'Brigas' internas deixam cartolas em dúvida sobre futuro da Primeira Liga


Fonte: ESPN

Brigas internas deixam cartolas em dúvida sobre futuro da Primeira Liga
MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Fim de sua edição de estreia nesta quarta-feira, com o título do Fluminense, em Juiz de Fora-MG, agora cabe à Primeira Liga pensar em 2017. Mais do que isso, pôr fim também a suas rusgas internas. Mesmo tendo feito reuniões de planejamento nas últimas semanas, ainda é necessário superar divergências entre seus membros para deixar, enfim, mais claro o seu objetivo.

A exemplo do que aconteceu no episódio que resultou na saída do ex-atleticano Alexandre Kalil do cargo de CEO, existem 'ruídos' a serem resolvidos na entidade.

Gera desconforto, por exemplo, a presença de Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da federação catarinense, em seus encontros. A despeito de ter colaborado em um momento inicial de ruptura com a CBF, o seu papel não é claro para todos.

Ele é descrito internamente como um "agente político".

Ainda assim, sem qualquer apoio dos integrantes da Primeira Liga em uma eventual candidatura na confederação. "É pior do que Coronel Nunes", diz um deles.

Outra discussão fica por conta do crescimento do campeonato.

Conforme mostrado anteriormente pelo ESPN.com.br, existe o desejo de aumento de cinco para sete datas no ano que vem, salto para 16 participantes e ainda uma receita estimada que chegue até a R$ 100 milhões para ser dividida entre todos em modelo a ser definido em assembleia geral na segunda-feira que vem, no Rio de Janeiro.

Foram apenas R$ 5 milhões e três parceiros comerciais em sua primeira temporada.

No trabalho para atrair outros times, o seu presidente, Gilvan de Pinho Tavares, do Cruzeiro, sinalizou com a vinda dos paulistas e cogita a entrada do São Paulo. Mario Celso Petraglia, representante do Atlético-PR, é contra.

Ele prega que o foco deveria ser enfraquecer os vizinhos, donos do campeonato local de maior faturamento do país e que, até aqui, não manifestaram publicamente interesse em aderir à entidade.

A princípio, pelo menos um novo clube deve entrar a partir de 2017: o Botafogo, que tem excelente relação com o Fluminense, está em pauta.

A cobrança hoje é para que cartolas cedam mais em assuntos como cotas de TV (Flamengo quer maior fatia para audiência), calendário (Inter defende o Gaúchão como prioridade) e CBF (Atlético-PR briga por ruptura total) em nome da harmonia.

"Acho que ela (Primeira Liga) deu um primeiro passo de sucesso. Ela precisa crescer e decidir o que ela quer. Eu, como membro participante, ainda não consigo fazer essa leitura claramente. Vai precisar de alguns dirigentes envolvidos que eles pensem um pouco mais no coletivo e menos no individual. Por enquanto, ainda tenho minhas dúvidas", analisa Peter Siemsen, presidente do Flu, em entrevista ao programa Cartão Verde, da TV Cultura.

"Pela experiência que tenho vivido lá (na Primeira Liga), acredito que temos que se unir muito mais, encontrar caminhos comuns de uma forma melhor. Acho que ainda está em prova (o campeonato)", completa.

Como forma de contribuir nesse sentido, foi fechado acordo para que suas decisões sejam aprovadas somente em consenso e trabalhadas dentro de comissões em áreas distintas.

A entidade é formada atualmente por 15 times: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamengo, Inter, Joinville, Grêmio e Paraná.

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