresentação. E na terça fechou a primeira parte da atividade, que teve para decidir o time titular. Com portões abertos, só saudou os cerca de 400 torcedores presentes.
Mas a trajetória como treinador já autoriza a pensar-se em uma série de mudanças em relação ao time anterior, moldado totalmente com a 'cara' de Roger Machado. Mesmo que eles tenham trabalhado juntos (Roger foi auxiliar de Renato em 2011) as características são bem distintas. Em vantagem pela vitória por 1 a 0 no jogo de ida, que permite o time a jogar por qualquer empate ou vitória para ir às quartas da Copa do Brasil, Renato Gaúcho tende a propor trocas evidentes que a reportagem do UOL Esporte irá elencar visando o duelo de estreia.
Recuo sem a bola, menos posse
A premissa de Roger Machado era que seu time tivesse a posse de bola a maior parte do tempo. Raros foram os jogos que o Grêmio acabou com menor tempo de controle do que o adversário. Não é o que pensa Renato Gaúcho. O time de 2010/2011 do Grêmio, tratava de chutar - principalmente com Jonas - em direção ao gol assim que a chance aparecesse. Em 2013, a premissa era a mesma, só que em vez do chute, o cruzamento para Barcos.
Uma vez sem a bola, o Grêmio de Roger adiantava as linhas e marcava no campo do rival. Outra características diferente do que Renato costuma fazer. Nas duas passagens anteriores pelo clube gaúcho, seus times caracterizaram-se pelo recuo com marcação a partir da linha de meio. Principalmente em 2013, quando por vezes o técnico usou três zagueiros e três volantes ao mesmo tempo.
Bola aérea como arma letal
Se o Grêmio até então tinha na bola aérea um temor, com falhas frequentes no sistema defensivo, passará a ser aliado. Portaluppi não cansa de trabalhar jogadas laterais com cruzamentos sempre em direção ao gol rival. Fez de Werley o zagueiro com melhor média de gols da história do clube, por exemplo. Ajudou André Lima apreciado pelos aficionados até hoje.
Tudo porque acredita que faltas e escanteios são alternativa real de gol. Diferente do que ocorria até agora. Roger, por exemplo, preferia trabalhar infiltrações pelo meio ou mesmo jogadas com a bola rolando. Destinava menos tempo a atividades específicas neste tipo de jogada.
No entanto, Renato Gaúcho não tem no grupo um centroavante de ofício. Terá um jogador a menos com capacidade de conclusão em cruzamentos, algo que pode atrapalhar no objetivo de chegar ao gol.
Esquema convencional, pelo menos de cara
Renato Gaúcho tem por preferência um esquema 4-4-2 com meio-campo em losango. De cara, deve ser este o sistema adotado por ele no Grêmio. Independente das peças que usar, algumas situações já estão bem encaminhadas. Maicon segue como capitão do time, Douglas está prestigiado, o mesmo vale para Edílson. Ramiro tem chance de voltar ao time porque era um dos pilares da equipe de 2013.
Contudo, Portaluppi não tem receio algum de mudar de ideia. Fez isso na falta de um armador em 2013, utilizando três atacantes - Kleber, Barcos e Vargas. Se perceber que não deu certo, ele não demora muito a mudar.
Mais empenho, menos planejamento
Talvez o principal argumento na contratação de Renato tenha sido a capacidade de mobilizar um grupo. Experiente, com a linguagem do jogador de futebol, nisso já comprovou capacidade. Em campo, reflexo do novo comando deve ser mais empenho e menos planejamento. Uma equipe que por vezes abra mão de sua postura tática para disputar cada palmo de campo.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO X ATLÉTICO-PR
Data e hora: 21/09/2016 (quarta-feira), às 19h30 (Brasília)
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Transmissão na TV: SporTV
Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Gustavo Rodrigues de Oliveira (ambos de SP)
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Maicon, Walace, Ramiro (Jaílson) e Douglas; Pedro Rocha (Henrique Almeida) e Luan.
Técnico: Renato Gaúcho
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Nicolas; Otávio, Hernani, Galhardo, Pablo e Marcos Guilherme (João Pedro); André Lima
Técnico: Paulo Autuori
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Comentários
Comentários (5)
o gremio tava jogando um belo futebol so faltava um cara pra fazer os gols jogou melhor que o palmeiras eo que o .... so faltava o gol por falta de um matador.
sem centroavante o gremio nao chega a lugar nehnum tomara que eu teje enganado
O que deve mudar no Grêmio? O PRESIDENTE!
acredito tambem que deveriam ter contratado um matador. Um camisa 9 que saiba aproveita e sempre que tive chance marca... O unico defeito do gremio e a falta de um 9... e um lateral direto bom tambem... e outra eu axo que a torcida deveria incentiva o time até quando ta perdendo nao fica vaiando... guardem as vaias pro fim do jogo...durante o jogo so vai piora a situacao
o gremio deveria ter contratado um matador pelo menos,não acredito q atroca de tecnico resolva o probrema.
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