Foto: Jefferson Botega
Ser gremista não é fácil. Ouço isso várias vezes, nos mais diversos locais, vindo de torcedores de times adversários ou até mesmo de outros gremistas. O que será que caracteriza mais essa afirmação? Ao se pensar sobre os fatores que originam esse pensamento, tenho certeza que as mais diversas lembranças vêm à mente do torcedor do Tricolor, tanto as boas quanto as ruins.
Talvez a dificuldade em ser gremista consista naquele jogo contra um adversário tradicionalmente mais fraco, que não almeja grandes coisas em um campeonato além da permanência na primeira divisão. Porém, esse mesmo time impõe dificuldades tamanhas que fazem o torcedor se perguntar: como é possível meu Tricolor não decidir essa partida de uma vez?
Passam-se noventa minutos e o sentimento da torcida vai de ansiedade à impaciência, passando até mesmo pela incredulidade. Quando tudo parece ter saído dos trilhos, eis que nosso time resolve nos presentear com um gol no minuto final, o qual garante a vitória e a festa dos torcedores, desde os que apoiaram até os que desacreditaram. Essa é a narração do que ocorreu na partida do último domingo contra a Ponte Preta na Arena válida pelo Brasileirão, mas também resume as tantas outras vezes que nosso clube já aprontou essa para nós...
Mas quem sabe esse caso seja algo comum entre todos os times mundo afora. Talvez a dificuldade em ser gremista encontra-se naqueles momentos nos quais o time se encaminha para a manutenção de um bom trabalho com um grupo aparentemente bem montado, mas se depara com algumas baixas que fazem mais falta do que se imaginava. Um exemplo claro disso é o que aconteceu com nosso time na transição de 2015 para 2016.
Com uma terceira colocação (surpreendente para muitos) no Campeonato Brasileiro da temporada passada, a permanência de Roger no comando de uma equipe praticamente sem alteração era motivo de uma expectativa gigantesca sobre um possível sucesso nos desafios do ano. Mas nem o gremista mais desconfiado poderia imaginar que Galhardo e Erazo fariam tanta falta ao time... É claro que as infelicidades nos desempenhos do time no Gauchão e na Libertadores dependeram de outros fatores também, mas por vezes pareceu que torcemos para uma equipe que não conseguiu repor peças à altura de Galhardo e Erazo. Um verdadeiro drama.
Porém, há quem diga que a saga melancólica dos tricolores tem em sua essência a amarga escassez de conquistas expressivas na qual o clube se encontra. O túnel mal iluminado da falta de títulos que o Grêmio vem atravessando atingiu a marca fatídica dos quinze anos. Nesse espaço de tempo, tivemos momentos de falta total de luz, como quando encaramos uma segunda divisão nacional. Até para retomarmos a rota da Série A tivemos que passar pela inesquecível “Batalha do Aflitos”. Para muitos, aquela partida contra o Naútico é o exemplo mais claro de como é sofrido ser gremista.
No fim das contas, tenho que admitir: ser gremista é mesmo muito difícil. Quando estou prestes a não esperar muito mais do meu time, ele vai lá e faz coisas que chamam minha atenção de volta e me enche de expectativas. Entretanto, naquelas decisões nas quais eu e mais milhões de gremistas estamos dispostos a apoiar e acreditar que será a hora de comemorar, acabamos vendo o time cair, por vezes, da forma mais surpreendente e inesperada.
Pode parecer fácil explicar aqui o que torna a vida de um torcedor do Grêmio uma tarefa árdua. Porém, não é tão simples expor o que faz com que, mesmo diante das maiores adversidades, ainda sobreviva aquele sentimento de amor, dedicação e apoio ao escudo que enfeita minha camisa de três cores. Sim, as lembranças que tenho das comemorações infinitas das glórias alcançadas na década de 90 interferem, e muito, no amor que desenvolvi pelo Grêmio. Acredito que esse seja o caso de muitos outros gremistas. E quando ouço que um time não vive só de passado, me defendo afirmando que sei que temos outras muitas conquistas nos aguardando. Isso depende das mais diversas circunstâncias: direção, jogadores, comissão técnica e também dos torcedores. Mas esse desafio contínuo é o que me faz acompanhar o futebol, isso é o que me faz não largar do Grêmio. Mesmo que por vezes seja difícil ser gremista, mais difícil (na verdade, impossível) seria deixar de ser...
