Cacalo: "Novos valores surgem da base tricolor"

Confesso que me surpreendi positivamente com a atuação do meio-campista Jaílson no jogo contra a Chapecoense, na última quarta-feira. Trata-se de um jogador de bom porte físico, alto, esguio e dotado de velocidade para exercer a função do meio-campo com muita personalidade. O jovem cometeu um pênalti e, a partir disso, parece que cresceu na partida, não se intimidando e procurando sempre jogar seu bom futebol. Conseguiu, na maioria das vezes, ser um protagonista.

Apresentou uma grande virtude, que é o chute de média e longa distância, tendo inclusive marcado um dos gols gremistas, além de ter desferido um chutão de fora da área que obrigou o goleiro adversário a praticar uma grande defesa.

Assim, Jaílson estreou como um veterano, marcando e chegando à frente, sem se importunar com o pênalti por ele cometido, que desestabilizaria a maioria dos jovens estreantes.

Máximo de produtividade

Pela observação que fiz, somente em uma partida, e pela televisão, onde não se tem a visualização total do campo, fiquei com a impressão de que não se trata de um primeiro volante. Na medida em que tem uma saída rápida e técnica para o ataque, me pareceu mais um segundo volante, com habilidade e chute ao gol adversário. Roger tem sabido trabalhar e aproveitar os meninos. Nesse caso de Jaílson, surge uma nova grande oportunidade para que o técnico tricolor possa preparar o atleta para atingir o seu máximo de produtividade, mesmo que jovem e inexperiente.

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