"Se dependesse de nós, jogaríamos sempre no campo do adversário", diz Zimmermann

Quando for a campo esta noite, às 19h30min, o Brasil-Pel buscará reprisar o que fez há pouco mais de um ano. Em fevereiro de 2015, também pelo Gauchão, a equipe conseguiu vencer o Grêmio em plena Arena. O resultado não é esquecido pelos torcedores xavantes. Mas a ideia, esta noite, é alcançar um feito ainda maior: eliminar o favorito na fase quartas de final. As informações são da Zero Hora.

Para alcançar a vaga na semifinal, o técnico Rogério Zimmermann não promete um time atacando o Grêmio durante 90 minutos. Por conta da diferença técnica, reconhece que o contra-ataque pode acabar sendo um recurso para o confronto. Mas garante: o espaço que for oferecido pelo dono da casa será aproveitado.

O Brasil adotará o contra-ataque como estratégia principal para o jogo?
Se dependesse de nós jogaríamos sempre no campo do adversário. Mas, até pela diferença técnica, eles tendem a atacar mais. Não é por opção, é porque normalmente acontece isso com equipes com essa força.

Você não terá o Marcos Paraná, autor de um golaço contra o Inter. Muda o jeito de o time jogar?
Contra o Inter, tínhamos Ramon e Paraná, agora a tendência é ter um jogador mais de referência. Mas já jogamos assim, não será uma novidade para a gente.

Após o jogo com o Inter foram feitas críticas ao preparo físico do time.
Naqueles 15, 20 minutos finais, vimos que não dava mais. Para quem olha parece que o time parou, mas o jogo tinha acabado, e tínhamos um jogo importante no fim de semana.

O Grêmio tem desfalques nas duas laterais, isso pode ajudar o Brasil-Pel?
A parte de trás é mais fácil solucionar. A questão é que na frente eles têm muitas opções de qualidade. Às vezes, na defesa você improvisa e dá certo. Mas a preocupação é que o Grêmio tem velocidade, opções para entrar no decorrer do jogo.

Preocupa a campanha do Brasil-Pel até agora?
Não. O que me deixa tranquilo é o nível de atuação, que por vezes foi até melhor do que no ano passado. Nunca tivemos problema técnico, sempre tivemos uma média. Mas desta vez nossa média não foi suficiente para ir como no ano passado. Por isso futebol é um jogo.

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