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Passam-se noventa minutos e o sentimento da torcida vai de ansiedade à impaciência, passando até mesmo pela incredulidade. Quando tudo parece ter saído dos trilhos, eis que nosso time resolve nos presentear com um gol no minuto final, o qual garante a vitória e a festa dos torcedores, desde os que apoiaram até os que desacreditaram. Essa é a narração do que ocorreu na partida do último domingo contra a Ponte Preta na Arena válida pelo Brasileirão, mas também resume as tantas outras vezes que nosso clube já aprontou essa para nós...
Mas quem sabe esse caso seja algo comum entre todos os times mundo afora. Talvez a dificuldade em ser gremista encontra-se naqueles momentos nos quais o time se encaminha para a manutenção de um bom trabalho com um grupo aparentemente bem montado, mas se depara com algumas baixas que fazem mais falta do que se imaginava. Um exemplo claro disso é o que aconteceu com nosso time na transição de 2015 para 2016.
Com uma terceira colocação (surpreendente para muitos) no Campeonato Brasileiro da temporada passada, a permanência de Roger no comando de uma equipe praticamente sem alteração era motivo de uma expectativa gigantesca sobre um possível sucesso nos desafios do ano. Mas nem o gremista mais desconfiado poderia imaginar que Galhardo e Erazo fariam tanta falta ao time... É claro que as infelicidades nos desempenhos do time no Gauchão e na Libertadores dependeram de outros fatores também, mas por vezes pareceu que torcemos para uma equipe que não conseguiu repor peças à altura de Galhardo e Erazo. Um verdadeiro drama.
Porém, há quem diga que a saga melancólica dos tricolores tem em sua essência a amarga escassez de conquistas expressivas na qual o clube se encontra. O túnel mal iluminado da falta de títulos que o Grêmio vem atravessando atingiu a marca fatídica dos quinze anos. Nesse espaço de tempo, tivemos momentos de falta total de luz, como quando encaramos uma segunda divisão nacional. Até para retomarmos a rota da Série A tivemos que passar pela inesquecível “Batalha do Aflitos”. Para muitos, aquela partida contra o Naútico é o exemplo mais claro de como é sofrido ser gremista.
No fim das contas, tenho que admitir: ser gremista é mesmo muito difícil. Quando estou prestes a não esperar muito mais do meu time, ele vai lá e faz coisas que chamam minha atenção de volta e me enche de expectativas. Entretanto, naquelas decisões nas quais eu e mais milhões de gremistas estamos dispostos a apoiar e acreditar que será a hora de comemorar, acabamos vendo o time cair, por vezes, da forma mais surpreendente e inesperada.
Pode parecer fácil explicar aqui o que torna a vida de um torcedor do Grêmio uma tarefa árdua. Porém, não é tão simples expor o que faz com que, mesmo diante das maiores adversidades, ainda sobreviva aquele sentimento de amor, dedicação e apoio ao escudo que enfeita minha camisa de três cores. Sim, as lembranças que tenho das comemorações infinitas das glórias alcançadas na década de 90 interferem, e muito, no amor que desenvolvi pelo Grêmio. Acredito que esse seja o caso de muitos outros gremistas. E quando ouço que um time não vive só de passado, me defendo afirmando que sei que temos outras muitas conquistas nos aguardando. Isso depende das mais diversas circunstâncias: direção, jogadores, comissão técnica e também dos torcedores. Mas esse desafio contínuo é o que me faz acompanhar o futebol, isso é o que me faz não largar do Grêmio. Mesmo que por vezes seja difícil ser gremista, mais difícil (na verdade, impossível) seria deixar de ser...
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Comentários
Comentários (2)
direção já afirmou que Marcelo fica
eu só queria sabe porque o grêmio esta fazendo isso com Marcelo grohe ele ta tao motivado em encerrar a carrera no grêmio e agora o grêmio quer negocia ele e traze o Cássio porque???
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