Tabelão RBS: dirigentes de Inter e de Grêmio esperam "Gre-Nal da Paz" no clássico de domingo

Se o Gre-Nal 410 tiver o ambiente e a fluidez do Tabelão RBS, o espetáculo de domingo está garantido. Na noite desta quinta-feira, as equipes de Esporte da RBS receberam no Gaúcha Sports Bar o vice de futebol do Inter, Carlos Pellegrini, e o diretor de futebol do Grêmio, Antônio Dutra Júnior, para uma conversa sobre o clássico 410.

Nesse bate-papo, Grêmio e Inter deixaram a rivalidade de lado e fecharam algumas questões. A principal delas a arbitragem – alvo de críticas dos dirigentes dos dois clubes nas últimas rodadas. Pellegrini fez coro à reivindicação do seu presidente, Vitorio Piffero, e pediu uma elite do apito para trabalhar nos jogos do Brasileirão. Um pelotão de 20 ou 30 nomes que se revezariam a cada rodada.

Dutra Júnior concordou com a ideia. E também fez coro ao seu presidente. Assim como Romildo Bolzan Júnior, lamentou que os clubes brasileiros não consigam se arregimentar para defender questões comuns. Os dois dirigentes aprovaram a indicação de Dewson dos Santos para comandar o jogo de domingo.

Sobre o clássico, Dutra Junior tergiversou sobre a volta de Bolaños. Mas não escondeu a satisfação com a participação do equatoriano no treino desta quinta-feira à tarde. Sua escalação, porém, segue envolta em mistério.

Pellegrini, por sua vez, esboçava um sorriso ao falar da participação de Paulão em treino no CT horas antes. E sem sentir dores na panturrilha. Sobre Ferrareis, mostrou-se otimista, mas em menor grau.

O público que lotou o Gaúcha Sports Bar viu a conversa com os dirigentes terminar com um pedido para um Gre-Nal de paz, que siga na toada da torcida mista e permita sonhar com um clássico às antigas, com estádios divididos meio a meio.

– Tomara que o Gre-Nal se inspire nesse ambiente de festa aqui do Gaúcha Sports Bar, que tenhamos essa harmonia e alegria – disse Dutra Júnior.

– Tomara que o clássico seja com o tom da torcida mista, de divertimento. O horário conspira para um Gre-Nal de famílias. Tomara que voltemos aos estádios divididos meio a meio – sonhou Pellegrini.

Antes de sair, os dois dirigentes trocaram cartões e um abraço marcado por sorrisos.

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