"Reclamação em hora ruim"


Fonte: Diário gaúcho

Reclamação em hora ruim
Corria o ano da graça de 1995, e que ano! O Grêmio jogava pela Libertadores na cidade de Quito, no Equador, casualmente o mesmo local que vai atuar na quarta-feira próxima, e contra o mesmo adversário, no caso o El Nacional, daquela cidade. Era uma fase intermediária da competição continental, mas não um jogo decisivo, literalmente falando, mesmo que fosse muito importante.

Para que o Tricolor tivesse algum prejuízo, além da altitude, o jogo foi marcado para iniciar ao meio-dia, com uma temperatura escaldante. Foi um duelo duríssimo, mas a equipe gremista, além de ter muita qualidade, era experiente.

Já pela metade da segunda etapa, vencíamos por 1 a 0, gol do lateral-direito Arce, cobrando falta. O adversário tentava empatar, e a arbitragem era caseira. Assim, as dificuldades aumentavam. Estava eu no banco de reservas.

Aos 45 minutos do segundo tempo, não resisti e fui para a beira do gramado, fazendo gestos e pedindo o final da partida.

Moral da história

Estava tão absorto no pleito de final do jogo que nem percebi que o árbitro veio em minha direção e me expulsou do banco, ao mesmo tempo em que marcava um pênalti a favor do Grêmio. Cobrando, Arce marcou o segundo gol. Moral da história, se o árbitro tivesse atendido meus pedidos, não teríamos feito o segundo gol.

Futebol é curioso mesmo. Ao final da competição, o Grêmio sagrou-se bicampeão da América.

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