Jogo "de tanque cheio" vale permanência no Gauchão para Grêmio e Brasil de Pelotas

A palavra "decisão" foi pronunciada em todos os momentos nos quais se falou do enfrentamentamento contra o Brasil de Pelotas por parte dos profissionais e dirigentes do Grêmio. Há quase uma proibição de se projetar a partida contra a LDU pela Libertadores na semana que vem, antes que se defina a quarta-de-final desta quarta-feira (6) na Arena.

Na semana passada ainda, o técnico Roger dizia que para este jogo iria de "tanque cheio", garantindo usar todos os titulares disponíveis e evitando qualquer tipo de teste visando o compromisso futuro no Equador.

Em campo estará o desafio de permanecer na disputa do título gaúcho num jogo só é que, empatado, será definido nos pênaltis. Roger lembra que no ano passado quase eliminou o Grêmio nesta fase treinando o Novo Hamburgo:

"É muita pressão. Para quem vem como desafiante a ideia é buscar uma vantagem é contar com a passo atrapalhando o dono da casa. Por isto peço o apoio do torcedor. É muito importante que ele não crie uma situação de pressão ainda maior"
Para a torcida, o recado do técnico foi dado. Para os jogadores, o último treino foi de muita cobrança. "Eles me chamam de chato, pois a cada coisa boa, eu vejo uns cinco defeitos para serem corrigidos", brinca o técnico , salientando que a sexta-feira foi de puxões de orelha.

Sem Ramiro, vitimado por caxumba, Wallace Oliveira assume a lateral-direita. Do outro lado, uma lesão muscular tira Marcelo Oliveira e antecipa a entrada de Marcelo Hermes, que já seria o titular na Libertadores.

Do meio para a frente a questão é técnica. O "tanque cheio" preconizado por Roger deveria incluir Giuliano e Luan como absolutos na equipe principal, mas a recente volta dos dois depois de problemas médicos pode determinar uma condição inferior na questão física e o banco de reservas não seria nenhum absurdo em se pensar.

Já Bobô vem se afirmando e mesmo com Pedro Rocha em boas condições, tende a ser mantido. O treinador fechou apenas poucos minutos da preparação, basicamente trabalhos de bola parada e posicionamento defensivo, mas criou o mistério que sempre envolve jogos importantes:

"Temos que respeitar muito o Brasil, a começar pelo seu treinador e um trabalho que já está consolidado", prega o comandante gremista, reconhecendo a capacidade do time de Rogerio Zimermann. E arremata, dando uma receita o para evitar sofrimento: "É jogo para definir. Não se pode perder chances" .

Nisto ele faz coro a seu capitão Maicon, que garantiu: "Em casa a gente tem que ganhar, agora é a hora da verdade".

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