Diogo Olivier: o problema do Inter é o mesmo que atrasa o Grêmio

Sem elenco, nem sonhe nos pontos corridos. Quem não sabe? É cláusula pétrea no Brasileirão. Não sou Mãe Diná, mas quando o Grêmio perdeu Geromel, Wallace Reis, Maicon e Bolaños de uma só vez, escrevi: é o maior abacaxi de todos a ser descascado por Roger, pelas implicações na montagem do banco e nas estratégias de jogo.

Já são duas derrotas desde lá. Os reservas são muito menos do que os titulares ou jovens recém lançados: Jaílson, Tilica, Thiery. A janela de transferências está aí. É hora de a direção agir.

Não é diferente no Inter, com o agravante de que Argel tem de lidar com a transição. Saíram medalhões caros, ficaram jovens baratos e promissores da base. São guris. Vão oscilar. Está acontecendo com Andrigo.

É normal. Foi assim com Sasha, até se firmar. Sem Danilo Fernandes, Paulão e Vitinho, diante do Botafogo, o prejuízo foi colossal. O Inter tem a esperança de quem chega: Seijas no lugar de Ferrareis. Ariel, abrindo Sasha e Vitinho. É um alento. Mas a questão é: elenco.

Se os dirigentes sabem, porque não se planejam, na Arena e no Beira-Rio?

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