Foto: Paulo Sérgio / Lancepress
O primeiro tempo do Grêmio contra o Cruzeiro foi difícil. Os mineiros identificaram a importância dos volantes de Roger, marcaram Maicon e Walace de perto e "picotaram" o toque de bola gremista. Até que Maicon aproveitou um momento raro de desatenção do adversário.
O capitão tricolor viu-se com espaço e, ao perceber que a marcação chegava, acionou, com um belo passe, Everton do lado direito. O camisa 11 levantou com precisão e Luan completou de cabeça. O jogo mudou totalmente depois de aberto o placar.
Não foi a primeira vez e não será a última em que Maicon esteve na origem dos melhores movimentos ofensivos do Grêmio. Ainda assim, encontra resistência ferrenha de uma parcela da torcida.
Nesta semana escrevi em meu perfil no Twitter sobre essa insatisfação. Mostrei-me surpreso com as contestações e ponderei que talvez sejam um resultado das más atuações do volante em momentos decisivos da Libertadores. O leitor Victor Lara Gonzalez argumentou que a irritação com Maicon pode ter origem na "falta de atitude" e em suas "explicações durante coletivas".
Achei particularmente interessante a menção à "falta de atitude". Maicon não se encaixa no molde estanque de "camisa 5" que nos acostumamos a louvar. No Grêmio, com seu histórico de jogadores de muita força física nessa posição, sua aceitação tende a ser mais difícil. Quem o critica, porém, esquece que ídolos como Dinho, por exemplo, destacavam-se também pela qualidade técnica quando tinham a bola.
Ter alguma dificuldade na marcação não anula a importância de um volante, especialmente nestes dias em que o passe correto na saída de bola ganhou peso. Maicon é o fiador do bom início das jogadas gremistas. Não é perfeito, longe disso, mas não há, no grupo de jogadores, alguém com características semelhantes. O qualificado Walace, por exemplo, é diferente. Vai à frente, circunda a área, tem movimentação mais agressiva. Não se apresenta como o comandante da saída de bola porque, muitas vezes, está mais envolvido com o fim das tramas ofensivas do que com seu início.
Logo mais, diante do Vitória, o Grêmio faz o primeiro de três jogos sem Maicon. Roger já escolheu Ramiro, volante com passe correto, para substitui-lo, mesmo que Jailson viva excelente momento. Ocorre que o jovem está mais para Walace do que para Maicon, e o técnico gremista sabe que precisa manter no time alguns dos atributos de seu capitão, mesmo que boa parcela da torcida não o aguente mais.
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