Roger tem várias dúvidas para formar o time do Grêmio
Foto: Lauro Alves / Agência RBS / Agência RBS
No Grêmio, o que era convicção no ano passado começa a ser questionado em 2016. Neste momento, pelo menos quatro posições estão em aberto na equipe de Roger Machado. A disputa que provoca debate mais acalorado localiza-se no meio, entre o veterano Douglas e o garoto Lincoln, que, ontem, disse preferir atuar como meia centralizado.
— Na maioria dos jogos, entro no lugar dele pela semelhança no aspecto tático — explica o guri, que marcou gols contra Novo Hamburgo, San Lorenzo e Ypiranga.
Improvisado com sucesso como lateral direito, o volante Ramiro vira ameaça para Wallace Oliveira e Wesley, os candidatos naturais a uma vaga na posição. Na lateral esquerda, brigam pelo mesmo espaço Marcelo Oliveira e Marcelo Hermes. Em crise técnica, Giuliano vê crescer a concorrência com Pedro Rocha.
Tudo precisará estar definido até 13 de abril, data da partida contra a LDU, na altitude de 2,8 mil metros de Quito, que poderá encaminhar a classificação às oitavas de final da Libertadores. Veja os confrontos por posição no time.
Wallace Oliveira x Ramiro
Ramiro não é solução para a lateral direita do Grêmio. A avaliação é de Valdir Espinosa, que vestiu a camisa 2 do clube nas décadas de 60 e 70 e, como treinador, foi campeão da Libertadores e mundial. Em sua avaliação, Ramiro cumpre apenas a função de marcador.
— Do meio para a frente, é uma incógnita — diz Espinosa, que também desaprovou o desempenho de Wesley e vê em Wallace Oliveira a melhor escolha para a posição.
O treinador cita dois exemplos contrários, em que ex-laterais foram muito bem como volantes. O primeiro caso é Júnior, ex-Flamengo. O outro, o paraguaio Arce.
— Comigo, ele foi muito bem como volante no Cerro Porteño-PAR. No Grêmio, consagrou-se como lateral direito — lembra Espinosa.
Marcelo Oliveira x Marcelo Hermes
O atual titular Marcelo Oliveira leva vantagem na disputa pelo lado esquerdo do Grêmio. Esta é a avaliação de Wendell, lateral que se destacou na Arena entre 2013 e 2014 e logo foi vendido ao Bayern Leverkusen, da Alemanha.
Titular da seleção olímpica, atendeu ZH antes do treino de ontem no Espírito Santo, onde jogará amistoso contra a Nigéria amanhã, para comentar a disputa de posição no time de Roger Machado.
— O Marcelo Oliveira tem mais sequência, está jogando mais. Mas o Hermes é um grande jogador, formado e identificado com o Grêmio. Está sendo preparado para o futuro — opina Wendell.
O garoto de 22 anos, que ainda é lembrado com saudade na Arena por seus dribles e arrancadas, entende que a lateral é uma função para ser cumprida com ousadia. Neste quadro, Oliveira tem mais presença no ataque, enquanto Hermes é mais afeito às tarefas defensivas.
— Prefiro os laterais mais ofensivos. Quanto mais agudo, melhor — analisa.
Douglas x Lincoln
Meia do Grêmio na década de 1970, Iúra vê Roger Machado diante de uma decisão muito difícil de ser tomada. E não descarta uma saída salomônica, em que tanto Lincoln quanto Douglas saiam beneficiados. Nesse caso, Lincoln, que ele define mais como atacante do que armador, atuaria pelo lado esquerdo, cumprindo a função de Everton. E Douglas permaneceria na equipe.
— Acho que Lincoln não é meia, por vezes força demais a queda. Poderia atuar mais na frente, o que aumentaria sua chance de fazer gol — analisa Iúra.
Ao mesmo tempo em que comemora o surgimento de um novo talento da base, o autor do gol mais rápido da história dos Gre-Nais Entende que, por ser jovem, Lincoln talvez possa enfrentar dificuldade no jogo contra a LDU, em Quito.
— O menino é iluminado, fazedor de gols. Um cara desses tem que jogar. Mas, por outro lado, se Roger o coloca e ele fracassa? — questiona Iúra.
Giuliano x Pedro Rocha
Descontado pelas dores de uma fascite plantar, Giuliano teve queda de rendimento nos últimos jogos do Grêmio. Ao mesmo tempo, Pedro Rocha teve boas atuações, como contra o Ypiranga, colocando uma dúvida na cabeça de Roger. Para Paulo Isidoro, ex-meia campeão brasileiro em 1981, a disputa é equilibrada. E destaca as virtudes que cada um exibe para buscar a titularidade.
— Eles se encaixam muito bem no esquema que o Grêmio joga, a diferença entre eles é pequena. O Pedro joga com mais velocidade e Giuliano é mais cadenciado — entende Isidoro.
O ex-meia gremista, que hoje coordena um projeto social em Confins, Minas Gerais, vê similaridade entre os grupos de Grêmio e Atlético-MG. Em seu entendimento, a escolha entre Giuliano ou Pedro Rocha depende do adversário.
