Grêmio foge de Nacional-COL, Pumas e Galo, mas ainda vislumbra 9 times

Ainda que um trio argentino de peso (Boca Juniors, River Plate e Rosario Central) esteja à frente das principais projeções do Grêmio para as oitavas de final da Libertadores, outros seis clubes, de alguma forma, podem aparecer no caminho do clube gaúcho. Tudo vai depender dos jogos restantes da primeira fase, válidos pelos grupos 1, 3 e 8, nestas quarta e quinta-feira.

– Nosso time foi posto à prova estando neste grupo por várias motivações, como adversários fortes, viagens longas, altitude, ex-campeões desta competição. A gente se fortalece para a próxima fase, mesmo enfrentando adversários que ficaram em primeiro. Mas fomos muito bem testados nesta etapa classificatória – avaliou o técnico Roger.

Nesta quarta, pela chave 3, o Boca recebe o eliminado Deportivo Cali na Bombonera, e o Racing decide a vaga contra o Bolívar, na Bolívia. Em Buenos Aires, a tendência é que os donos da casa vençam os colombianos. Mas na altitude de La Paz tudo pode acontecer. Portanto, Boca e Racing podem ficar em primeiro e enfrentar o Grêmio. O Bolívar somente se classifica em 2º.

Também nesta noite, o Corinthians decide sua posição no Grupo 8. Deve vencer o Cobresal, em São Paulo, e ficar com a primeira colocação, sendo assim postulante a adversário gremista. No Paraguai, Cerro Porteño e Santa Fe travam duelo direto por um lugar entre os 16 melhores. Caso o Timão tropece em casa, paraguaios ou colombianos podem ser campeões da chave. No entanto, suas pontuações seriam baixas para bater de frente com o Grêmio, que deve ser um dos melhores segundos – Santa Fe chega, no máximo a 11 pontos, e Cerro Porteño, a 10.



Na quinta-feira, será decidida a chave do São Paulo. Além do tricolor paulista, River Plate e The Strongest podem cruzar o caminho do Grêmio. Mas também depende de uma combinação improvável de resultados, com derrota dos argentinos para o eliminado Trujillanos no Monumental de Nuñez. É possível que o resultado de The Strongest x São Paulo, na altitude boliviana, decrete o adversário do Tricolor gaúcho. Neste caso, River ou Rosario Central.

Roger Machado pode duelar ainda com dois adversários de outros grupos. O Toluca, líder da própria chave tricolor, não está descartado – porém, a combinação de resultados é ainda mais improvável. Situação inversamente proporcional ao Rosario Central, vencedor do grupo do Palmeiras, com 11 pontos. O time argentino tem grandes chances de ser um dos piores primeiros colocados, enquanto os gremistas devem ficar entre os melhores segundos.

O certo é que, na pior das hipóteses, os gaúchos ficam com a 12ª colocação geral. Por enquanto, têm a melhor segunda posição e só podem ser ultrapassados por São Paulo, Racing e Santa Fe. Com isso, já fugiu de duelos com Nacional-COL e Pumas, já garantidos em primeiro e segundo, e Atlético-MG, que ficará em terceiro ou quarto. Do quinto ao oitavo, qualquer um pode enfrentar o Grêmio.

– Não tem como fugir de um grande adversário pela segunda colocação que tivemos no grupo. Temos que estar preparados para quem quer que seja. Não temos que escolher. Vamos ver o que os jogos de amanhã (quarta) e quinta nos reservam – comentou o goleiro Marcelo Grohe.

Com pouco tempo para descansar, o Tricolor enfrenta o Juventude já na quinta-feira, em Caxias do Sul, pelo primeiro jogo da semifinal do Gauchão. No próximo domingo, ocorre a partida da volta, em Porto Alegre.


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