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Rodada com "pedreiras" para Grêmio e Inter pode esquentar mais o Gre-Nal

Tropeços no meio da semana podem fazer de clássico 410 um divisor de águas para Argel e Roger, ao passo que triunfos transformam duelo em briga pela ponta da tabela


Fonte: Globo esporte

Rodada com pedreiras para Grêmio e Inter pode esquentar mais o Gre-Nal
Roger e Argel têm adversários difíceis pela frente nesta quarta-feira (Foto: Arte / GloboEsporte.com)
O imaginário dos gaúchos já começa a projetar polêmicas, mistérios e cenários de mais um Gre-Nal, o de número 410, marcado para o próximo domingo, às 11h, no Beira-Rio. O clima, costumeiro às vésperas de clássicos em Porto Alegre, porém, passa longe de dominar os ambientes de Grêmio e Inter. Até porque Roger e Argel têm preocupações mais urgentes em seus vestiários. Os dois rivais têm duelos encrespados neste meio de semana, que podem servir de combustível para alimentar o fogo da má fase atual ou de um propulsor rumo ao topo da tabela antes do embate.

São duas verdadeiras pedreiras, ambas marcadas para as 19h30 desta quarta-feira, pela 12ª rodada do Brasileirão. O Tricolor recebe o terceiro colocado Santos na Arena. O Colorado vai a Cariacica-ES encarar o Flamengo em ascensão, mesmo após derrota para o Fluminense no clássico carioca. Além dos rivais cascudos, a dupla ainda partilha o momento adverso na temporada, num contraste à tradicional "gangorra Gre-Nal", que, por sinal, é contrariada desde o início do Nacional.

O Inter, atual segundo colocado, convive em meio a três jogos sem vencer, com duas derrotas (Figueirense e Botafogo) e um empate (Coritiba). O Grêmio perdeu as duas últimas partidas (Vitória e Atlético-PR) e saiu do G-4, na quinta colocação. Um triunfo no meio de semana, porém, pode alavancar as equipes na tabela. O cenário de instabilidade beira uma crise com sérias consequências em caso de tropeços contra Fla ou Peixe e no clássico de número 410 (confira os cenários abaixo após a 12ª rodada abaixo).

– Eu vejo o campeonato com a dificuldade de sempre. Se olhar para os três primeiros, perderam (na última rodada). Não é tão fácil jogar contra times de baixo da tabela. Nos primeiros quatro ou cinco jogos, conseguimos um aproveitamento fantástico. Não dá para fazer um panorama ou comparação. Só dia 5 de dezembro é que vamos saber se a derrota vai influenciar ou se a vitória contra o Santos e o São Paulo valeu. O campeonato não está perdido – contemporizou Argel.

– A nossa frustração é em função disso. Entendíamos que os pontos que tínhamos deixado em casa (Vitória), iríamos recuperar fora. E, com as combinações de resultados no jogo seguinte, quem sabe estar na liderança. A partir do momento que não acontece, a frustração é grande. Agora, é reanimar todo mundo e levantar a cabeça – disse Roger.



E pensar que o panorama era bem diferente um mês atrás, ao final da quarta rodada do Brasileirão, quando os eternos rivais partilhavam uma arrancada histórica. Em 29 de maio, Grêmio e Inter, entre seus méritos e defeitos, encerraram o domingo empatados na liderança da tabela, com 10 pontos – o Tricolor levava vantagem no saldo de gols.

De lá para cá, o Colorado até amealhou uma sequência de rodadas na liderança, entre a 7ª e a 8ª, e alternou a ponta com o Grêmio, líder na quarta e na sexta. Mas ambos despencaram após os tropeços do último domingo. O Colorado foi batido por 3 a 2 para o Botafogo no Beira-Rio, e o Tricolor, por 2 a 0 para o Atlético-PR, na Arena da Baixada.

A exemplo da oscilação atual, os resultados da 12ª rodada podem levar Grêmio e Inter a rumos distantes. Comecemos com o Colorado, atual vice-líder. Em caso de vitória, combinada a tropeço do líder Palmeiras diante do Figueirense, a equipe de Argel assume a liderança e chega ao Gre-Nal embalado. Se empatar, o time pode até cair para quarto. Em uma combinação quase impossível, uma derrota é capaz de levar o Inter à sétima colocação.

Do lado gremista, não restam chances de alcançar a liderança, dada a distância de quatro pontos para o Palmeiras. Um triunfo, porém, combinado a empates de Timão e Inter, leva o Grêmio à vice-liderança. Em caso de empate, a equipe pode cair para nono, ao passo que uma derrota, também em uma combinação pouco provável, é capaz de aplicar uma queda à 10ª colocação.

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