— Varia conforme a estratégia e a necessidade de cada partida — completa.
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Foto: Lauro Alves / Agência RBS / Agência RBS
No Grêmio, o que era convicção no ano passado começa a ser questionado em 2016. Neste momento, pelo menos quatro posições estão em aberto na equipe de Roger Machado. A disputa que provoca debate mais acalorado localiza-se no meio, entre o veterano Douglas e o garoto Lincoln, que, ontem, disse preferir atuar como meia centralizado.
— Na maioria dos jogos, entro no lugar dele pela semelhança no aspecto tático — explica o guri, que marcou gols contra Novo Hamburgo, San Lorenzo e Ypiranga.
Improvisado com sucesso como lateral direito, o volante Ramiro vira ameaça para Wallace Oliveira e Wesley, os candidatos naturais a uma vaga na posição. Na lateral esquerda, brigam pelo mesmo espaço Marcelo Oliveira e Marcelo Hermes. Em crise técnica, Giuliano vê crescer a concorrência com Pedro Rocha.
Tudo precisará estar definido até 13 de abril, data da partida contra a LDU, na altitude de 2,8 mil metros de Quito, que poderá encaminhar a classificação às oitavas de final da Libertadores. Veja os confrontos por posição no time.
Wallace Oliveira x Ramiro
Ramiro não é solução para a lateral direita do Grêmio. A avaliação é de Valdir Espinosa, que vestiu a camisa 2 do clube nas décadas de 60 e 70 e, como treinador, foi campeão da Libertadores e mundial. Em sua avaliação, Ramiro cumpre apenas a função de marcador.
— Do meio para a frente, é uma incógnita — diz Espinosa, que também desaprovou o desempenho de Wesley e vê em Wallace Oliveira a melhor escolha para a posição.
O treinador cita dois exemplos contrários, em que ex-laterais foram muito bem como volantes. O primeiro caso é Júnior, ex-Flamengo. O outro, o paraguaio Arce.
— Comigo, ele foi muito bem como volante no Cerro Porteño-PAR. No Grêmio, consagrou-se como lateral direito — lembra Espinosa.
Marcelo Oliveira x Marcelo Hermes
O atual titular Marcelo Oliveira leva vantagem na disputa pelo lado esquerdo do Grêmio. Esta é a avaliação de Wendell, lateral que se destacou na Arena entre 2013 e 2014 e logo foi vendido ao Bayern Leverkusen, da Alemanha.
Titular da seleção olímpica, atendeu ZH antes do treino de ontem no Espírito Santo, onde jogará amistoso contra a Nigéria amanhã, para comentar a disputa de posição no time de Roger Machado.
— O Marcelo Oliveira tem mais sequência, está jogando mais. Mas o Hermes é um grande jogador, formado e identificado com o Grêmio. Está sendo preparado para o futuro — opina Wendell.
O garoto de 22 anos, que ainda é lembrado com saudade na Arena por seus dribles e arrancadas, entende que a lateral é uma função para ser cumprida com ousadia. Neste quadro, Oliveira tem mais presença no ataque, enquanto Hermes é mais afeito às tarefas defensivas.
— Prefiro os laterais mais ofensivos. Quanto mais agudo, melhor — analisa.
Douglas x Lincoln
Meia do Grêmio na década de 1970, Iúra vê Roger Machado diante de uma decisão muito difícil de ser tomada. E não descarta uma saída salomônica, em que tanto Lincoln quanto Douglas saiam beneficiados. Nesse caso, Lincoln, que ele define mais como atacante do que armador, atuaria pelo lado esquerdo, cumprindo a função de Everton. E Douglas permaneceria na equipe.
— Acho que Lincoln não é meia, por vezes força demais a queda. Poderia atuar mais na frente, o que aumentaria sua chance de fazer gol — analisa Iúra.
Ao mesmo tempo em que comemora o surgimento de um novo talento da base, o autor do gol mais rápido da história dos Gre-Nais Entende que, por ser jovem, Lincoln talvez possa enfrentar dificuldade no jogo contra a LDU, em Quito.
— O menino é iluminado, fazedor de gols. Um cara desses tem que jogar. Mas, por outro lado, se Roger o coloca e ele fracassa? — questiona Iúra.
Giuliano x Pedro Rocha
Descontado pelas dores de uma fascite plantar, Giuliano teve queda de rendimento nos últimos jogos do Grêmio. Ao mesmo tempo, Pedro Rocha teve boas atuações, como contra o Ypiranga, colocando uma dúvida na cabeça de Roger. Para Paulo Isidoro, ex-meia campeão brasileiro em 1981, a disputa é equilibrada. E destaca as virtudes que cada um exibe para buscar a titularidade.
— Eles se encaixam muito bem no esquema que o Grêmio joga, a diferença entre eles é pequena. O Pedro joga com mais velocidade e Giuliano é mais cadenciado — entende Isidoro.
O ex-meia gremista, que hoje coordena um projeto social em Confins, Minas Gerais, vê similaridade entre os grupos de Grêmio e Atlético-MG. Em seu entendimento, a escolha entre Giuliano ou Pedro Rocha depende do adversário.
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