Leonardo Oliveira: modelo de jogo gremista não combina com centroavante

O time que pisa nesta quarta-feira na Arena para buscar vaga na semifinal do Gauchão será o que correrá na altitude de Quito na decisão do dia 13. Roger azeitará a máquina com Bobô de centroavante. Luan vai para o lado esquerdo, como já havia ido quando Bolaños ingressou no time contra a mesma LDU e no Gre-Nal.
Não me agrada a formação com Bobô no time. Embora ele esteja fazendo gols com certa regularidade – e é isso que se exige de um centroavante. Prefiro o Grêmio agudo pelos lados, com a velocidade de Everton ou Pedro Rocha pela esquerda, e Luan solto do meio para a frente, para criar e desequilibrar.

Não vejo em Bobô essa capacidade de se movimentar, de dar alternativas. Mas Roger deve estar pensando mais longe, já em Quito. Ensaia o Grêmio da Libertadores contra um Brasil-Pel que virá fechado – e Rogério Zimmermann é mestre em montar equipes sólidas, retrancadas.

Na Arena, Bobô será a alternativa para cavar espaços numa defesa congestionada. No Equador, será dele a função de segurar a bola no ataque, prender os zagueiros e esperar que o time saia de trás sem perder o fôlego na altitude. A noite será de Gauchão, mas com o olho espichado para o Equador.

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